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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Pompeu
Mestre Caetano
Valporto de Sá
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Central do Brasil (1908-1975)
RFFSA (1975-1992)
MESTRE CAETANO
Município de Sabará, MG
Ramal de Nova Era - km 592,156 (1928)   MG-0147
  Inauguração: 07.12.1908
Uso atual: em ruínas   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de São José da Lagoa foi construído por uma tal Companhia Estrada de Ferro Espirito Santo a Minas, que em 1908 se chamava "Estrada de Ferro Sabará a Santa Bárbara". A Central não menciona a encampação em seus relatórios, fato ocorrido algum tempo depois, quando o ramal passou a ser chamado de Ramal de Santa Bárbara e depois de Ramal de Nova Era, seu ponto final mas também ponto de ligação com a E. F. Vitória a Minas, a partir de 1936. A EFVM começou a circular no ramal já nos anos 40, surgindo daí as intrigas entre as duas empresas quanto à questão dos limites de operação de cada uma. Nos anos 1980 a CVRD, dona da EFVM, iniciou planos para construir uma linha inteiramente nova entre Costa Lacerda e Sabará. Em 1982 iniciaram-se as obras de construção da primeira etapa desta variante, que, em 1988, foi inaugurada, fazendo o trecho de Sabará a Henrique Fleiuss da antiga Central ser totalmente erradicado pela RFFSA. No início dos anos 1990, a CVRD iniciou a segunda fase da construção da variante, entre o Pátio 6 (Henrique Fleiuss) e Costa Lacerda, aberta em 1996. O que assegurou definitivamente a preservação da linha nesse segundo trecho foi a iniciativa de preservá-lo para fins turísticos. MAIS INFORMAÇÕES
 
A ESTAÇÃO: Segundo Max Vasconcellos, a estação de Mestre Caetano foi inaugurada em 1908 com o nome de Cuiabá. Em 1928, ainda com o nome original, teve os seguintes comentários do viajante Max Vasconcellos: "A estação serve ao arraial do mesmo nome, que fica à direita. Aí está localizada a fábrica de destilação pertencente à Companhia Morro Velho. Uma companhia alemã mantém nos arredores vasta plantação de cedro para a produção de óleo". O prédio da antiga estação está hoje em ruínas. O mato toma conta de tudo em volta e das próprias ruínas.
(Fontes: Pedro P. Resende; Gutierrez L. Coelho; Carlos Latuff, 2009; Edernilton --; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação, 1928; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
     

A estação em 1992. Foto Edernilton, de Nova Granja, MG

A estação, final dos anos 1990, já sem trilhos. Acervo Pedro P. Resende

A estação em 2004. Foto Gutierrez L. Coelho

A estação em 2004. Foto Gutierrez L. Coelho

Ruínas da estação em 8/2009. Foto Carlos Latuff
 
     
Atualização: 11.08.2009
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.