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VXY Mogiana em MG
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(1899?-1924)
Carlos Botelho
Instituto
Barão Geraldo
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(1924-1960)
Campinas-EFS
Instituto
Barão Geraldo
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Ramal de P. Salles - 1935
...
ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
...
 
E. F. Sorocabana (1899?-1960)
INSTITUTO
Município de Campinas, SP
Ramal de Pádua Salles - km 4,352   SP-2099
Altitude:   Inauguração: 1899?
Uso atual: demolida   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: A Cia. Carril Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola Funilense, de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo do centro de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época chamada de Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo não honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a bitola foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava ao seu ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em 01/09/1921, a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a sair da nova estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de Pádua Salles, com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de 1960, tendo os trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem poucos os resquícios da velha Funilense.
 

A ESTAÇÃO: Não consegui identificar a data da inauguração da parada Instituto. No jornal O Estado de S. Paulo de 17 de maio de 1911, há a seguinte notícia: "Foi dada, pelo Sr. Secretário da Agricultura, a denominação de "chave do Instituto Agronômico" ao desvio da estrada de ferro Funilense construído nos terrenos desse estabelecimento".

Mas a chave existia desde quando? Segundo os relatórios da Sorocabana da época, esteve fechada nos anos de 1926 e 1927, porque se pretendia retificar a linha na saída de Campinas, fato que não se consumou.

Em 1928, o posto foi reaberto. A foto abaixo mostra o que deve ter sido a estação, em terras da Fazenda Santa Elisa.

Foi desativada junto com a linha, em 1960.

"A tal da parada Instituto era ao lado do Instituto de Educação que fica (ainda existe) no Km 5 (contado da estação da EFS), era na saída da cidade, no início da estrada (hoje avenida) que vai dar em Barão Geraldo. Logo depois do Instituto Agronômico havia uma chave e a Funilense fazia um curva para a direita e seguia em uma linha quase reta até a parada Instituto, depois era uma festival de curvas e rampas" (Tony Belviso, 01/2005). Já segundo a Profª Marli Marcondes, em seu trabalho digitalizado “Estrada de Ferro Funilense” à disposição no Centro de Memória da Unicamp, "a E. F. Funilense possuiu muitas chaves, ou seja, desvios destinados a atender o transporte de cargas, não sendo parada obrigatória para os trens, e foi a Chave Instituto uma das mais importantes na história da ferrovia.

(*Esta parada, provavelmente, ficava bem próxima de onde é hoje a Av Theodureto de Arruda Camargo no Bairro Vila Nova). Foi criada junto com a linha Campinas-Cosmópolis, pois deveria atender às pesquisas da Estação Agronômica de Campinas, criada em 1897, hoje Instituto Agronômico, que fazia experiências agrícolas nas fazendas Santa Elisa e Monjolinho, terras adquiridas pelo governo do Barão Geraldo de Rezende.

A Chave Instituto continuou a funcionar mesmo após a incorporação da Cia. Funilense pela Sorocabana em 1924 pois servia para transportar passageiros, principalmente professores e funcionários de regiões distantes
". Portanto, há uma série de dúvidas para se localizar exatamente a posição da antiga parada.


ACIMA: Mapa sem data que mostra a Fazenda Santa Eliza, onde estavam instalações do Instituto Agronômico de Campinas e onde em algum ponto localizava-se a parada Instituto. Em verde, a linha da Funilense/Sorocabana (leito aproximado). Em vermelho, a rodovia que liga o centro da Campinas a Barão Geraldo. O mapa pode ser visto em tamanho um pouco maior clicando-se sobre a figura (Diagramação Luiz Souza, 2011).

(Fontes: Tony Belviso; O Estado de S. Paulo, 1911; Marli Marcondes: Estrada de Ferro Funilense, data desconhecida; E. F. Sorocabana: relatórios anuais, 1920-69; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)

     
A foto ao lado mostra o que deve ter sido a parada, ou estação, de Instituto, aparentemente em final de construção do prédio. Há dúvidas se é isso mesmo, mas no livro no qual ela está inserida... ...afirma-se que ela estava na linha férrea que cortava a Fazenda Santa Elisa, em Campinas. Foto extraída do livro Chão Fecundo, de Vitu do Carmo e Zuleika Alvim, 1987
     
     
Atualização: 05.11.2021
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.