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Osvaldo Cruz
Inubia
Lucélia
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Tronco oeste CP-1970
IBGE-1973 - ced. Elly Jr.
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1977
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1950-1971)
FEPASA (1971-1976) |
INÚBIA
Município de Inúbia Paulista,
SP |
Linha-tronco oeste - km 597,387 |
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SP-2109 |
Altitude: 454,870 m |
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Inauguração: 20.04.1950 |
Uso atual: escola de corte e costura (2017) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1950 |
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HISTORICO DA LINHA: O chamado
tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até
o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação das
linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente
construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade
da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e
de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã,
foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná,
onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também
foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que
alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976,
já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e
Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado,
suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação
até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998
operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente
até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Inúbia foi aberta em 1950, no trecho construído até
Adamantina. A vila existia desde 1942, fundada por japoneses,
que já previam para breve a chegada da linha da Paulista.
Em 1959, a vila tornou-se município.
Em 1976 foi fechada pela FEPASA, para "reduzir custos",
tendo sido todo o seu material interno retirado apesar do protesto
do prefeito da época (OESP, 26/8/1976). Chama-se hoje
Inúbia Paulista.
Em 1986, de acordo com o relatório de Instalações Fixas
da FEPASA, já estava depredada. Em 1993, restaurada, abrigava
a Polícia. Feita de madeira, foi restaurada, mas depois foi
novamente abandonada e depredada, ocupada por mendigos. No final de
2003 a Prefeitura a reformou, colocou portas novas e transformou-a
em pré-escola municipal.
Em 2017, O mato cobria totalmente os trilhos. Trens ali não
passavam mais há anos. O prédio virou oficina de corte
e costura.
ACIMA: Trem de passageiros da Fepasa passa por
Inúbia - sem data. À esquerda, casas da vila ferroviária
(Acervo MF-Clube Paulista, autor desconhecido).
ACIMA: A estação não durou nem vinte anos. Em agosto de 1976, uma reportagem mostrava o fim de várias estações da antiga Cia. Paulista (O Estado de S. Paulo, 26/8/1976 e 28/11/1976).
(Fontes: Silvio Rizzo; Hermes Y. Hinuy; Ulisses X.
Lopes; Fabio Vasconcellos; José Carlos Daltozo; João
Baptista Lago; Marcelo Braguini Ferreira; Douglas Franzo Hidalgo;
Rafael Correa; F. Pomini; MF-Clube Paulista;
O Estado de S; Paulo, 1976; Cia. Paulista: relatórios anuais,
1923-69; FEPASA: Relatório de Instalações Fixas,
1982; IBGE, 1973; Mapas - acervo R .M. Giesbrecht) |
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Atualização:
13.12.2021
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