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Indice de estações
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Bento Ribeiro
Marechal Hermes
Deodoro
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CLIQUE SOBRE O MAPA ACIMA PARA VER AS LINHAS NO MUNICÍPIO
DO RIO DE JANEIRO POR VOLTA DE 1955
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Central do
Brasil (1913-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervia (1997-) |
MARECHAL
HERMES
Município de Rio de Janeiro, RJ |
Linha do Centro - km 20,502 (1928) |
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RJ-1509 |
Altitude: 16 m |
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Inauguração: 01.05.1913 |
Uso atual: estação da Supervia |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1912 |
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HISTORICO DA LINHA: Primeira
linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889
passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de
todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação
Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando
Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais,
atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco
e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura
Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram
Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída
foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro
lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro
acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto
foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando
o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final
se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até
Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste
Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam
os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo
Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os
respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém,
havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro
Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio.
Entre Japeri e Barra do Piraí havia o "Barrinha", até 1996,
e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul os trens de passageiros
sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia.
Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação de Marechal
Hermes foi inaugurada em 1913. Na época,
a estação recebeu o nome do então Presidente
da República, Marechal Hermes da Fonseca.
"A área
escolhida para a Vila Proletária de Marechal Hermes (este o nome
oficial) era um imenso terreno do governo federal de mil metros
de frente para a ferrovia e 600 de fundos, totalizando uma área
de 600 mil metros quadrados nos quilômetros 20 e 21 da Estrada de
Ferro D. Pedro II, entre a antiga estação de Rio das Pedras (atual
Oswaldo Cruz) e Deodoro. Perto dali três grandes fazendas se destacaram
no passado, o Engenho Sapopemba, onde é hoje o bairro de Deodoro,
a Fazenda dos Afonsos, onde fica o Campo dos Afonsos, berço da aviação
brasileira, e a Fazenda Boa Esperança, que abrangia a área de vários
bairros atuais, além de Marechal, como Honório Gurgel, Barros Filho
e Costa Barros. Em abril de 1911, o tenente Pulcherio concluiu os
desenhos do bairro e em novembro o expôs no Clube de Engenharia.
A partir da linha do trem seria construída uma praça rotatória,
com uma larga avenida principal cortada por algumas ruas transversais,
um desenho moderno que se mantém até hoje. Seriam construídas 738
casas e sobrados, de um ou dois pavimentos, para abrigar 1350 famílias
e também homens solteiros. O projeto previa a construção de escolas,
agências do correio e telégrafos, chefatura de polícia, um mercado,
pronto-socorro, maternidade, mercado, um Ginásio e um Teatro, além
de uma unidade do Corpo de Bombeiros e um Reservatório de Água.
As ruas teriam 18 metros de largura e seriam arborizadas Os aluguéis
seriam descontados na Folha de Pagamentos, sendo os proprietários
das fábricas os responsáveis pelo pagamento. Para morar no novo
bairro, no entanto, seriam necessários alguns requisitos, entre
eles o Certificado de Proletariado, indicando que o morador era
"um bom chefe de família", tinha "boa conduta" e, principalmente,
não tinha qualquer ligação com o Anarquismo, o movimento
político trazido ao Brasil pelos imigrantes europeus e que se infiltrava
com força nas fábricas" (André Luis Mansur Baptista).
O prédio em 2018 ainda se conserva como era na sua inauguração.
ACIMA: Estação de Marechal Hermes,
novinha, em 1913 (Revista Fon-Fon).
ACIMA: Em 10/5/1913, inauguração
da estação e da "Vila Proletária" junto à estação
(A Careta, 10/5/1913).
ACIMA: Loteamento ao lado da estação em 1944 - CLIQUE SOBRE O TEXTO PARA VÊ-LO INTEIRO, INCLUSIVE COM A ESTAÇÃO E O MAPA (Diário da Noite, RJ, 28/01/1944).
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1960
AO LADO: Vida e obra do ex-presidente da República, Marechal
Hermes da Fonseca (Folha de S. Paulo, anos 1960).
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ACIMA: Ao centro, a estação de Marechal Hermes. Ao
fundo, a FNV - Fábrica Nacional de Vagões. Alguns
TUEs da Central foram construídos ali em 1950/60 (Autor desconhecido.
Cessão Hugo Caramuru. Data desconhecida, provavelmente anos
1950/60).
ACIMA: Localização das estações de Bento Ribeiro e de Marechal Hermes na linha do Centro nos anos 1960 - CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VER ÁREA MAIOR (Guia Levi).
(Fontes: Hugo Caramuru; Wanderley Duck; Leonardo Mattos;
Anderson _; André Luis Mansur Baptista; Folha de S. Paulo, 12/5/1962;
Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação,
1928; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Estação de Marechal Hermes, sem data. Foto cedida
por Wanderley Duck |
A estação em 2005. Foto de autor desconhecido |
A estação em 12/2006. Foto Leonardo Mattos |
A estação em 2007. Foto de autor desconhecido |
A estação em 2007. Foto Anderson |
A estação em 2018. Foto Flickr |
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Atualização:
12.10.2021
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