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E.
F. do Cantagalo (n/d-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1973) |
VALÉRIO
Município
de Cachoeiras de Macacu, RJ |
Linha do
Cantagalo - km 118,637 (1960) |
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RJ-4194 |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: abandonada |
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sem
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d
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HISTORICO
DA LINHA: O que se convencionou chamar de Linha do
Cantagalo pela E. F. Leopoldina correspondia a apenas parte da E.
F. Cantagalo, ferrovia original da região. Entre 1860 e 1873, a linha
foi construída e aberta entre Porto das Caixas e Macuco, além da cidade
de Friburgo. Essa linha originalmente tinha a bitola de 1,676m, depois
reduzida para 1,109m e finalmente para métrica. O prolongamento desde
a estação de Cordeiro, nesse trecho, até Portela, Às margens do rio
Paraíba do Sul, somente foi aberto por pequenos trechos, entre 1876
e 1890, e esse trecho no início era chamado de Ramal Férreo do Cantagalo.
Em 1890 a Leopoldina já era dona de todo o trecho, e passou a utilizar
o termo Linha do Cantagalo. Esta linha foi fechada por partes: entre
Cachoeira de Macacu e Portela a supressão ocorreu em 1967, enquanto
que o trecho inicial foi suprimido em 1973. Os
trens de passageiros acabaram antes: entre 1962 e 1963 no trecho Cantagalo-Portela
e em
15 de julho de 1964
no trecho Cachoeira de Macacu-Cantagalo. Em
1969, o trecho inicial do ramal também teve os trens cancelados. |
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A ESTAÇÃO:
A estação de Valério não tem data
de inauguração por mim conhecida. Em 2008, mais de quarenta
anos depois da desativação da linha, a procura pela
parada: "Seguindo pelo antigo leito, rumei em direção à
parada de Valério, com o tubo da Cedae sempre presente. Após atravessar
uma ponte e andar cerca de dois quilômetros, me deparo uma casa com
as iniciais: EFL - D. V. P. (Leopoldina - Divisão de Via Permanente,
ou seja, uma casa de
ACIMA:
(esquerda) Antiga ponte ferroviária logo após a parada
de Valério. (direita) Antiga casa de turma da Leopoldina, hoje
murada (Fotos Cleiton Pieruccini, outubro de 2008).
turma da ferrovia). Cerca de cem metros à frente, atravesso
mais uma ponte - o rio Macacu desce a serra serpenteando o antigo
leito da ferrovia - e encontro uma plataforma, já no bairro do Valério.
São os restos mortais da parada. O local pacato é muito procurado
por banhistas no verão graças às águas cristalinas do rio Macacu"
(Cleiton Pieruccini, outubro de 2008). |
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A plataforma da antiga parada; a construção sobre
ela pode ou não ter sido a da própria parada.
Foto Cleiton Pieruccini em outubro de 2008 |
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Atualização:
19.04.2010
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