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VXY Mogiana em MG
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Itaici
Francisco Quirino
Helvétia
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Saída para o ramal de Jundiaí: Quilombo
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ramal de Campinas-1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Sorocabana (1919-1971)
Fepasa (1971-c.1988)
FRANCISCO QUIRINO
Município de Indaiatuba, SP
Ramal de Campinas - km 148,422
Ramal de Jundiaí - km 148,422
  SP-0838
Altitude: -   Inauguração: 1919
Uso atual: demolida   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: Em 1873, foi entregue pela Ituana a sua linha-tronco ligando a estação de Jundiaí da SPR a Itu, com bitola de 96 cm. A anexação da Ituana pela Sorocabana em 1892 alterou todo a história. O trecho foi prolongado até Mairinque, a bitola foi ampliada para 1 metro e o trecho entre Mairinque e Francisco Quirino foi prolongado até Campinas, dando origem ao ramal de Campinas. Em 1924, o ramal foi unido à partida da ex-Funilense, na nova estação da Sorocabana em Campinas. O ramal transportou passageiros até 1976. O ramal transportou passageiros até 1976. O ramal foi abandonado e entre 1991 e 1995 nele funcionou (na parte urbana de Campinas) o VLT, hoje extinto. Os trilhos foram arrancados na primeira década dos anos 2000. Já os do trecho além da área urbana de Campinas sumiram bem antes.
 
A ESTAÇÃO: Originalmente chamada de "chave de ligação", ganhou o nome definitivo, Francisco Quirino, somente em 1922. Ficava no entroncamento das linhas que vinham de Jundiaí, da Ituana original, e da que vinha de Campinas, construída posteriormente pela Sorocabana. Em 1934, foi classificada como posto telegráfico de categoria B (*). De acordo com moradores da vila de Quilombo, era uma parada, uma construção pequena. Foi desativada nos anos 1970, com a desativação, nessa época, do ramal de Jundiaí, ou seja, a linha que unia essa parada a Jundiaí e que originalmente foi parte da linha-tronco da Ituana. "Desconfio que essa estação seja a mesma que minha mãe comenta que descia quando ia visitar o bisavô, ela lembra de uma estação antes de Itaici que se chamava " e o vento levou" devido a um temporal ter derrubado a cobertura da estação e na qual o trem não chegava a parar" (Tábata Gierse, 05/2005). Seria esta estação a de Quilombo ou seria a de Francisco Quirino, onde as linhas se encontravam? "Eu, entre 10 e 14 anos, frequentava assiduamente a estação de Itaici. Conheci os restos mortais da parada Francisco Quirino. Recentemente me aventurei pelos matagais e achei a base de concreto desta parada, é bem pequena. Não há quase nada hoje" (Osvalter Moller, 05/2007). A estação já não aparecia no Guia Geral das Estradas de Ferro de 1960.

* Segundo o Relatório Anual de 1934 da EFS, "À categoria B ficaram pertencendo os postos onde havia somente serviço de trens, emissão de CT-11 ou B-1 e B-2, recebimento de despachos de bagagens, encommendas
e mercadorias com frete a pagar, tudo calculado pela distancia das estações collateraes respectivas
".

(Fontes: Osvalter Moller; Tábata Gierse; Folha de S. Paulo, 14/7/1961; E. F. Sorocabana: relatórios anuais, 1875-1956; Guia Geral das Estradas de Ferro, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     
     
     
     
Atualização: 28.07.2016
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.