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Pedreira
Espalha-Brasas
Piraí do Sul
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IBGE - 1960
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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C. E. F. São
Paulo-Rio Grande (1917-1930)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1930-1975)
RFFSA (1975-1994) |
ESPALHA-BRASAS
Município de Piraí do Sul, PR |
linha Itararé-Uruguai - km 145,051
(1936) |
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PR-0048 |
Altitude: 1.041,728 m |
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Inauguração: 12.1917 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha Itararé-Uruguai, a linha-tronco da RVPSC, teve a sua
construção iniciada em 1896 e o seu primeiro trecho
aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se
em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Em 1909 já se entroncava
em Itararé, seu quilômetro zero, em São Paulo,
com o ramal de Itararé, da Sorocabana. Ao sul, atingiu União
da Vitória em 1905 e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul,
divisa com Santa Catarina, em 1910. Trens de passageiros, inclusive
o famoso Trem Internacional São Paulo-Montevideo, este entre
1943 e 1954, passaram anos por sua linha. Os últimos trens
de passageiros, já trens mistos, passaram na região
de Ponta Grossa em 1983. Em 1994, o trecho Itararé-Jaguariaíva
foi erradicado. Em 1995, o trecho Engenheiro Gutierrez-Porto União
também o foi. O trecho Porto União-Marcelino Ramos somente
é utilizado hoje eventualmente por trens turísticos
de periodicidade irregular e trens de capina da ALL. O trecho Jaguariaíva-Eng.
Gutierrez ainda tem movimento de cargueiros da ALL. |
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HISTÓRICO DA ESTAÇÃO:
"Fotografamos o local da antiga estação de Espalha-Brasas,
que fica junto à Rodovia Jaguariaíva-Piraí do Sul. Não havia muito
o que fotografar, visto que nem a plataforma da estação restou. Um
morador da região nos informou que o nome vem da limpeza dos cinzeiros
das locomotivas a vapor, que era feito naquela estação, "espalhando
as brasas..." (Douglas Razaboni, 03/01/2004).
Evaldo Krüger, antigo funcionário da CEFSP-RG,
afirmou entretanto que o nome teria vindo da época da construção
da linha, antes mesmo de haver uma estação: havia ali
um acampamento em que surgiu uma briga entre empregados, e um deles
pegou um porrete em brasas, batendo com ele no chão de forma
a espantar os brigões, espalhando brasas por toda a área.
"Utilizando uma avançada ferramenta chamada "enxada", encontrei
o que imagino ser o piso da estação (de Espalha-Brasas), debaixo de
uma camada de terra e mato. A estrutura possui cerca de 10 metros
de comprimento por 5 de largura, e possui alguns pares de tocos de
trilho chumbados no concreto, os quais deveriam ser os pilares da
cobertura e foram cortados. Não sou especialista no assunto (nem de
longe...), então por favor, se a informação estiver incorreta, me
perdoem" (Mario Pailo, 28/1/2016).
(Fontes: Douglas Razaboni, 2003; Arthur Wischral; Nilson
Rodrigues; RVPSC: Horário dos Trens de Passageiros e Cargas,
1936; RVPSC: Relatórios anuais, 1933-60; IBGE, 1960)
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A estação, anos 1930. Foto: Arthur Wischral,
cedida por Nilson Rodrigues |
A estação ficava mais ou menos por aqui. Nem plataforma
sobrou. Foto Douglas Razaboni em 29/12/2003 |
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Atualização:
26.04.2023
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