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E. F. Santa Catarina
(1909-1971) |
ITOUPAVA
SECA
Município de Blumenau, SC |
Linha-tronco - km 51,500 (1960) |
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SC-1750 |
Altitude: 15 m |
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Inauguração: 03.03.1909 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A Estrada
de Ferro Santa Catarina foi aberta com capital alemão em 1909,
ligando Blumenau a Hansa, com a intenção de se encontrar
com a linha Itararé-Uruguai, então em construção,
próximo a Limeira (Herval do Oeste). Pouco tempo depois, o
Governo tomou a ferrovia. A partir daí, avançou lentamente,
chegando em Rio do Sul apenas em 1933 e em Trombudo Central em 1958,
jamais alcançando o entroncamento. Em 1954, prolongara sua
linha até o litorial, em Itajaí, mas nem isso foi suficiente
para revitalizar a ferrovia, extinta pela RFFSA, já sua proprietária
desde 1957, no ano de 1971. Os trilhos foram arrancados logo depois,
sob protestos da comunidade. Desde então vem-se tentando reativar
pelo menos um trecho da antiga ferrovia, na região de Rio do
Sul, com recolocação de trilhos e o esforço de
gente dedicada. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Itoupava Seca foi inaugurada com a linha, em 1909.
Foi desativada
em 1971 com a supressão do tráfego na ferrovia. Ficava
perto das oficinas da EFSC. Foi demolida.
"(Numa) quinta-feira
de manhã, um fragmento do símbolo do triunfo econômico do Vale, despedaçado
ao poucos após a desativação da ferrovia em março de 1971, foi encontrado
durante as obras do esgoto. Oculto sob meio metro de macadame,
terra e asfalto da Rua Adolfo José dos Santos, Bairro Itoupava Seca,
pelo menos 50 metros da ferrovia permanecem intactos. Os operários
escavavam uma vala para a implantação dos tubos quando atingiram uma
placa e dois pregões que estavam anexados à madeira dos trilhos. Os
trilhos compuseram a antiga Oficina da Rede Ferroviária da Itoupava
Seca, atrás do campus 2 da Furb. Local onde as locomotivas recebiam reparos,
ficavam estacionadas ou faziam as manobras de retorno. Dali, os caminhos
expandiam-se pela Rua São Paulo, onde havia a Estação Itoupava Seca,
e se dividiam entre a atual Avenida Martin Luther, a quem seguisse
para o Litoral, e a Rua Bahia, rumo ao Alto Vale" (Cristian
Weiss, Jornal de Santa Catarina, 2/6/2011).
ACIMA: As oficinas em Itoupava Seca, sem data (Autor
desconhecido).
ACIMA: À frente da Locomotiva, à direita
da foto, a cobertura da estação de Itoupava Seca (Autor
e data desconhecidas).
ACIMA: A ponte ferroviária sobre o Ribeirão
do Tigre, próxima à estação de Itoupava
Seca, ainda existe, abandonada mas bela (Foto Angelina Wittman, 2013).
(Fontes: Angelina C. R. Wittman: A Estrada de Ferro no Vale do Itajaí,
2001) |
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A estação, por volta de 1910 |
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Atualização:
07.12.2018
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