|
|
E.
F. Leopoldina (1903-1975)
RFFSA (1975-1996) |
ITERERÊ Município
de Campos, RJ |
Linha de
Campos a Miracema - km 334,678 (1960) |
|
RJ-1840 |
Altitude: 17 m |
|
Inauguração: 25.07.1903 |
Uso atual: moradia |
|
com
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
|
HISTORICO
DA LINHA: A ferrovia ligando Campos a São Fidélis
foi aberta em 1/8/1891, por uma concessão recebida por Edmundo Meinick
e outros em 1876. Por outro lado, a E. F. Santo Antonio de Pádua,
com uma concessão de 1879, havia estabelecido uma linha unindo Luca
(São Fidélis) a Santo Antonio dos Brotos (Miracema), ferrovia esta
aberta em 1880, de São Fidelis até Santo Antonio de Pádua, e em 1883,
desta cidade até Miracema. Em 1884, este última foi vendida à E. F.
Macaé a Campos. Em 1891, quando Miracema já estava ligada a Campos
pela junção das duas ferrovias, ambas já pertenciam à Leopoldina.
A linha era ligada até a linha do Manhuaçu próxima
a Miracema, através do ramal de Paraoquena, que liga as estações
dee Cisneiros, naquele ramal, com a de Paraoquena. Embora tenha parado
de transportar passageiros desde o início dos anos 80 (em 1980
ainda trens mistos carregavam passageiros de Recreio a Campos), a
linha está ativa até hoje para cargueiros da FCA. Nos últimos tempos,
o trem de passageiros, e hoje os cargueiros, seguiam direto de Cisneiros,
na linha do Manhuaçu, pelo ramal de Paraoquena até Campos, deixando
o trecho Paraoquena-Miracema desativado. |
|
A ESTAÇÃO: A estação de Itererê foi inaugurada em
1903.
Em 2009 ainda passam raros trens cargueiros pela estação
de Itererê, mas os trens de passageiros deixaram de passar
por ali desde o início da década de 1980.
A estação,
habitada então havia muitos anos por uma família que não cuidava dela, estava havia
muitos anos carecendo de uma reforma. Em abril de 2009 o estado do prédio era péssimo, alguma coisa seria preciso de ser feita antes que ela caísse. A FCA improvisou
uma plataforma na altura da rodovia que passa em frente, aproveitando
um desvio da linha para a estação como pode se ver na foto abaixo. A estação
estava a três metros de desnível da rodovia, e a cinco da mesma. Ali
se embarcava então pedra brita de uma pedreira próxima (pedreira Itererê,
que ficava a 2 km). Ela atendia à nessa época à manutenção das linhas de Minas Gerais
e do Rio de Janeiro.
Em fevereiro de 2019, a estação estava em estado nada bom, mas habitada. Os trens cargueiros já não passavam mais ali nem no resto da linha.
ACIMA: Em abril de 2009, vagões ainda carregavam
na estação de Iterere, próxima à pedreira
do mesmo nome, com sede em Campos. Os desvios estavam cobertos
de mato, mas ainda funcionavam. Os vagões estavam no pátio
da estação (Foto Ricardo Quinteiro de Mattos, abril
de 2009).
(Fontes: Gutierrez L. Coelho; Ricardo Quinteiro
de Mattos; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960;
Guias Levi, 1932-84) |
|
|
|
A estação de Itererê, em 01/2004. Foto Gutierrez
L. Coelho |
A estação em 04/2009. Foto Ricardo Quinteiro de
Mattos |
A estação em fevereiro de 2019. Foto Cleverson Junior |
|
|
|
|
|
|
|
Atualização:
24.07.2019
|
|