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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Santo Antonio de Pádua
Paraoquena
Campelo
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Saída do ramal de Paraoquena: Celidônio
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Santo Antonio de Pádua (1883-1884)
E. F. Macaé a Campos (1884-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1975)
RFFSA (1975-1996)
PARAOQUENA
Município de Santo Antonio de Pádua, RJ
Linha de Campos a Miracema - km 447,414 (1960)   RJ-1866
Altitude:   Inauguração: 1883
Uso atual: moradia (2011)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: A ferrovia ligando Campos a São Fidélis foi aberta em 1/8/1891, por uma concessão recebida por Edmundo Meinick e outros em 1876. Por outro lado, a E. F. Santo Antonio de Pádua, com uma concessão de 1879, havia estabelecido uma linha unindo Luca (São Fidélis) a Santo Antonio dos Brotos (Miracema), ferrovia esta aberta em 1880, de São Fidelis até Santo Antonio de Pádua, e em 1883, desta cidade até Miracema. Em 1884, este última foi vendida à E. F. Macaé a Campos. Em 1891, quando Miracema já estava ligada a Campos pela junção das duas ferrovias, ambas já pertenciam à Leopoldina. A linha era ligada até a linha do Manhuaçu próxima a Miracema, através do ramal de Paraoquena, que liga as estações dee Cisneiros, naquele ramal, com a de Paraoquena. Embora tenha parado de transportar passageiros desde o início dos anos 80 (em 1980 ainda trens mistos carregavam passageiros de Recreio a Campos), a linha está ativa até hoje para cargueiros da FCA. Nos últimos tempos, o trem de passageiros, e hoje os cargueiros, seguiam direto de Cisneiros, na linha do Manhuaçu, pelo ramal de Paraoquena até Campos, deixando o trecho Paraoquena-Miracema desativado.
 
A ESTAÇÃO: A estação foi inaugurada em 1883 com o nome de Barra. A descrição do local em 1884 era: "Na estação da Barra, freguezia de Santo Antonio de Pádua: um edifício no km 78, construído de madeira de lei, coberto de telha e um armazem proximo, igual ao da estação de Padua" (Estradas de Ferro do Brasil, Cyro Pessoa Jr., 1886). Havia uma descrição para uma chave, localizada entre a esta estação e a de Miracema, de nome Campello, que possuía também "um edifício de pau a pique, coberto de telha". Mais tarde, a estação teve o nome alterado para Paraoquena. A sua localização é muito próxima à fronteira com o Estado de Minas Gerais, para onde se dirige o ramal de Paraoquena, curto trecho de linha que une a linha Campos-Miracema à estação de Cisneiros, esta já em Minas, na linha do Manhuaçu, da Leopoldina. Com a extinção do trecho Paraoquena-Miracema, no início dos anos 1970, a ferrovia passou a ser contínua entre Recreio (esta na antiga Linha do Centro da Leopoldina), Cisneiros e Campos, e passou a ser chamada de Campos-Recreio. Ainda passam raros trens cargueiros por Paraoquena, mas os trens de passageiros deixaram de passar por ali desde o início da década de 1980.

Em 2005, o logotipo da EFL, embora meio apagado, ainda podia ser visto abaixo do nome no dístico. A estação ainda existia em 2011.

1891
AO LADO:
Atrasos nas obras da linha entre Tapirussu e Paraoquena (O Estado de S. Paulo, 27/8/1891).
ACIMA: (CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VÊ-LO EM MAIOR ESCALA). O município de Santo Antonio de Pádua no final dos anos 1950. A estação de Paraoquena apareece na linha a noroeste do mapa, perto do encontro da linha que vem de Cisneros (IBGE: Enciclopedia dos Municipios Brasileiros, 1960).

ACIMA: A linha que segue para Campos passa pelo perímetro urbano da cidade, como ainda hoje pode se ver; já a saída do ramal para Miracema era feita pelo lado direito à igreja, que ficava entre as duas linhas. O leito do antigo ramal hoje é uma rua calçada de paralelepípedos. O ponto de bifurcação da linha ficava mais ou menos em primeiro plano da foto (Foto Ricardo Quintero de Mattos, abril de 2008).

(Fontes: Hugo Caramuru; Fabrício Moura; Ricardo Quinteiro de Mattos; Marcos A. T. Faria; Cyro Pessoa Jr.: Estradas de Ferro do Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação de Paraoquena em 1982. Foto Hugo Caramuru

A estação de Paraoquena, em 04/2005. Foto Fabrício Moura

Estação de Paraoquena em 2008. Foto Ricardo Quinteiro de Mattos

A estação em 23/9/2011. Foto Marcos A. T. Faria
 
     
Atualização: 05.12.2020
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.