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E. F. Sorocabana
(1899?-1960) |
INSTITUTO
Município de Campinas, SP |
Ramal de Pádua Salles - km 4,352 |
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SP-2099 |
Altitude: |
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Inauguração: 1899? |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A Cia. Carril
Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola Funilense,
de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo do centro
de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época chamada de
Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo não
honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a bitola
foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava ao seu
ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em 01/09/1921,
a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a sair da nova
estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de Pádua Salles,
com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de 1960, tendo os
trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem poucos os resquícios
da velha Funilense. |
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A ESTAÇÃO: Não consegui
identificar a data da inauguração da parada Instituto. No jornal
O Estado de S. Paulo de 17 de maio de 1911, há a seguinte notícia:
"Foi dada, pelo Sr. Secretário da Agricultura, a denominação
de "chave do Instituto Agronômico" ao desvio da estrada
de ferro Funilense construído nos terrenos desse estabelecimento".
Mas a chave existia desde quando? Segundo os relatórios da Sorocabana
da época, esteve fechada nos anos de 1926 e 1927, porque se
pretendia retificar a linha na saída de Campinas, fato que
não se consumou.
Em 1928, o posto foi reaberto. A foto abaixo mostra
o que deve ter sido a estação, em terras da Fazenda
Santa Elisa.
Foi desativada junto com a linha, em 1960.
"A
tal da parada Instituto era ao lado do Instituto de Educação
que fica (ainda existe) no Km 5 (contado da estação
da EFS), era na saída da cidade, no início da estrada
(hoje avenida) que vai dar em Barão Geraldo. Logo depois do
Instituto Agronômico havia uma chave e a Funilense fazia um
curva para a direita e seguia em uma linha quase reta até a
parada Instituto, depois era uma festival de curvas e rampas"
(Tony Belviso, 01/2005). Já segundo a Profª Marli Marcondes,
em seu trabalho digitalizado “Estrada de Ferro Funilense” à
disposição no Centro de Memória da Unicamp, "a E. F. Funilense
possuiu muitas chaves, ou seja, desvios destinados a atender o transporte
de cargas, não sendo parada obrigatória para os trens, e foi a Chave
Instituto uma das mais importantes na história da ferrovia.
(*Esta
parada, provavelmente, ficava bem próxima de onde é hoje a Av Theodureto
de Arruda Camargo no Bairro Vila Nova). Foi criada junto com a linha
Campinas-Cosmópolis, pois deveria atender às pesquisas da Estação Agronômica
de Campinas, criada em 1897, hoje Instituto Agronômico, que fazia
experiências agrícolas nas fazendas Santa Elisa e Monjolinho, terras
adquiridas pelo governo do Barão Geraldo de Rezende.
A Chave Instituto
continuou a funcionar mesmo após a incorporação da Cia. Funilense
pela Sorocabana em 1924 pois servia para transportar passageiros,
principalmente professores e funcionários de regiões distantes".
Portanto, há uma série de dúvidas para se localizar
exatamente a posição da antiga parada.
ACIMA: Mapa sem data que mostra a Fazenda Santa Eliza,
onde estavam instalações do Instituto Agronômico
de Campinas e onde em algum ponto localizava-se a parada Instituto.
Em verde, a linha da Funilense/Sorocabana (leito aproximado). Em vermelho,
a rodovia que liga o centro da Campinas a Barão Geraldo. O
mapa pode ser visto em tamanho um pouco maior clicando-se sobre a
figura (Diagramação Luiz Souza, 2011).
(Fontes: Tony Belviso; O Estado de S. Paulo, 1911;
Marli Marcondes: Estrada de Ferro Funilense, data desconhecida; E.
F. Sorocabana: relatórios anuais, 1920-69; Mapa - acervo R.
M. Giesbrecht) |
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A foto ao lado mostra o que deve ter sido a parada,
ou estação, de Instituto, aparentemente em final
de construção do prédio. Há dúvidas
se é isso mesmo, mas no livro no qual ela está
inserida... |
...afirma-se que ela estava na linha férrea
que cortava a Fazenda Santa Elisa, em Campinas. Foto extraída
do livro Chão Fecundo, de Vitu do Carmo e Zuleika
Alvim, 1987 |
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Atualização:
05.11.2021
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