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Gianetti
Ferraz de Vasconcellos
Poá
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ram. S. Paulo EFCB-1950
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2011
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E. F. Central do
Brasil (1926-1975)
RFFSA (1975-1992)
CPTM (1992-) |
FERRAZ
DE VASCONCELLOS
Município de Ferraz de Vasconcellos,
SP |
Ramal de São Paulo - km
469,526 |
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SP-0834 |
Altitude: 755 m |
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Inauguração: 29.07.1926 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 2015 |
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HISTORICO DA LINHA: Em
1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do
Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo
da linha da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em
12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica,
encontrou-se com a E. F. Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro
e pertencia ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal,
que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo
Cachoeira no terminal navegável dois anos antes e com bitola larga
(1,60m). A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias
se deu em 8/7/1877, com festas. As cidades da linha se desenvolveram,
e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"...
O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi
uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba.
Em 1889, com a queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar
E. F. Central do Brasil, que, em 1896, incorporou a já falida
E. F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificar as
duas linhas. O primeiro trecho ficou pronto em 1901 (Cachoeira-Taubaté)
e o trecho todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA.
O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos
anos 1980, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte,
foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998,
o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado,
com o fim do Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a
concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde
1914 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e
no trecho D. Pedro II-Japeri, no RJ. |
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A ESTAÇÃO: A estação
foi inaugurada em 1926 no subúrbio de Romanópolis, que estava
para abrir duas tecelagens na época. A construção da estação foi custeada
pela Fazenda Santa Branca, proprietária da empresa Romanópolis
e oferecida à Central do Brasil. O nome era uma homenagem a José
Ferraz de Vasconcellos, chefe do 2º distrito de tráfego morto
em outubro de 1924, "no exercício da função na ferrovia". O
núcleo cresceu e se tornou município.
Em 1944, teria sido construído o prédio que, reformado,
originou o prédio atual, entregue em 27/08/1984.
"E quando nós íamos visitar meu tio em Ferraz de Vasconcelos,
muuuuuuiiito longe? De Santo Amaro até a Roosevelt no ônibus Largo
da Concórdia, da Viação N.S. do Socorro - já era uma baita viagem
- e, então, tomar o TUE para Ferraz. Era o trem que eu menos gostava,
os enferrujados TUEs da Central com seu forte cheiro de borracha queimada
e uma freqüência que, já nessa década de 1960, não era muito animadora,
mas, vista de hoje, seria conto da carochinha... A região era aquela
tristeza de zona rural se transmutando lentamente em feia periferia,
um mal nacional que até hoje nos assola" (Antonio Gorni,
16/3/2011).
A estação atende hoje aos trens da CPTM.
Em 3 de setembro de 2011, foi fechada, atendendo a partir do dia seguinte
numa estação provisória ali próximo: uma
nova estação bem mais moderna seria construída
pela CPTM. Esta estação foi entregue em 27 de agosto
de 2015.
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1923
AO LADO: Origem da estação.
Veja que aqui aparece o nome de Santa Clara e, no texto acima,
de Santa Branca. Qual estará correto? (O Estado de
S. Paulo, 26/1/1923).
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ACIMA: Terrenos à venda alguns neses
antes da abertura da estação de Ferraz de Vasconcellos
(O Estado de S. Paulo, 3/1/1926).
ACIMA: Vista aérea da estação
(à esquerda, parte dela) por volta de 1960 (Acervo Sergio
Gomes de Moura).
ACIMA: A estação em 11/9/2001 (Foto Sergio Gomes de Moura).
ACIMA: Nova estação já funcionando em 2016 (Foto Fernando Marietan).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa
local; Igor Munarin; Silvio Deodono; Antonio Gorni; William Gimenez;
O Estado de S. Paulo, 1923 e 1926; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras
de Communicação, 1928; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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No meio da área deserta, a primitiva estação,
em 1928. Foto do livro de Max Vasconcellos, A Central do
Brasil, 1928 |
A estação em 1991. Foto enviada por William Gimenez |
A estação em 3/9/2011, no dia em que fecharia
para demolição e posterior construção de uma nova. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A nova estação em 11/2016. Foto Igor Munarin |
A nova estação em 11/2016. Foto Igor Munarin |
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Atualização:
29.12.2019
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