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Sampaio Moreira
Itaoca
Cajuru
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ramal de Cajuru-1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1912-1957) |
ITAOCA
Município de Cajuru, SP |
Ramal de Cajuru - km 51,073 |
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SP-2067 |
Altitude: - |
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Inauguração: 20.10.1912 |
Uso atual: demolida em 1957 |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1912 (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A ferrovia
que saía da estação de Santos Dumont, aberta em 5/6/1908 por Henrique
Santos Dumont, proprietário da fazenda London, foi comprada pela Mogiana
em 15/12/1909, transformando-se no Ramal de Santos Dumont. A fazenda,
que então já se chamava Amália, era o ponto final da linha, que foi
aberta ao tráfego público em 26/4/1910, já com a estação terminal
de Corredeira, construída pela CM. Tinha bitola métrica, e em 1912
o ramal chegou a Cajuru. Funcionou por mais de 50 anos, tendo o seu
trecho entre Amália e Cajuru sido fechado em 19/6/1966, e o trecho
que restou, em 3/1/1967. Este, entretanto, ainda serviu como desvio
particular da Fazenda Amália já então de propriedade dos Matarazzo,
até cerca de 1974. Depois o desvio foi extinto e os trilhos
retirados. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Itaoca foi aberta em 1912.
Foi fechada em 1954 (*RM-1954),
bem antes da desativação do ramal, em 1966.
Sua
localização era no meio dos canaviais da região, não muito longe de
Cajuru.
"Falando sobre a estação de Itaoca,
no ramal de Cajuru, informo-lhe, que a referida, foi demolida, no
ano de 1957; meu pai viu os materiais, tijolos e telhas, retirados
da estação, no pátio (da estação)
de Corredeira, em dois vagões no desvio" (Bruno
Arielba, 08/2002).
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1916
AO LADO: Barrancos na linha
próximos à estação de Itaoca (O
Estado de S. Paulo, 31/1/1916). |
ACIMA: A supressão de duas partes de dois ramais
e de um ramal inteiro acabou com o tráfego de trens de passageiros
e cargueiros ao mesmo tempo em 16/9/1966 em diversas estações,
não incluindo Itaoca, que já havia sido desativada e
até demolida nove anos antes (O Estado de S. Paulo, 31/8/1966).
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2016
AO LADO: Esse lugar fica
perto de onde se imagina que ficasse a estação de Itaoca,
que coincide com os "altos barrancos" citados logo abaixo
(ver artigo de 1916, abaixo). O arco dessa ponte deve ter
7 m de altura desde a parte superior até o nível da água,
mas a ponte é muito larga, aparentando ter mais de 12 m, o
que leva a acreditar que havia umas 3 linhas paralelas, formando
provavelmente o pátio da estação. Não se vê outro motivo
para a ponte ser tão larga. Ela traz a inscrição em cimento:
CM 1912. (Texto e foto Glaucio H Chaves, 05/2016)
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(Fontes: Bruno Arielba; Glaucio Henrique Chaves; Cia.
Mogiana: relatórios anuais, 1900-69; O Estado deS. Paulo, 1916
e 1966) |
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Atualização:
04.06.2018
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