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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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São Francisco Xavier
Rocha
Riachuelo
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CLIQUE SOBRE O MAPA ACIMA PARA VER AS LINHAS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO POR VOLTA DE 1955
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Dom Pedro II (1885-1889)
E. F. Central do Brasil (1889-1975)
RFFSA (1975-1971)
ROCHA
Município do Rio de Janeiro, RJ
Linha do Centro - km 6,470 (1928)   RJ-2315
Altitude: 14 m   Inauguração: 1885
Uso atual: fechada em 1971   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
HISTORICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra do Piraí havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
 
A ESTAÇÃO: A estação do Rocha foi aberta em 1885. Seu nome referia-se ao sobrenome do operador da cancela que operava ali.

Em 27 de abril de 1971, passageiros que se utilzavam da estação de Rocha (e também da de Todos os Santos) reclamavam e pediam para que "a Central estudasse melhor a questão da extinção" daquelas duas estações (cf. o Correio da Manhã de 27/4/1971). Pelo teor da reportagem, parece que a Central já havia anunciado a desativação das duas, que ainda estavam funcionando. Teriam elas cessado as atividades logo depois desse anúncio? De qualquer forma, a plataforma de Rocha teria sido demolida por volta de 1975. A proximidade entre as outras duas estações teria sido crucial para a desativação. 

Em 2019 sobrava apenas uma passagem subterrânea para pedestres (que inclusive foi reformada).

"A RFFSA na época fechou Rocha, Todos os Santos e Encantado por atacado e foi simulando reparo (manutenção) nas estações para que os trens não parassem lá para ver o impacto na população, até que em um dia o trem nunca mais parou" (Adenilson M. de Souza, 25/4/2015).

Em 2015 a estação servia apenas como passagem sobre (ou sob?) a linha.

1909
À ESQUERDA:
"Trata-se de um carimbo sobre um selo bissectado de 20 réis da série Cruzeiro, a primeira série da república, sobre um fragmento de jornal. Nessa ocasião o porte de jornal, até 100 gramas, era de 10 réis e desde 1885, não eram emitidos selos de 10 réis. Os selos específicos para jornais, emitidos em 1889 e 1890, no período do império, foram recolhidos imediatamente com proclamação da república e só apareceram em 1898, sobretaxados, para uso no correio comum. Portanto, esse exemplar bissectado corresponde ao valor real do porte mínimo para jornais e é legítimo, não sendo uma peça filatelicamente preparada, como costumava acontecer. Rocha era uma estação urbana de 3ª classe no Distrito Federal e pertencia à Freguesia do Engenho Velho. A mala postal para a Administração seguia englobada na mala específica da Estação Pedro II pela Central do Brasil" (Texto e reprodução: Marcio Protzner, 18/3/2009).

ACIMA: Instalações do laboratório Silva Araújo em 1922. As instalações ficavam junto à estação do Rocha (Revista da Semana, 28/10/1922).
1925
À ESQUERDA:
Acidente com morte próximo à estação (O Estado de S. Paulo, 31/3/1925).

1933
AO LADO: Desastre entre Rocha e São Francisco Xavier (O Estado de S. Paulo, 31/1/1933)


ACIMA: Desastre na estação do Rocha em 1944 (CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER A REPORTAGEM INTEIRA) (A Noite, 25/4/1944).

ACIMA: Pátio da estação de Rocha, sem data (Autor desconhecido).

(Fontes: Anderson -; Adenilson M. de Souza; Marcio Protzner; O Estado de S. Paulo, 1925; Revista da Semana, 1922; A Noite, 1944; Max Vasconcellos, Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

Estação do Rocha em 1910. Jornal do Brasil, cessão Felippe Ribeiro

A estação em 1966. Arquivo Nacional

Antiga estação de Rocha, em 2008. Foto Anderson
     
     
Atualização: 11.01.2021
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.