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E. F. Central do
Brasil (1914-1975)
RFFSA (1975-1996) |
JOÃO
ELLIS
Município do Rio de Janeiro, RJ |
Ramal de Mangaratiba - km |
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RJ-4371 |
Altitude: - |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: nenhum |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Angra, posteriormente chamado de ramal de Mangaratiba, foi inaugurado
em 1878, partindo da estação de Sapopemba (Deodoro) até o distante
subúrbio de Santa Cruz. Somente foi prolongado em 1911 até Itaguaí,
e em 1914 chegou a Mangaratiba, de onde deveria ser prolongado até
alcançar Angra dos Reis, onde, em 1928, a E. F. Oeste de Minas havia
atingido com sua linha vinda de Barra Mansa. Tal nunca aconteceu,
e o ramal, com trechos belíssimos ao longo da praia, muito próximo
ao mar, transportou passageiros em toda a sua extensão até por volta
de 1982, quando foi desativado. Antes disso, em 1973, uma variante
construída pela RFFSA e que partia de um ponto próximo à estação de
Japeri, na Linha do Centro, permitia que trens com minério alcançassem
o porto de Guaíba, próximo a Mangaratiba, encontrando o velho ramal
na altura da parada Brisamar. A variante, entretanto, deixava de coincidir
com o ramal na altura da ponta de Santo Antonio, onde desviava para
o porto; com isso, em 30/06/1983, o trecho original entre esse local
e Mangaratiba foi erradicado e os trens passaram a circular somente
entre Deodoro e Santa Cruz, de onde voltavam. Hoje, esse trecho ainda
é usado pelos trens de subúrbio, o trecho entre Santa Cruz e Brisamar
está abandonado e o restante, Brisamar-porto, é utilizado pelos trens
de minério apenas. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de João Ellis, também chamada de Ítalo
Del Cima, foi aberta em função da sede do time de
futebol do Campo Grande, cujo estádio ali ficava e tinha o
nome de Ítalo Del Cima.
Teria sido desativada quando
o time foi rebaixado da Primeira para a Segunda Divisão do
futebol fluminense.
Terá tido alguma construção
ou terá sido sempre uma plataforma isolada?
Em 2014, moradores
pediam a reativação da antiga parada. Eles moravam em frente
à extinta parada e contavam que levavam 30 minutos a pé para qualquer das
duas estações mais próximas. Moradores pediam em reportagem do jornal O Dia, de 31/7/2014:
"Lutamos há muito tempo por isso e a plataforma já está ali, não
é possível que seja tão difícil assim construir uma bilheteria e uma
catraca. Só queremos ter acesso ao trem". "É um transtorno!
Andar até a Augusto Vasconcellos leva mais de 20 minutos a pé. E,
às 5h, tem ainda o risco de assalto".
(Fontes: Julio Cesar da Silva, 2009; Mapa - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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A parada em 2009. Foto Julio Cesar da Silva |
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Atualização:
11.08.2019
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