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Cia. Ytuana (1873-1892)
Cia. União Sorocabana e Ytuana (1892-1907)
Sorocabana Railway (1907-1919)
E. F. Sorocabana (1919-1971)
FEPASA (1971-c.1975) |
QUILOMBO
Município de Itupeva, SP |
Ramal de Jundiaí - km 155,695 |
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SP-0573 |
Altitude: 597 m |
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Inauguração: 1873 |
Uso atual: escola (2008) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: anos 1880? |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Jundiaí era um dos trechos de linha mais antigos do Estado, construído
para ser a linha-tronco da Cia. Ituana, que seguia de Jundiaí a Itu,
tendo inclusive, a curiosa bitola de 96 cm. A anexação da Ituana pela
Sorocabana em 1892 alterou todo a história. O trecho foi prolongado
até Mairinque, a bitola foi ampliada para 1 metro e o trecho entre
Mairinque e Francisco Quirino foi prolongado até Campinas, dando origem
ao ramal de Campinas. O trecho entre Francisco Quirino e Jundiaí passou
a ser conhecido como ramal de Jundiaí, embora o nome da agora inexistente
Ituana perdurasse até a formação da Fepasa. O ramal foi suprimido
em 20 de fevereiro de 1970, e os trilhos, retirados. O trecho dentro
de Jundiaí passava onde hoje está a avenida União dos Ferroviários,
ao lado dos antigos escritórios e oficinas da Cia. Paulista. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Quilombo é uma das mais antigas da Ituana, aberta
em 1873. Porém, o prédio - que provavelmente é
o que ainda existia em 2008 - não havia sido ainda construído
em 1880, sete anos depois da inauguração: segundo o
relatório da Província, de 13 de janeiro de 1881, "resta
ainda construir a estação de Quilombo (...)".
Em 1884, a estação já estava pronta (ref. A Provincia de S. Paulo, 2/8/1884 - ver caixa de 1884, abaixo)
A estação foi desativada em fevereiro de 1970, com o fim
da ferrovia que ligava Itaici a Jundiaí, de acordo com
moradores do local.
Em 1998, mantendo a placa de altitude e quilometragem,
parte dela servia como escola e parte como igreja evangélica, situando-se
à beira de uma estrada de terra que segue o antigo leito da ferrovia,
no meio de um povoado de 4 a 5 casas apenas.
"Desconfio que essa estação seja a mesma que
minha mãe comenta que descia quando ia visitar o bisavô,
ela lembra de uma estação antes de Itaici que se chamava
"e o vento levou" devido a um temporal ter derrubado a cobertura
da estação e na qual o trem não chegava a parar"
(Tabata Gierse, 05/2005). Seria esta estação
que ela descreve a de Quilombo ou a de Francisco
Quirino,
onde as linhas se encontravam?
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1884
AO LADO: Trecho de carta de Silveira Lobo publicada no jornal ref. à estação de Quilombo (A Provincia de S. Paulo, 2/8/1884). |
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1886
AO LADO: Crime na estação de Quilombo (A Provincia de S. Paulo, 22/9/1886). |
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1891
AO LADO: A estação sendo administrada por gente sem a menor experiencia (O Estado de S. Paulo, 7/11/1886). |
OBRAS OCORRIDAS NA ESTAÇÃO E SEU
PÁTIO DE ACORDO COM RELATÓRIOS DA EFS: 1926 - Extensão dos desvios para 90 m
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ACIMA: Estação (ao fundo) e
bairro do Quilombo em 1934 (Acervo Eliana Belo Silva).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht: pesquisa local; Eliana
Belo Silva; Adriano Martins; Tabata Gierse; Relatório do Presidente
da Província de São Paulo, 1881; Cia. Ytuana: relatórios
anuais, 1872-88; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Quilombo, em 7/3/1998. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
A estação de Quilombo, em 7/3/1998. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
O armazém, em frente à antiga estação,
em 7/3/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação, em 2001. Foto Adriano Martins |
A estação em 2008. Foto Eliana Belo Silva |
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Atualização:
27.08.2020
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