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E. F. Vitória
a Minas (1912-) |
FREDERICO
SELLOW
(antiga CACHOEIRA ESCURA)
Município de Belo Oriente, MG |
EFVM - km 416 (1960) |
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MG-3137 |
Altitude: 210 m |
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Inauguração: 30.12.1912 |
Uso atual: estação de passageiros (2002) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Vitoria a Minas foi aberta em 1904 num pequeno trecho a partir
do porto de Vitória e tinha como objetivo principal transportar
as culturas da região ao longo do Rio Doce, especialmente a
produção de café. Com enormes dificuldades ela
foi avançando no sentido da cidade mineira de Diamantina; em
1910, empresãrios ingleses a compraram para eletrificá-la
e transportar minério da região de Itabira. O seu objetivo
pasava a ser agora atingir Itabira e se encontrar com a futura linha
da EFCB que partindo de Sabará atingiria São José
da Lagoa (Nova Era). Em 1919 o empresário americano Percival
Farquhar a comprou e depois de inúmeras reviravoltas políticas,
a estrada, afinal nunca eletrificada, foi encampada pela recém-fundada
Cia. Vale do Rio Doce (CVRD) em 1942, a qual maneja a ferrovia até
hoje. Modernizou-a nos anos 1940, alterando o traçado acidentado
na região de Vitória, isto depois de a linha ter finalmente
se ligado à EFCB em Nova Era em 1937, Em 2002, o antigo ramal
de Nova Era foi totalmente modificado e a EFVM passou a comandar a
linha desde Vitória até a região de Belo Horizonte,
depois de passar por Itabira, região do minério de ferro.
É a ferrovia mais rentável do Brasil e uma das pouquíssimas
ferrovias a manter no País até hoje os trens de passageiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Cachoeira Escura foi inaugurada em 1912. A
construção da estrada ficou parada ali por algum tempo,
não somente por falta de dinheiro, mas, seis anos depois, também devido
à epidemia de gripe espanhola, em 1918.
Até pelo menos os anos 1940, a ligação entre a localidade e a maior cidade da região (Governador Valadares) só podia ser feita pela ferrovia.
No intervalo entre 1960 e 1962, passou a se chamar Frederico Sellow (Guia Levi), em uma homenagem a um naturalista alemão que fez diversas viagens ao Brasil.
O prédio atual não é o original. Próxima
a ele fica a fábrica da Cenibra (celulose e papel) e
a cachoeira Escura, ainda mantendo o nome, também ainda está
por ali.
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1923
AO LADO: Crimes na estação de
Cachoeira Escura. (O Estado de S. Paulo, 31/1/1923). |
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1940
AO LADO: Na discussão existente nesta época sobre a ligação do Sul com o Norte do Brasil por rodovia, o trecho de Cachoeira Escura a Figueira (hoje Goverrnador Valadares) era impossível de ser feito por rodovia e somente podia ser feito pela ferrovia (O Estado de S. Paulo, 30/11/1940).
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ACIMA: A estação ainda com o nome de Cachoeira Escura, foto sem data).
ACIMA: Mapa do municipio de Mesquita, com suas três estações (Cachoeira Escura e Tamanduá) à beira do rio Doce e todas bastante longe da sede do municipio Já a estação de Boachat não aparece. CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER O MAPA EM MAIOR TAMANHO) (IBGE: Enciclopedia dos Municipios Brasileiros, 1960).
ACIMA: Localização da estação
de Frederico Sellow, às margens do rio Doce - pode-se ver o
pátio bem no centro da foto, junto À linha (Google Maps, dezembro de 2016).
(Fontes: Adriano Martins, 2004; Felipe Medeiros, 2011; Alex de Lima, 2013; O Estado de S. Paulo, 1923; Google Maps, 2016; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi (1917-1984). |
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A estação em 07/2004. Foto Adriano Martins |
A estação e o trem em 25/05/2011. Foto Felipe Medeiros
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A estação em 27/4/2013. Foto Alex de Lima |
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Atualização:
05.11.2022
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