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Macuco
Passagem
Pitangueiras
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Saída para o ramal de Pontal:
Cascalho
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2007
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1903-1971)
FEPASA (1971-1998) |
PASSAGEM
(antiga PITANGUEIRAS)
Município de Pitangueiras, SP (veja
o local) |
Linha-tronco - km 357,370 (1958) |
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SP-2311 |
Altitude: 479,163 m |
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Inauguração: 01.02.1903 |
Uso atual: bar (2018) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1929 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho,
Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro,
em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense,
em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola
larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção
leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas
linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de
volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio
Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar
a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março
de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara. |
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A ESTAÇÃO: A estação de Passagem
foi aberta em 1903, com o nome de Pitangueiras, pois ficava
neste município e era sua única estação (veja caixa de 1903 abaixo). Foi ponta de linha, por
apenas um mês, do então ramal do Mogi-Guaçu, de bitola
métrica, e que saía de Rincão, antes do ramal atingir Pontal.
Por volta de 1908, a estação passou a ser o ponto de saída de uma
pequena ferrovia que ligava essa estação ao centro do município
de Pitangueiras. Por essa época, com uma estação com o mesmo
nome na ponta do pequeno ramal, mudou-se o nome desta para Passagem.
Em 1912, a E. F. São Paulo-Goiaz encampou essa linha, construindo
um prolongamento até Ibitiúva e Viradouro.
Em 1913, como resultado de acordos da Paulista com a Mogiana, o
ramal do Mogi-Guaçu passaria a se encontrar, em Pontal,
com o ramal de Sertãozinho, daquela ferrovia, e que vinha
de Ribeirão Preto.
Em 1927, a Paulista comprou o trecho Passagem-Bebedouro
da EFSPG e usou o trecho para fazer a sua nova linha-tronco, retificando-o
e ampliando sua bitola. Passagem, então, passou a fazer parte
do novo tronco da ferrovia. A linha até Pontal passou a ser
conhecida como ramal de Pontal.
Em 01/04/1970, a Mogiana assinou com a Paulista um contrato de comodato
que cedia por 20 anos o trecho Pontal-Passagem à primeira
e, embora Passagem continuasse a ser operada pela Paulista,
as locomotivas diesel-elétricas da Mogiana passavam agora a trafegar
pelo trecho todo entre Passagem e Ribeirão.
Com a unificação das ferrovias paulistas pela FEPASA, em 1971, esse
ramal, junto com a linha de Sertãozinho, passou a ser chamado
ramal de Passagem, e o comodato perdeu o sentido.
O ramal de Passagem a Ribeirão está sem movimento
desde 1998, e o mato já cobria seus trilhos. Existia em 1998 um
bar dentro dela, que aparentemente era gerenciado pela mesma família,
pobre, que vivia na estação.
Em 2007, a estação estava abandonada, com diversos
vagões largados em seus desvios. Em 2018, estava reformada e era ocupada por um barzinho.
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1903
AO LADO: Inauguração da estação de Passagem - que depois virou Pitangueiras - e de Pontal em 1903 este era o "corrente ano" citado aí (O
Estado de S. Paulo, Relatorio anual da Cia. Paulista, 30/06/1903). |
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1924
AO LADO: Acidente entre as estações de Passagem
e de Pontal (que ainda pertencia ao município de Sertãozinho
nesta época) (O
Estado de S. Paulo, 23/5/1924).
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2007 - ACIMA: (ESQUERDA): Em Passagem, ao lado
da estação havia um prédio chamado de "troca-truque",
construído no ano de 1970, para se mudar o truque dos vagões
de bitola larga que chegavam em Passagem para prosseguir pelo ramal
de Pontal, que era em bitola métrica; e vice-versa. Os corpos
dos vagões eram levantados e enquanto o truque de uma bitola
saía de baixo dele por um dos pares de trilhos, o outro entrava
em baixo pela outra bitola e o corpo do vagão era baixado
sobre o novo truque. (CLIQUE SOBRE A FOTO PARA LER SOBRE ESSE
EQUIPAMENTO) Hoje, tudo abandonado, claro, principalmente porque,
embora o ramal de bitola métrica ainda exista, não
trafegam mais trens por ele já pelo menos desde o ano de
1998, tendo partes dos trilhos sido retirados em alguns pontos.
(DIREITA): o troca-truque está do lado direito, e
a estação, à esquerda; no lugar dos desvios
de métrica e larga, apenas caminhos com pedriscos remanescentes
das velhas linhas retiradas. A linha principal está do outro
lado da estação (Fotos Coaraci Camargo, 24/3/2007).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Coaraci Camargo; Madalena da Silva Rodrigues; Filemon Peres; Mateus
Cussiol; O Estado de S. Paulo, 1924; Transporte Moderno, 10/1971;
Cia. Paulista: Álbum dos 50 anos, 1918; Cia. Paulista: relatórios
anuais, 1900-70; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação primitiva de Passagem, em 1918. Foto
Filemon Peres |
Construção da ponte de Passagem, logo após
a estação, sobre o rio Mogi, em 1927. Foto cedida
por Madalena da Silva Rodrigues |
A estação de Passagem, na época da inauguração
do prédio atual (c. 1930). Acervo Ralph M. Giesbrecht |
Uma das plataformas da estação de Passagem, em
17/11/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação de Passagem, em 17/11/1998. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
No chão, a sujeira e a velha e histórica placa
da CP, não utilizada desde 1976: "baldeação
para Pontal". Foto Mateus Cussiol, em 03/2007 |
A estação, pintada em uma de suas laterais...
mas abandonada, em 03/2007. Foto Mateus Cussiol |
A bilheteria da estação em 03/2007. Foto Mateus
Cussiol |
Plataforma da estação, em 03/2007. Foto Mateus
Cussiol |
A ex-estação em 2015. Autor desconhecido |
A estação em abril de 2018. Foto Miguel Saad |
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Atualização:
22.12.2021
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