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VXY Mogiana em MG
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Passagem
Pitangueiras
Plínio Prado
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1998
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E. F. São Paulo-Goiaz (c.1908-1927)
Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1927-1971)
FEPASA (1971-1998)
PITANGUEIRAS
Município de Pitangueiras, SP
Linha-tronco - km 363,425 (1958)   SP-1227
Altitude: 502,770 m   Inauguração: c.1908
Uso atual: abandonada (2020)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: c.1929
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até o final de 2000.
 
A ESTAÇÃO: Em 1906, a Prefeitura do município de Pitangueiras expediu uma concessão para que fosse construída uma pequena ferrovia que ligasse a sede do município à estação de Pitangueiras da Paulista, que ficava à margem direita do rio Mogi, dentro do município. Pelo que se pôde concluir, com a construção da linha, e a abertura de uma estação na sede, a estação da Paulista passou a se chamar Passagem, e a linha marcou também a abertura da estação de Pitangueiras, isto por volta de 1908.

Em 1912, a E. F. São Paulo-Goiaz iniciou suas atividades e encampou a antiga ferrovia em sua linha, que começava em Passagem, na Paulista, e seguia até Viradouro, depois de passar por Ibitiúva.

Em 1916, esse trecho foi unido, entre Ibitiúva e Bebedouro, até a outra linha da mesma empresa.

Em 11/01/1927, o trecho da SPG entre Passagem e Bebedouro foi vendido à Companhia Paulista, que, quase que imediatamente, retificou-o e alargou sua bitola, transformando-a então em parte da sua nova linha-tronco. Essa data é a que a Paulista coloca em seus relatórios como sendo a da inauguração da estação, o que não é correto. A estação foi, então, reconstruída em 1929.

Embarcou e desembarcou passageiros até março de 1998, quando o serviço de trens de passageiros, naquele trecho entre Araraquara e Barretos, acabou.

Esteve completamente abandonada no centro da cidade, mas em 2 de julho de 2004 a estação foi entregue restaurada pela Prefeitura.

Em 2015, o uso era o mesmo, mas já dava sinais de deterioração. Em 2017, havia a suspeita de que a estação pudesse desabar, embora continuasse sendo utilizada. Em 2020, estava abandonada.


ACIMA: Parte do pátio da estação de Pitangueiras, sem data (Foto Klaus Mahrenholz).

ACIMA: Trem de passageiros na plataforma da estação de Pitangueiras, provavelmente nos anos 1950 (Acervo Marcello Talamo).

ACIMA: O armazém do pátio de Pitangueiras continua em mau estado em 2009 (Foto Antonio Carlos Britto, 1/2/2009).
ACIMA: Estado geral da estação de Pitangueiras, abandonada em março de 2020 (Fotos Miguel Saad).

TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros pararam nesta estação de 1903 a 1998. No trecho Araraquara-Barretos, a via era servida somente a diesel ou vapor. Havia troca de locomotivas em Araraquara. Ao lado, o trem na estação de Pitangueiras, possivelmente anos 1950. Veja aqui horários em maio de 1968 (Guias Levi).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Miguel Saad; Klaus Mahrenholz; Silvio Rizzo; Antonio Alberto Ravagnani; Hermes Y. Hinuy; O. Pomini; Antonio C. Britto; Acervo Marcello Talamo; Prefeitura Municipal de Pitangueiras, 2004; Cia. Paulista: relatórios oficiais, 1925-69; C. E. F. S. Paulo-Goiaz: relatórios anuais, 1914-27; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

1 (em pé: João Alves Aristeu; sentado junto à janela: Wilson Ravagnani; com uniforme: Sebastião Rodrigues)

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As fotos de 1 a 4 são do acervo de Antonio Alberto Ravagnani e mostram a estação de Pitangueiras em 1975. Seu pai, Wilson Ravagnani... ...aparece em duas das fotos e era o chefe da estação. A casa qua aparece ao fundo nas fotos 2 e 4 abrigavam até 1927 a administração da E. F. São Paulo-Goiaz, dona da ferrovia até esse ano.

A estação em 17/11/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação em 17/11/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação em 30/04/2003 . Foto Hermes Y. Hinuy

A estação depois da reforma, em 07/2004. Foto enviada pela Prefeitura Municipal de Pitangueiras

A estação depois da reforma, em 07/2004. Foto enviada pela Prefeitura Municipal de Pitangueiras

A estação depois da reforma, em 07/2004. Foto enviada pela Prefeitura Municipal de Pitangueiras

A estação de Pitangueiras, em 02/2005. Foto O. Pomini

A estação em 1/2/2009. Foto Antonio C. Britto

A estação em 21/10/2015. Foto Silvio Rizzo
     
Atualização: 22.01.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.