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E. F. Central do
Brasil (1920-1975)
RFFSA (1975-c.1985) |
IBICUÍ
Município de Mangaratiba, RJ (Veja
o bairro) |
Ramal de Mangaratiba - km 95,200 (1928) |
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RJ-1475 |
Altitude: |
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Inauguração: 1920 |
Uso atual: moradia |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Angra, posteriormente chamado de ramal de Mangaratiba, foi inaugurado
em 1878, partindo da estação de Sapopemba (Deodoro) até o distante
subúrbio de Santa Cruz. Somente foi prolongado em 1911 até Itaguaí,
e em 1914 chegou a Mangaratiba, de onde deveria ser prolongado até
alcançar Angra dos Reis, onde, em 1928, a E. F. Oeste de Minas havia
atingido com sua linha vinda de Barra Mansa. Tal nunca aconteceu,
e o ramal, com trechos belíssimos ao longo da praia, muito próximo
ao mar, transportou passageiros em toda a sua extensão até por volta
de 1982, quando foi desativado. Antes disso, em 1973, uma variante
construída pela RFFSA e que partia de um ponto próximo à estação de
Japeri, na Linha do Centro, permitia que trens com minério alcançassem
o porto de Guaíba, próximo a Mangaratiba, encontrando o velho ramal
na altura da parada Brisamar. A variante, entretanto, deixava de coincidir
com o ramal na altura da ponta de Santo Antonio, onde desviava para
o porto; com isso, em 30/06/1983, o trecho original entre esse local
e Mangaratiba foi erradicado e os trens passaram a circular somente
entre Deodoro e Santa Cruz, de onde voltavam. Hoje, esse trecho ainda
é usado pelos trens de subúrbio, o trecho entre Santa Cruz e Brisamar
está abandonado e o restante, Brisamar-porto, é utilizado pelos trens
de minério apenas. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Ibicuí foi inaugurada em 1920. Depois de ganhar outro
prédio em substituição ao original, foi desativada
pelo menos nos anos 1970, quando o trem de passageiros deixou de passar
no trecho entre Santa Cruz e Mangaratiba. Serve hoje
como moradia. "Comparado com o que eu cheguei a conhecer,
ela está praticamente demolida. Foi retirada a segunda linha, derrubaram
as plataformas ficando somente um pequeno edifício" (J.
Oscar, 03/2007). "Na foto abaixo, de Edson Teixeira, dá
para ver que a estação tinha duas plataformas, que na época da foto,
já contava com apenas uma linha. Na foto atual dá para ver que a plataforma
da esquerda e o pequeno telhado foi demolido, mas a plataforma da
direita dá para ver facilmente em meio ao mato seguindo cerca de
trinta metros após a construção. Este prédio fazia parte do conjunto
da estação, mas com a retirada da segunda linha perdeu sua utilidade,
tendo o pequeno telhado assumido esta condição até a sua posterior
demolição" (Jorge A. Ferreira, 03/2007). "Caminhei
por belíssimas paisagens até chegar a Ibicuí, uma estação que tinha
duas plataformas e que hoje só tem uma,toda coberta de grama. Tinha
também,não duas mas três linhas. A terceira,ou melhor, seus
vestígios,só aparecem no asfalto da PN do pátio. E a única linha que
restou, usada apenas pela MRS, passa longe da plataforma que ficou" (Julio Cesar da Silva, 14/3/2010).
ACIMA: Pessoal da Associação Christã
de Moços desembarca na estação de Ibicuí
em 1923 para... um piquenique (O Malho, 12/5/1923).
ACIMA: Linha e vista de Ibicuí em 1946 (Fotos Luiz
Napoleão de Jesus).
ACIMA: Estação de Ibicuí ao fundo
em 1970.
(Fontes: Daniel Gentili; José de Vasconcelos;
Carlos Latuff; Luiz Napoleão de Jesus;
Edson Vander Teixeira; Julio Cesar da Silva; J. Oscar; Jorge Ferreira;
O Malho, 1923; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação,
1928; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Estação de Ibicuí, início dos anos
1980. Foto José de Vasconcelos |
A estação. Foto Edson Vander Teixeira |
A estação. Anos 1940? Autor desconhecido |
Estação de Ibicuí em 1950. Acervo Guaraci Rosa |
A estação, em 05/2003. Foto Carlos Latuff |
A estação em 1/1/2010. Foto Julio Cesar da Silva |
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Atualização:
17.05.2019
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