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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Mercês
Mauá
Timbó-Açu
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Linha Sul (1940)
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Recife ao São Francisco (1860-1901)
Great Western (1901-1950)
Rede Ferroviária do Nordeste (1950-1975)
RFFSA (1975-1996)
MAUÁ (antiga OLINDA)
Município de
Linha Sul - km 45 (1960)   PE-3389
Altitude: 98 m   Inauguração: 30.11.1860
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
HISTORICO DA LINHA: A linha Sul, ou Recife-Maceió, é uma junção de três ferrovias: a E. F. Recife ao São Francisco, aberta entre 1858 e 1862 (foi a segunda ferrovia a ser aberta no Brasil), a E. F. Sul de Pernambuco, entre 1882 e 1894 e a E. F. Central de Alagoas, aberta em trechos entre 1871 e 1884, arrendada em 1880 à The Alagoas Railway Co. A primeira ligou Recife a Una (hoje Palmares), a segunda Una a Imperatriz (hoje União dos Palmares) e a terceira, Imperatriz a Maceió. Em 1901, a Great Western do Brasil Railway Co., empresa inglesa, ganhou a concessão das duas primeiras e, em 1903, a da última, unindo as linhas e diminuindo a bitola da primeira, em 1905, de 1.60 m para métrica. Em 1950, o Governo da União encampou a Great Western, transformando-a na Rede Ferroviária do Nordeste (RFN), que passou a ser um das subsidiárias da RFFSA em 1957 e que foi finalmente incorporada em uma de suas superintendências regionais em 1975. Finalmente, em 1997, foi cedida em concessão para a CFN - Cia. Ferroviária do Nordeste. Os trens de passageiros seguiram até os anos 1980. Somente sobram hoje os trens de subúrbio de Maceió e de Recife, que percorrem as duas pontas da linha.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Olinda foi inaugurada em 1860.

"Foram marcadas, seguindo as exigencias e importância das localidades, três estações intermediárias, em distância de 4 1/2 milhas, e com a denominação de Ipojuca, Olinda e Timboassu, que se acham atualmente em construção" (Relatório apresentado à assembléia Legislativa Provincial de Pernambuco em 1o de abril de 1861).

Em 1869, a estação se chamaria Oliveiras (Noticia sobre as Estradas de Ferro do Brasil, de Manoel da Cunha Galvão, de 1869, página 303).

Mais tarde a estação recebeu o nome de Mauá, em homenagem ao construtor da primeira ferrovia brasileira, no Estado do Rio de Janeiro, em 1854.

Como escreveu Jorge de Lima no seu livro Colunga, de 1943: "As estaçõezinhas vinham vindo ligeiras aos olhos de Lula. (...) Quem vem agora é Mauá: um bondezinho de burro, muito vagabundo, vai para um engenho de perto... Lula achava um encanto novíssimo nas casinhas das margens, na população esperando esse trem do domingo: caboclos, caixeiros, meninas namoradeiras, cegos cantando, aleijados, feridentos com úlceras cheias de moscas, expondo as moléstias aos passageiros para arranjar esmolas".

Em 2019, a estação já havia sido demolida. A estação Mauá era uma parada e o mato a cobriu totalmente.


ACIMA: Mauá era uma parada. O poste de trilho que aparece na foto (à direita) está logo ao lado da antiga plataforma (Foto Sydney Correa, 11/2019).
     
   
     
Atualização: 09.11.2019
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.