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E. F. Leopoldina
(1895-1975)
RFFSA (1975-1979) |
COELHO
BASTOS
Município de Eugenópolis, MG |
Linha do Manhuaçu - km 389,466
(1960) |
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MG-1051 |
Altitude: 205 m |
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Inauguração: 17.11.1895 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A linha que
ligava a estação de Recreio a Santa Luzia (Carangola) teve a sua concessão
e construção a cargo da Companhia Alto Muriaé, estabelecida em 1880.
Em 2/5/1883, a empresa foi incorporada pela E. F. Leopoldina. Uma
alteração de traçado da linha original para Muriaé levou a Leopoldina
a passar por uma pequena extensão dentro de território fluminense,
onde estava Santo Antonio (Porciúncula), retornando para Minas, seguindo
para Carangola, onde chegou em 1887. De 1911 a 1915, a Leopoldina
prosseguiu a linha até Manhuaçu, seu ponto final. O trecho Manhuaçu-Carangola
foi fechado em 23/07/1975. Porciúncula-Carangola foi fechado em 1977,
e em 1979, fechou-se a linha entre Cisneiros e Porciúncula. O pequeno
trecho Recreio-Cisneiros nunca foi oficialmente suprimido. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Coelho Bastos foi inaugurada em 1895. Seu nome foi dado
por causa de uma família com esse sobrenome que possuía
fazendas de café na região no final do século
19.
Marco Aurelio Bello, em e-mail de 19/12/2008, cita que
João Coelho Bastos foi o chefe de polícia, ou
chefe da casa civil, se assim podemos dizer nos dias de hoje, do Governo
Imperial no Rio de Janeiro, nos idos de 1886, como se vê no
filme Xangô de Baker Street, revivendo o papel o humorista
Jô Soares.
João Antonio Paulo de Mello
Barreto, na época Presidente da E. F. Leopoldina, Antonio Prado, então Ministro do Império,
e o Desembargador Francisco de Faria Lemos, Presidente da Província
de Minas Gerais eram todos amigos entre si e todos eles estiveram
na época visitando a construção da linha do
Manhuaçu nesse ponto.
Em 22/01/1979, foi suprimido pela
RFFSA o trecho entre Porciúncula e Cisneiros,
onde estava a estação. Os trens de passageiros, entretanto,
já não passavam por Coelho Bastos desde 1977.
A estação, por sua vez, já estava fechada desde
os anos 1960.
"Meu pai nasceu em Coelho Bastos e meu avô paterno
trabalhava nos Correios lá" (Cleber Agostini, 08/2005).
Da estação sobrou apenas a plataforma de pedras, utilizada
hoje como pátio de quermesses locais.
ACIMA: Mapa parcial do município de Eugenópolis
nos anos 1950. A linha do Manhuaçu passava por ele do sul ao
norte (IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros,
vol. VII, 1958).
ACIMA: A vila de Coelho Bastos em
20/3/2019 (Foto Amarildo Mayrink).
(Fontes: Cleber Agostini; Ulrike Mätje, Alemanha; Guia Levi,
edições diversas; Guia Geral das Estradas de Ferro do
Brasil, 1960; Marco Aurélio Bello) |
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Vilarejo de Coelho Bastos, com a plataforma à esquerda,
em 08/2005. Foto Cléber Agostini
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Vilarejo de Coelho Bastos, com a plataforma à frente,
em 08/2005. Foto Cléber Agostini |
Vilarejo de Coelho Bastos, com a plataforma ao fundo, em 08/2005.
Foto Cléber Agostini |
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Atualização:
15.04.2019
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