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E. F. Macaé
a Campos (1875-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1975)
RFFSA (1975-1996) |
DORES
DO MACABU
Município de Campos, RJ |
Linha do Litoral - km 281,754 (1960) |
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RJ-3583 |
Altitude: 11 m |
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Inauguração: 1875 |
Uso atual: abandonada (2008) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA:
O que mais tarde foi chamada
"linha do litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas
diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina
até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio
Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense,
constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos.
Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez,
havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874
e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,foi construído
pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada
pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina.
O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito
Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu
uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao
norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e
é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular
os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Dores do Macabu foi inaugurada em 1875, de acordo com o
relatório do Presidente da Província do Rio de Janeiro, de 1876. (ver também caixa de 1875, abaixo).
Em 1993, ainda estava em boas condições, pelo
menos externamente.
Ainda
estava de pé em 2006 e razoavelmente conservada, embora descaracterizada e agrupada a novas
construções (Ricardo Quinteiro de Mattos, 07/2006).
Em 2008, estava já abandonada.
Dores
de Macabu é um distrito do município de Campos e, pelo visto, não tem muita coisa: "Em Dores de Macabu
existe apenas uma praça, pequena, sem atrativos. O sonho da comunidade
é que seja construída uma praça com parque para as crianças e quadra
esportiva em frente a Igreja de Nossa Senhora das Dores, onde há um
grande terreno vago tomado pelo mato. À noite há poucos ônibus e o
último que sai de Dores de Macabu, às 22 h, só vai até Ponto da Lama.
Com isso, os professores que moram em Campos não têm como voltar para
casa" (www.camaracampos
.rj.gov.br - Comunidade de Dores
de Macabu recebeu a Câmara Itinerante com alegria - 26/11/2007).
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1875
AO LADO: criação das estações de Santa Fé do Macabu e de Dores de Macabu (O Globo, 17/6/1875 - gentileza Paulo Novaes). |
1877
AO LADO: A estação de Dores do Macabu já funcionava em 1877 (A Provincia de S. Paulo, 04/12/1877). |
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ACIMA: A estação de Dores de Macabu
vista do trem de passageiros, ainda existente em 1982, quando. "o
trem que saía de Barão de Mauá às 23 horas rumo a Campos, amnhecia
em Dores de Macabu" (Foto Hugo Caramuru, 1982).
(Fontes: Luiz Antonio Mathias Netto; Ricardo Q. Mattos;
Hugo Caramuru; CPDOC/FGV; CPDOC/FGV; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico
da Leopoldina Railway, 1938; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil,
1960; Guias Levi, 1932-79; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação, provavelmente anos 1940. CPDOC/FGV |
A estação, em dezembro de 1993. Foto Luiz Antonio
Mathias Netto |
A estação em julho de 2008. Foto Ricardo Q. Mattos
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A estação em julho de 2008. Foto Ricardo Q. Mattos
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Atualização:
19.06.2021
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