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VXY Mogiana em MG
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Rodrigues Alves
Inácio Pupo
Pasto Velho
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ramal de Bauru-1935

IGGSP-1928
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Sorocabana (1919-1971)
FEPASA (1905-1998)
INÁCIO PUPO
(antiga CHAVE CINTRA)
Município de São Manuel, SP
Ramal de Bauru - km 345,941 (1931)   SP-2104
Altitude: 558 m   Inauguração: 1919
Uso atual: em ruínas (2011)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1921
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Bauru teve origem na linha da Cia. Ituana (ramal de São Manuel) que saía de Porto Martins, no rio Tietê, que recebia os barcos da navegação fluvial da ferrovia, e chegava até São Manuel, em 1888. Quando a Ituana foi fundida com a Sorocabana para formar a CUSY, esta alterou radicalmente o ramal de São Manuel, usando parte dela para fazer uma linha que ligava a estação de Capão Bonito (mais tarde Rubião Júnior), logo após Botucatu, visando chegar à nascente e próspera cidade de Bauru. Outra parte se tornou o curto ramal de Porto Martins-Araquá. A linha chegou a Bauru em 1905. O agora ramal de Bauru sobreviveu até hoje, com algumas retificações feitas nos anos 60, unindo as linhas da Paulista, da Noroeste e a linha-tronco da Sorocabana. Em 1976, o trem de passageiros foi suprimido na linha, mas os trens de carga mantém-na ativa até hoje.
 
ANO Total de passageiros embarcados
1922 7.679
1934 11.594
1942 11.264
1943 12.926
1944 12.057
1945 13.554
1951 15.525
A ESTAÇÃO: A estação foi aberta em 1919, com o nome de Chave Cintra.

Foi transformada em estação em 1920 com novo nome: Ignacio Pupo, nome de fazendeiro influente na região e dono da fazenda Santo Inácio, próxima à estação.

O prédio da estação somente foi aberto em 01/07/1921. Há literaturas que dão como data da inauguração a data de entrega do prédio.

De acordo com explicações do pessoal de Areiópolis, cidade mais próxima à estação, em 09/10/1999, o acesso por carro era difícil; informações de Augusto Maluf dão conta de que "a estação de Ignácio Pupo foi parcialmente demolida pela atual concessionária da linha, mas ainda resta a plataforma de embarque, parte das paredes da estação e o sistema de coleta de água. A estação tem fácil acesso e está dentro da antiga Fazenda Salto de Francisco Prado Pastana".

Realmente, as ruínas da velha estação foram localizadas e fotografadas por Leandro Gouveia em 2011; a plataforma, como quase todas as plataformas da rota Mato Grosso-Bauru-Mairinque haviam sido quebradas pela concessionária para permitir a passagem de locomotivas mais largas (ver fotografias de 2011 ao pé da página).

OBRAS OCORRIDAS NA ESTAÇÃO E SEU PÁTIO DE ACORDO COM RELATÓRIOS DA EFS: 1926 - Extensão dos desvios para 120 m; 1926 - Extensão dos desvios para 430 m

TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros pararam nesta estação entre 1919 e 1976. Ao lado, um destes trens está parado na plataforma da estação de Agudos, em 1927. Clique sobre a foto para ver mais detalhes sobre esses trens. Veja aqui horários em 1958 (Guias Levi).
(Fontes: Nilton J. Gallo; Leandro Gouveia; Jotinha Simões; Augusto Maluf; E. F. Sorocabana: relatórios anuais, 1875-1970; FEPASA: Relatório de Instalações Fixas, 1986; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação abandonada em 1986. Foto do relatório da Fepasa, 1986

A estação abandonada em 1986. Foto do relatório da Fepasa, 1986

A estação em 1988. Foto Nilton J. Gallo

A estação, ainda de pé, em 1993. Foto Nilton J. Gallo

A estação em ruínas em 3/2011. Foto Leandro Gouveia

A estação em ruínas em 3/2011. Foto Leandro Gouveia
     
Atualização: 19.11.2016
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.