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Indaiá
Pedregulho
Chapadão
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Linha do Rio Grande-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2006
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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1898-1971)
FEPASA (1971-1973)
E. F. Vale do Bom Jesus (1991-1995) |
PEDREGULHO
Município de Pedregulho, SP |
Linha do Rio Grande - km 455,639 |
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SP-0856 |
Altitude: 1.031 m |
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Inauguração: 14.08.1898 |
Uso atual: estação e bar (2006) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
Linha do Rio Grande foi inaugurada em seu primeiro trecho em 1886,
e em dois anos (1888), já chegava a Rifaina, onde cruzava o rio Grande
e mudava o nome para Linha do Catalão, que por sua vez chegou a Uberaba
já no ano seguinte. Em 1970, as duas linhas foram seccionadas, com
a construção da barragem de Jaguara. O trecho a partir de Pedregulho
foi extinto, e logo depois, o trecho a partir de Franca também o foi.
Em 1977, os trens de passageiros deixaram de circular, e em 1980,
passou o último trem de carga. Em 1988, seus trilhos foram arrancados.
Em 1990, foram recolocados os trilhos no trecho entre Pedregulho e
Rifaina, constituindo-se a E. F. Vale do Bom Jesus, com fins turísticos.
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A ESTAÇÃO: A estação de Pedregulho
foi aberta em 1898.
Em 1970, a linha do Rio Grande foi seccionada, entre Rifaina
e Jaguara, alterando o nome então para ramal de
Franca, mas o trecho entre Franca
e Pedregulho não resistiu por muito tempo; em 1973,
a estação foi fechada e os trilhos retirados, depois
de, em primeiro de dezembro deste ano, os trens de passageiros terem
deixado de circular.
Mas, em março de 1991, depois de a estação
ter sido recuperada e de novos trilhos sido colocados, ela passou
a ser o ponto inicial da linha turística da "Estrada
de Ferro Vale do Bom Jesus", empresa tocada pela ABPF que
faria circular, no antigo leito - com exceção do trecho
próximo a Pedregulho, onde eles passam por fora da cidade,
pois era impossível recolocar os trilhos no mesmo leito dentro
da cidade - trens a vapor até Rifaina.
A ferrovia funcionou por cerca de quatro anos, até 1994,
e parou quando parte de um aterro deixou a linha sem sustentação,
logo após a saída de Pedregulho.
"Quando iniciamos os trabalhos, a estação
encontrava-se sem o telhado, que havia sido substituído por
uma cobertura em amianto, e sem um terço da construção
original, demolida em função da sua utilização
como rodoviária (a demolição foi justificada
como necessária para os ônibus fazerem a curva. Só
nesse país, mesmo... nas fotos, você pode observar
a nova cobertura da estação e a rua que serviria para
o novo leito, já que o original havia sido ocupado por moradias.
Para iniciar a recuperação da estação,
fui atrás de fotos antigas. Consegui algumas com um fotógrafo
local, sr Paulo Becker, excelente profissional e tio da atriz Cacilda
Becker, e em Tambaú, com a família de um antigo chefe
da estação. Como a estação até
os anos de 1940 era em tijolo aparente, foi possível obter
o tamanho real dos vãos e esquadrias para reproduzi-los.
Foi muito gratificante ver a estação ressurgir como
ela era em seu apogeu. Por razões técnicas e algumas
pessoais optou-se por recobrir a estação com argamassa.
Vale lembrar que a própria Mogiana já havia feito
isso nos anos 1950" (Antonio Soukhef, que trabalhou
no projeto de recuperação da estação
e da linha para a E. F. Vale do Bom Jesus, em 1990/91).
A Vale do Bom Jesus acabou mesmo. Em dezembro de 2006 estive ali,
depois de 5 anos, e os trilhos estavam ali, a estação
estava muito bem cuidada, mas servindo como bar e para outras funções
da Prefeitura. Aliás, parte dos trilhos - nem tanto assim,
pouco mais de 1 km - havia sido retirada (mais de fora da cidade)
para se colocar na recuperação da linha da ABPF em
Jaguariúna, o que ocorreu em outubro de 2006.
Em 2015, a área da estação foi concedida à Prefeitura de
Pedregulho pela Superintendencia do Patrimonio da União em
São Paulo. A prefeitura, por sua vez, cedeu-a à APPF - Associação
Pedregulhense de Preservação Ferroviária.
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1898
AO LADO: Anunciando a abertura da estação de Pedregulho no dia 14 de agosto (O Estado de S. Paulo, 6/8/1898). |
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1916
AO LADO: Bronca
com o atraso do trem em 1916 (O Estado de S. Paulo, 16/3/1916).
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ACIMA: As cidades e estações de Cristais e de Pedregulho numa mesma reportagem em 1939 - CLIQUE SOBRE O TEXTO PARA LÊ-LO EM TAMANHO MAIOR (O Estado de S. Paulo, 25/11/1939).
1947 -
ACIMA: Praça e estação ferroviária
de Pedregulho em 1947 (Foto IGCSP, 1947).
(Fontes: Ralph M.
Giesbrecht, pesquisa local; Ana Maria Giesbrecht; Antonio Soukhef;
Abimael Simões; O Estado de S. Paulo, 1916 e 1939; Revista
Frateschi, 1991; Cia. Mogiana: Relatórios anuais, 1875-1969;
Cia. Mogiana: Listagem oficial de estações, 1938; Cia.
Mogiana: Album, c. 1910; Arquivo Municipal de Franca; Museu da Cia.
Paulista, Jundiaí, SP; IGCSP, 1947; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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Pedregulho (1910). Álbum da Mogiana |
A estação (sem data). Foto de jornal de propaganda |
A estação, nos anos 1940. Foto cedida por Antonio
Soukhef |
A estação, nos anos 1950. Foto cedida por Antonio
Soukhef
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Pedregulho restaurada para a inauguração da EFVBJ
(1991). Foto Revista Frateschi |
A estação de Pedregulho em 29/12/2001. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
Pedregulho, inoperante desde 1995, em 30/04/2000 . Foto
Folha de São Paulo |
A estação de Petregulho em 29/12/2001. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
A estação em 29/12/2006 - por coincidência,
exatos 5 anos depois da última. Foto Ana Maria Giesbrecht |
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Atualização:
09.12.2019
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