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E. F. Central do
Brasil (1942-1975)
RFFSA (1975-1996) |
PEDREIRA DO
PARAÍSO
Município de Valença, RJ |
Linha do Centro - km 137,700 (1960) |
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RJ-3955 |
Altitude: 330 m |
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Inauguração: 1942 |
Uso atual: nenhum (2018) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: Primeira
linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889
passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de
todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação
Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando
Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais,
atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco
e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura
Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram
Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída
foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro
lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro
acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto
foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando
o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final
se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até
Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste
Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam
os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo
Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os
respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém,
havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro
Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio.
Entre Japeri e Barra do Piraí havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente,
entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996,
restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira
ainda existe... para trens cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: A parada da
Pedreira do Paraíso foi inaugurada em 1942.
"Esta
foto foi tirada na Pedreira do Paraíso no km 137,7 da Linha do Centro.
Na minha relação da Estações e Paradas do DNEF de 1970, ela consta
como parada. Observando da outra margem do Paraíba, já que o acesso
até lá só é possível a pé pela própria linha, não achei nenhuma estrutura que lembre uma estação,
parada, estribo, etc, pois deve ter sido demolida. Existe sim na beira
da linha a construção que parece ser a que abrigava o sistema de carregamento
da pedreira, que só poderia ser da própria Central/RFFSA. A parada
também deveria ser utilizada somente pelos funcionários, já que não
há nenhuma localidade nas proximidades" (Jorge A. Ferreira,
09/2007).
Há registros fotográficos, no entanto, sobre a parada, com o nome de Parada do km 138 no ano de 2018 (ver abaixo).
ACIMA: As duas locomotivas da MRS estão passando
em frente à pedreira, nesta bela imagem em 2007. Na frente,
o rio Paraíba do Sul (Foto Jorge A. Ferreira).
ACIMA: No interior do atual casebre sobre a plataforma da estação (Foto Marco Antonio da Silva).
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TRENS - Não há notícias de trens de passageiros
parando nesta estação em guias de horários.
Ao lado, o trem Rio-Belo Horizonte, que fazia esse percurso.
Clique sobre a foto para ver mais detalhes sobre esses trens.
(Guias Levi). |
(Fontes: Marco Antonio da Silva; Jorge A. Ferreira; Guia Geral de Estradas de
Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Ruínas das instalações da pedreira, vista
do outro lado do rio Paraíba, em 2007. Foto Jorge A.
Ferreira |
A parada em 2018. Foto Marco Antonio da Silva. |
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Atualização:
09.10.2018
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