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Itaperussu
Rio Branco do Sul
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IBGE - 1960
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2002
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E. F. Norte do Paraná
(1909-1942)
RVPSC (1942-1975)
RFFSA (1975-1991) |
RIO
BRANCO DO SUL
(antiga VOTUVERAVA)
Município de Rio Branco do Sul, PR |
Ramal de Rio Branco do Sul - km 42,835
(1935) |
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PR-0604 |
Altitude: 892 m |
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Inauguração: 01.03.1909 |
Uso atual: posto da Polícia Militar
(2002) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Norte do Paraná foi aberta ao tráfego em 1909,
com a intenção de seguir para o norte e ramificando-se
para Jaguariaíva e para o Estado de São Paulo. No ano
seguinte foi comprada pela Brazil Railways e, mais tarde, passou ao
Governo do Estado, que o juntou à
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina em 1942.
Ramal curto que parte da estação de Curitiba, com apenas
42 km, não teria futuro se, nos anos 1940, não tivesse
sido construída na sua extremidade uma fábrica de cimento,
que hoje pertence ao Grupo Votorantim. O ramal, que teve trens de
passageiros até 12 de janeiro de 1991, já funcionando
como trens de subúrbio, segue funcionando com trens cargueiros
que transportam cimento cruzando toda a zona nordeste de Curitiba
até hoje (2010) com passagens de nível em ruas de grande
movimento. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Rio Branco do Sul foi inaugurada em 1909. Era ela a estação
terminal da então E. F. Norte do Paraná, que deveria
chegar a São Paulo, unindo-se à Sorocabana. Tal
nunca aconteceu. No início, a linha era chamada de "trem
das galinhas" ou "trem da Rocinha", provavelmente
por passar por zonas rurais. Essa ferrovia tinha como planos no início
do século XX prosseguir até imediações do distrito de Assungui,
em Cerro Azul. No projeto do Engº Teixeira Soares, a
mesma iria se bifurcar uma hasta subiria os contrafortes do Vale do
Ribeira até atingir a cidade de Castro, onde se uniria se unir
com a EFSPRG, abreviando assim o caminho dos trens que partindo de
Curitiba tinham destino a cidade de São Paulo, não havendo
mais necessidade dos trens se deslocarem até Ponta Grossa pela
linha da Restinga Seca e Porto Amazonas até atinguir
Ponta Grossa. Outra haste seguiria o Rio Ribeira do Iguape
até atinguir a cidade de Juquiá, onde já estava em curso a
construção da ferrovia entre Santos e Juquiá unindo
assim os dois portos, Paranaguá e Santos, também por
via ferréa, mas a politicagem e o estouro da 1ª Grande Guerra Mundial
naufragou os planos, haja visto que na época essa ferrovia estava
concessionada ao Governo do Estado do Paraná. Por um curto espaço
de tempo, nos anos 1940 (até 1944), chamou-se, a estação
e a cidade, de Votuverava, passando depois a se chamar Rio
Branco do Sul. Com a chegada da fábrica de cimento Portland
Rio Branco (hoje da Votorantim), em 1953, o agora ramal
de Rio Branco do Sul, da RVPSC, ganhou nova vida. O prédio
original era de madeira, semelhante às de Tranqueira
e de Almirante Tamandaré; nos últimos anos foi
substituído por um bem menor, que hoje abriga a Polícia
Militar. Ainda nos anos 1970, a velha estação de madeira
estava lá. Com a supressão dois trens de passageiros,
em janeiro de 1991, os trilhos foram retirados, passando a correr
de Itaperussu diretamente para o pátio da Cimentos
Votoran, onde os trens carregam hoje. Depois da supressão,
o pátio da estação foi substituído por
uma avenida.
ACIMA: Inauguração da estação
de Rio Branco em 1909 - Clique sobre a figura (O Comercio, 1/3/1909).
ABAIXO: Ponte ferroviária na entrada da cidade de Rio Branco
do Sul. Anos 1950? (Autor desconhecido).
ACIMA:
Pátio ferroviário de Rio Branco do Sul nos anos 1970
(Acervo Paulo Stradiotto). ABAIXO: O pátio de Rio Branco do
Sul, hoje dentro da fábrica - mas não no mesmo local
da fotografia anterior (Foto José Roberto Vieira em 2015).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; José
Roberto Vieira; Paulo Stradiotto; ABPF-Paraná; Acervo
Arthur Wischral; O Comercio, 1/3/1909; Correio Ferroviário;
RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; RVPSC: Horário dos
Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE, 1960) |
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A estação original de Rio Branco, em 1913, vendo-se
o agente na época, Humbero Loyola, primeiro à
esquerda, e o guarda-chaves, no fundo de chapéu, Francisco
Mandu. Foto da revista Correio dos Ferroviários
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A estação nos anos 1920 ou 1930. Foto atribuída
a Arthur Wischral |
A estação, logo depois da retirada dos trilhos;
sem data. Foto do acervo da ABPF-Paraná |
A última estação, em 04/09/2002. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
A ex-estação em 2016. Foto José Roberto
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Atualização:
08.08.2016
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