|
|
E.
F. Central do Brasil - Linha Auxiliar (1903-1965)
E. F. Leopoldina (1965-1975)
RFFSA (1975-1997) |
GENERAL
ZENÓBIO
(antiga PAU GRANDE) Município
de Pati do Alferes, RJ |
Linha Auxiliar
- km 133,572 (1928) |
|
RJ-1304 |
Altitude: - |
|
Inauguração: 30.06.1903 |
Uso atual: demolida |
|
com
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: anos 1940 |
|
HISTORICO
DA LINHA: A chamada
E. F. Melhoramentos foi construída a partir de
1892. Em 1895 foi aberta a linha entre a estação de Mangueira e a da atual Honorio Gurgel. Em março de 1898 foi entregue o trecho até Paraíba do Sul. Até Três Rios foi logo em seguida e em 1911 alcançou Porto Novo do Cunha, anexando o ramal deste nome, que teve a bitola reduzida para métrica, a mesma da Auxiliar. O traçado da serra,
construído em livre aderência e com poucos túneis, foi projetado por
Paulo de Frontin, um dos incorporadores da estrada. Em 1903, a E.
F. Melhoramentos já havia sido incorporada à E. F. Central do Brasil e passou
a se chamar Linha Auxiliar.
No final dos anos 1950, este antigo ramal foi incorporado à E. F.
Leopoldina. A linha, entre o início e a estação de Japeri,
onde se encontra com a Linha do Centro pela primeira vez, transformou-se
em linha de trens de subúrbios, que operam até hoje; da mesma forma,
a linha se confunde com a Linha do Centro entre as estações de Paraíba
do Sul e Três Rios, onde, devido à diferença de bitolas entre as duas
redes, existe bitola mista. A linha da Auxiliar teve o traçado alterado nos
anos 1970 quando boa parte dela foi usada para a linha cargueira Japeri-Arará,
entre Costa Barros e Japeri, ativa até hoje, bem como para
trens metropolitanos entre o Centro e Costa Barros. Entre Japeri e
Três Rios, entretanto, a linha está abandonada já desde
1996. |
|
A ESTAÇÃO: A parada de Pau Grande foi inaugurada em 1903, cf. o Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil (1960), em terras do Visconde de Ubá. Em 1928 essa fazenda era propriedade
da ferrovia.
Não há menções desta parada nem por Max Vasconcelos (1928) nem nos horários dos trens de 1895, 1898, 1903 e 1908 da Melhoramentos/Auxiliar.
Mais tarde (anos 1940?), seu nome foi alterado para General
Zenóbio.
"A parada hoje faz divisa com o Campo de Instrução
D. Pedro II, pertencente ao 32º BI de Petrópolis e foi construída
na década de 1940 para atender à Coudelaria de Avelar,
chamada de Remonta, servia para embarque e desembarque de cavalos
para os quartéis do Rio de Janeiro (na foto ainda pode ser
visto o embarcador feito de trilhos). Nela existia uma rampa para
embarque de animais, para o embarque e desembarque de cavalos do Exército.
Essas coudelarias destinavam-se à criação de cavalos.
Hoje
estão extintas. No caso da de Avelar, foi extinta em 1974,
nesta época, meu pai que era ex-combatente da 2ª Guerra Mundial morava
nesta unidade militar e eu um dos últimos soldados desta Coudelaria. Fui criado em General
Zenóbio; ali existe uma unidade do Exército onde meu pai era militar"
(Roberto Graciani, Belo Horizonte, MG, 2004).
A parada General Zenóbio era igual à de Mestre
Xisto, mas infelizmente não foi conservada, restando em 2004 apenas
a placa com o nome quase ilegível.
(Fontes: Roberto Graciani; Max Vasconcellos,
Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Guia Geral das
Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
|
|
|
|
A parada, em 01/2004. Foto Roberto Graciani |
A parada, em 01/2004. Foto Roberto Graciani |
|
|
|
|
|
Atualização:
07.11.2022
|
|