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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Lages
Paracambi
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Dom Pedro II (1861-1889)
E. F. Central do Brasil (1889-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervia (1997-)
PARACAMBI
(antiga MACACOS e TAIRETÁ)
Município de Paracambi, RJ
Ramal de Paracambi - km 70,004 (1928)   RJ-1520
Altitude: 42 m   Inauguração: 01.08.1861
Uso atual: estação de trens metropolitanos   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1861?
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Paracambi foi um dos primeiros ramais a ser construído pela E. F. Dom Pedro II, depois Central do Brasil, entre 1858 e 1861. Funciona até hoje operado pela Supervia com seus trens metropolitanos.
 

A ESTAÇÃO: A estação de Macacos foi inaugurada em 1861 como ponta de linha do ramal. Na primeira década do século XX passou a ser chamada de Paracambi (Memória Histórica da EFCB, 1908, p. 517).

Durante um período nos anos 1940 chamou-se Tairetá, voltando a ter o nome original nos anos 1960.

A estação funciona até hoje para os trens metropolitanos da Supervias, que tem a concessão desde 1997.

Trens para Paracambi saíam direto da estação de Dom Pedro II, sem necessidade de baldeação em qualquer estação do sistema, por muitos anos. Atualmente há que se baldear em Japeri, para uma composição que trafega apenas no ramal.

"A linha do ramal não terminava em Paracambi, depois da estação de Paracambi ela ainda seguia por mais 1 Km em direção à fábrica Brasil Industrial (Indústria Têxtil Inglesa construída ainda
no tempo do império) pela avenida dos operários. Durante muito tempo os trens da Central seguiam até a fábrica, sendo depois substituídos por bondes puxados a burro e posteriormente elétricos, e depois suprimidos. A Brasil Industrial faliu nos anos 1990 e hoje é uma faculdade estadual da FAETEC. A estação possuía um pátio que servia à carga e passageiros tanto para as diversas indústrias da cidade (como a siderúrgica Lanari) como ao depósito central de munições do exército, batalhão paiol que substituiu o paiol de Deodoro após a explosão deste. Este pátio foi dividido pela metade e teve suas linhas arrancadas nos anos 1990; o mesmo se estendia onde hoje fica a praça em frente a estação
" (Victor de Almeida e Silva, 20/3/2009).

A estação, embora bonita, em 2003 funcionava em péssimas condições de conservação: "Saí da estação de Japeri e fui esperar o ônibus que vai até Paracambi. Sabia que nos fins de semana ele demorava uma eternidade, ainda mais à noite. Peguei então uma van. Precisava saltar próximo aos limites dos dois municípios, num lugar chamado "ponte seca", na altura do km 66, por onde passa a linha que vem de Brisamar e Arará. No caminho, olhava para a paisagem. Que paisagem? Não dava pra ver nada. A única luz era do farol da van. Cheguei na ponte seca, paguei ao motorista e o veículo partiu me deixando na escuridão. Tirei a lanterna da mochila e subi por um barranco até a linha do trem. Foi aí que me bateu um medo danado. Uma versão ampliada do medo infantil do escuro, com a diferença de não poder chamar a mamãe e nem acender o abajur. Olhei para os contornos da Serra do Mar. Teria que caminhar por aquelas montanhas negras noite a dentro e isso me assustou. Só que não dava mais pra voltar atrás. Eram 8 e meia da noite, penso eu" (Carlos Latuff, 24/08/2003).

1882
AO LADO: Catástrofe em Macacos (A Provincia de S. Paulo, 17/3/1882).
1948
AO LADO: O ramal de Paracambi ganhou sua eletrificação no tempo em que ainda se chamava Tairetá, em 1948 (Folha da Manhã, 20/2/1948).

ACIMA: O trem da Supervia chega a Paracambi em 6 de dezembro de 2008 (Foto André Luiz).

ACIMA: 9 de setembro de 2011: o trem da Supervia parado nas plataformas de Paracambi (Foto Rafael Asquini).

ACIMA: Estação ferroviária de Paracambi em 27/9/2021.

(Fontes: Hugo Caramuru; Jorge A. Ferreira; Rafael Asquini; Victor de Almeida e Silva; André Luiz; Carlos Latuff; Folha da Manhã, 1948; Manuel Fernandes Figueira: Memória Histórica da EFCB, 1908; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928)
     

A estação, sem data: Ainda não havia eletrificação (portanto, é de antes de 1940) E a plataforma ainda é mais baixa. Autor desconhecido

Plataformas da estação em 1982. Foto Hugo Caramuru

Trem da Supervia na estação, em 05/2002. Foto Jorge A. Ferreira

Trem da Supervia na estação, em 05/2002. Foto Jorge A. Ferreira

A estação em 05/2002. Foto Jorge A. Ferreira

A estação em 05/2003. Foto Carlos Latuff

A estação em 05/2003. Foto Carlos Latuff

Plataformas da estação em 02/2007. Foto Jorge A. Ferreira

Plataformas de Paracambi em 6/12/2008. Foto André Luiz

A estação em 9/9/2011. Foto Rafael Asquini

A estação em 9/9/2011. Foto Rafael Asquini

A estação de Paracambi em 29/1/2022
     
Atualização: 21.01.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.