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E. F. Leopoldina
(1913-1971) |
DIVISA
Município de Dores do Rio Preto, ES |
Ramal Sul do Espírito Santo - km
610,234 (1960) |
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ES-1719 |
Altitude: 774 m |
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Inauguração: 24.11.1913 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O Ramal Sul
do Espírito Santo, assim denominado pela Leopoldina teve sua origem
na E. F. Sul do Espírito Santo, que tinha uma linha construída na
região de Vitória e pertencia ao Governo do Estado do Espírito Santo,
e na E. F. Caravelas, ambas adquiridas pela Leopoldina em 1908. A
Caravelas partia de Vitória para Castelo, de um lado, e para Rive,
do outro, bifurcando na estação de Matosinhos (Coutinho). Estes trechos
estavam prontos desde 1887. Para chegar a Minas Gerais, na linha do
Manhuaçu, como rezava o contrato, a Leopoldina levou cinco anos, abrindo
o trecho Rive-Alegre em 1912 e até Espera Feliz, ponto final, em 1913.
No final dos anos 60, o trecho Cachoeiro-Guaçuí foi suspenso para
passageiros e finalmente erradicado em 26/10/1972. O outro trecho,
Espera Feliz-Guaçuí, transportou passageiros até a sua erradicação,
em 05/11/1971. Sobram ainda trilhos desde Cachoeiro até próximo
à estação de Coutinho, para transportar mármore
e granito das diversas serrarias dessas pedras que existem na região. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Divisa foi inaugurada em 1913, no prolongamento do ramal,
aberto entre Alegre e Espera Feliz, esta última
na linha do Manhuaçu, em Minas Gerais e ponto de chegada
do ramal e já em território mineiro.
Trens de passageiros circularam por Divisa até novembro
de 1971, quando o trecho Espera Feliz-Guaçuí
teve o tráfego suspenso.
A estação foi demolida em 1985, para dar passagem a
uma rua, segundo Joceni Gouvêa e Alex Amaral
Lobato. Antes disso, já descaracterizada, havia servido
de sede para a Prefeitura de Dores do Rio Preto, nome atual
da cidade. Ronaldo F. Zini afirma que a estação
foi destruída por causa de rixas políticas na cidade.
ACIMA: Trem passa pela cidade de Divisa, possivelmente
anos 1950 (Fotografia extraída
do livro Resenha Histórica de Dores do Rio Preto, de Carlos Magno
Rodrigues Bravo - Cessão Instituto Histórico e Geográfico de
Alegre - IHGA).
(Fontes: Marcos A. Farias; Ronaldo Ferreira
Zini; Instituto Histórico e Geográfico de Alegre - IHGA; Carlos Magno
Rodrigues Bravo: Resenha Histórica de Dores do Rio Preto, 2002; Guia
Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A estação de Divisa, talvez anos 1950. Do livro
Resenha Histórica de Dores do Rio Preto, de Carlos Magno
Rodrigues Bravo - Cessão Instituto Histórico e Geográfico
de Alegre (IHGA) |
Já sem trilhos e desfigurada, provavelmente nos anos
1970, a antiga estação aparece como o primeiro
prédio à esquerda. Cessão Marcos A. Farias |
Nesta praça ficava a estação de Divisa,
onde está a barraquinha de hamburguers. Foto Marcos A.
Farias |
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Atualização:
12.04.2018
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