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Itupeva
Montserrat
Quilombo
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seção Ituana - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1998
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Cia. Ytuana (1889-1892)
Cia. União Sorocabana e Ytuana (1892-1907)
Sorocabana Railway (1907-1919)
E. F. Sorocabana (1919-1971)
FEPASA (1971-1973) |
MONTSERRAT
Municípios de Jundiaí (1889-1965)
Itupeva (1965-), SP |
Ramal de Jundiaí - km 161,771 (1931) |
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SP-2483 |
Altitude: 640 m |
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Inauguração: 10.06.1889 |
Uso atual: abandonada (2013) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Jundiaí era um dos trechos de linha mais antigos do Estado, construído
para ser a linha-tronco da Cia. Ituana, que seguia de Jundiaí a Itu,
tendo inclusive, a curiosa bitola de 96 cm. A anexação da Ituana pela
Sorocabana em 1892 alterou todo a história. O trecho foi prolongado
até Mairinque, a bitola foi ampliada para 1 metro e o trecho entre
Mairinque e Francisco Quirino foi prolongado até Campinas, dando origem
ao ramal de Campinas. O trecho entre Francisco Quirino e Jundiaí passou
a ser conhecido como ramal de Jundiaí, embora o nome da agora inexistente
Ituana perdurasse até a formação da Fepasa. O ramal foi suprimido
em 20 de fevereiro de 1970, e os trilhos, retirados. O trecho dentro
de Jundiaí passava onde hoje está a avenida União dos Ferroviários,
ao lado dos antigos escritórios e oficinas da Cia. Paulista. |
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A ESTAÇÃO: A fazenda de
Nossa Senhora do Monte Serrate foi estabelecida por volta de 1800 por Francisco de Paula Leite de Barros (1767-1829).
Em suas terras
foi aberta a estação de Monte Serrate
(ou Montserrat, ou ainda Monserrate) em 1889 (ver caixa abaixo) . A data de 1873 como o de inauguração
da estação está totalmente equivocada, no Guia Geral das Estradas de Ferro de 1960.
Os relatórios da Ytuana indicam claramente o fato como sendo
1889. Um horário de trens da Ytuana publicado em 3 de abril
de 1873 no jornal Correio Paulistano não mostra
no itinerário esta estação.
A estação foi aberta como resultado de um
acordo entre os fazendeiros da região e os diretores da Ytuana,
como mostra o artigo publicado no jornal A Provincia de S. Paulo,
em 21 de agosto de 1884 e que pode ser visualizado aqui.
"O Dr. Luiz Carlos Berrini (então dono da fazenda,
desde 1911) fez construir na Fazenda Monte Serrate um sistema de captação
de água de nascente, que era levada a um reservatório construído sobre
uma pedra no alto de um morro distante cerca de dois quilômetros,
de onde descia por gravidade com grande força, abastecendo a sede,
as casas dos empregados e casas da estação da estrada de ferro. Esse
sistema existe ainda hoje. Existia também uma rede elétrica que distribuía
energia a todas as partes da fazenda, essa energia essa fornecida
pela usina da Empresa de Força e Luz de Jundiaí, situada bem próxima
à casa sede da fazenda. Essa usina existe ainda hoje, desativada".
"Vicente Tonolli nasceu em Castellucchio,
Mantua, Itália em 1872 e aos 26 anos de idade emigrou para
o Brasil, chegando no final de 1898, junto com três irmãos e estabelecendo-se
todos em Itupeva onde, junto à estação da estrada de ferro da Companhia
Ituana, montaram casa e armazém. Vicente comprou em 1917 o seu próprio
armazém na estação de Monte Serrate e dois anos depois comprou também
a Fazenda Monte Serrate. Era então propriedade de Theodomiro
de Almeida Prado e de Luiz Carlos Berrini e estava situada numa faixa
comprida e estreita margeando cerca de 8 quilômetros o lado esquerdo
do rio Jundiaí, junto aos trilhos da estrada de ferro. Contava com
inúmeras benfeitorias tais como sede, senzalas, três alqueires de
pomar, 25.000 m2 de terreiro de café, estufa, tulha, linha férrea
particular [Decauville], onde corriam as vagonetas de café do terreiro
até o local de embarque" (www.geocities.com /RainForest/9468/serrate.htm#Francisco).
Entre esta estação e a seguinte, Quilombo, existiam
duas usinas no rio Jundiaí, que alimentavam a fazenda Ermida.
A maior delas possuía duas turbinas, mas elas, em 1981, já
estavam abandonadas.
O trecho do ramal que corria ao longo do rio Jundiaí era muito
bonito, até Itaici, havendo várias cachoeiras
que podiam ser vistas do trem. O ramal era também uma das linhas
mais antigas de São Paulo, aberta em 1873 pela Ytuana.
Em fevereiro de 1970, a estação foi fechada, com o fim
do ramal.
Em 2013, estava semi-abandonada, na vila de Montserrat, pertencente
a Itupeva, bem próxima à divisa com o município
de Indaiatuba.
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1888
AO LADO: As obras da estação nem haviam começado ainda e o povo reclama (A Provincia de S. Paulo,
4/10/1888). |
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1889
AO LADO:Em 15 de maio do ano seguinte a estação mainda não havia sido entregue (A Provincia de S. Paulo,
14/5/1889). |
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1889
AO LADO: Finalmente a estação é aberta, em 10 de junho (A Provincia de S. Paulo,
9/6/1889). |
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1889
AO LADO:Aberta a agencia de correio na estação em 16 de outubro (A Provincia de S. Paulo,
16/10/1889). |
ACIMA:
A estação em 1928, com a locomotiva chegando (Arquivo
de Rosangela Mendes Martins).
ACIMA: Acidente na linha próxima a Mont Serrat.
Anos 1960? (Autor desconhecido - acervo Alberto Del Bianco).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Alberto
del Bianco; Artur Silva; Celina H. Hirata; Acervo Rosangela Mendes
Martins; Cia. Ytuana: relatórios anuais, 1872-92; E. F. Sorocabana:
relatórios anuais, 1892-1969; Helcio Tagliolatto, Araraquara,
SP; www.geocities.com/RainForest /9468/serrate. htm#Francisco; Mapa
- acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 1928. Acervo Rosangela Mendes Martins
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A estação em 1992. Foto Alberto del Bianco |
Em 7/3/1998, a estação, fechada, no meio de uma
praça. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Em 7/3/1998, a estação, fechada, no meio de uma
praça. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 08/2005. Foto Celina H. Hirata |
Plataforma da antiga estação em 12/2/2013. Foto
Artur Silva |
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Atualização:
19.03.2021
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