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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Congonhas do Campo
Casa de Pedra
Eng. Caetano Lopes
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Central do Brasil (1938-1975)
RFFSA (1975-1996)
MRS (1996-2008)
CASA DE PEDRA
Município de Congonhas do Campo, MG
Linha do Paraopeba - km 492,730 (1928)   MG-3830
Altitude: 863 m   Inauguração: 10.08.1938
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
HISTORICO DA LINHA: A linha do Paraopeba, assim chamada porque durante boa parte de sua extensão acompanha o rio do mesmo nome, foi construída em bitola larga, provavelmente para aliviar o tráfego de trens entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte que até sua abertura tinha de passar pela zona de mineração da Linha do Centro, até General Carneiro, onde saía a linha para a capital mineira. Além disso, até então havia baldeação para bitola métrica em Burnier, o que dificultava as operações principalmente dos trens de passageiros entre as duas capitais. A linha do Paraopeba, saindo da estação de Joaquim Murtinho, foi aberta até a estação de João Ribeiro em 1914 e até Belo Horizonte em 1917. Dali a General Carneiro foi mantida a bitola de métrica no trecho já existente. Com isso se estabelecia a ligação direta sem baldeações entre o Rio e Belo Horizonte. O trem de passageiros trafegou por ali até 1979, quando, depois de uma ou duas tentativas rápidas de reativação, foi extinto. O movimento de cargueiros continua intenso até hoje, com a concessionária MRS, até a estação do Barreiro, próxima a BH, e depois com a FCA até General Carneiro, agora sim com bitola mista, métrica e larga.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Casa de Pedra foi aberta em 1938.

Já foi demolida há anos.

"Estive na Casa de pedra esta tarde, 'caçando' as novas locomotivas C38Mi da MRS. Nas fotos abaixo, pode-se ver, na foto da locomotiva, à direita dela, a plataforma com os arbustos trigêmeos onde era a casa da antiga estação. Ele não se lembra de quando ocorreu a demolição, comentou apenas que foi tudo 'rapinado'. Na outra foto vemos o piso da estação, em ladrilhos hidráulicos, peças provavelmente produzidas na primeira metade do século 20, artesanalmente. O prédio ao fundo foi construído pela RFFSA e a MRS o ocupa hoje, para controle do tráfego no carregamento de minério de ferro da CSN" (Gutierrez L. Coelho, 26/11/2006).

A grosso modo, existe hoje um prédio ali, construído pela RFFSA, mas o original foi para o chão mesmo.


ACIMA: Foi-se a casa da estação; ficaram os belos pisos hidráulicos e seus desenhos, retrato de um passado característico (Foto Gutierrez L. Coelho em 2007).

(Fontes: Gutierrez L. Coelho; Manoel Monachesi; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
     

A estação, ainda de pé, em 1982. Foto Manoel Monachesi

A antiga estação ficava no local das três pequenas árvores, à direita. Foto Gutierrez L. Coelho em 26/11/2006.
 
 
     
Atualização: 02.10.2019
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.