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Gorita
Rio Verde
Ibiti
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ramal de Itararé-1935
IBGE-1956
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2006
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Estrada de Ferro
Sorocabana (1909-1971)
FEPASA (1971-1998) |
RIO
VERDE
Município de Itararé, SP |
Ramal de Itararé - km 392,904
(1931) |
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SP-2256 |
Altitude: 673 m |
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Inauguração: 01.03.1909 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: O
ramal de Itararé começou a ser construído em 1888, partindo da estação
de Boituva, mas somente em 1895 chegou a Itapetininga, com extensão
de 65 km. Somente em 1905 as obras foram retomadas, e em abril de
1909, a estrada chegou finalmente a Itararé. Sempre crescendo em importância
por causa de sua ligação com o sul, o ramal passou a sair da estação
nova de Santo Antonio - hoje Iperó - em 1928, aproveitando as obras
de retificação e duplicação da linha-tronco, diminuindo o trecho em
23 km. Em 1951, a linha foi eletrificada até Morro do Alto. Em 1960,
até Itapetininga e não passou daí. Em 1978, o tráfego de passageiros
no ramal foi extinto. Em 1973 foi construído, de Itapeva, um ramal
para Apiaí, e desse, outro para Pinhalzinho, que encontrava a nova
linha que vinha da região de Curitiba. O trecho a partir de Itapeva
acabou desativado depois que o trecho paranaense até Jaguariaíva foi
suprimido, nos anos 90. Entretanto, em 22/12/1997, o trem de passageiros,
voltou a funcionar, desta vez entre Sorocaba e Apiaí. O trem, com
algumas interrupções, funcionou até fevereiro de 2001. O trecho entre
Itapeva e Itararé teve os trilhos arrancados em 2001. Hoje, apenas
as estações de Tatuí, Itapetininga e Buri ainda funcionam para carga
de mercadorias, sob a administração da ALL. |
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A ESTAÇÃO: Aberta
em 1909 como ponta de linha, Rio Verde permaneceu nesta condição
por um mês, até a abertura do trecho final até Itararé.
Em 1934, foi classificada como posto telegráfico de categoria
B (*).
Desativada com o fechamento do ramal para os trens de passageiros
em 1978, foi demolida já antes de 1986.
Em 2000, a sede da fazenda de Rio Verde, onde a estação
ficava, foi invadida e saqueada pelo MST. Os trilhos foram leiloados
e retirados no final de 2000.
Em 2006, a casa-sede já estava recuperada. A plataforma da
antiga estação já demolida ficava próxima
à rodovia na altura do pedágio de Itararé,
fechada por um portão que fica sobre o antigo leito. Sobrava,
além da plataforma, uma bela caixa d'água. Esta ainda
estava de pé nove anos depois, em 2017.
ACIMA:
Ponte sobre o rio Verde, em 2009 (Comissão dos Prolongamentos
e Desenvolvimentos da Estrada de Ferro Sorocabana - Relatório apresentado
pelo Engenheiro-Chefe Joaquim Huet de Bacellar em 31/01/1912);
ABAIXO: A ponte já desmanchada em 2017, tendo sobrado as
belas cabeceiras em pedra (Foto Eid Bortoletto).
ACIMA: A ponte já desmanchada em 2017, tendo sobrado as
belas cabeceiras em pedra (Foto Eid Bortoletto).
* Segundo o Relatório Anual de 1934 da
EFS, "À categoria B ficaram pertencendo os
postos onde havia somente serviço de trens, emissão
de CT-11 ou B-1 e B-2, recebimento de despachos de bagagens,
encommendas
e mercadorias com frete a pagar, tudo calculado pela distancia
das estações collateraes respectivas".
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(Fontes: Ralph Mennucci Giesbrecht, pesquisa
local; Eid Bortoletto; Comissão dos Prolongamentos e Desenvolvimentos
da Estrada de Ferro Sorocabana - Relatório apresentado pelo Engenheiro-Chefe
Joaquim Huet de Bacellar em 31/01/1912; E. F. Sorocabana: relatórios
anuais, 1875-1956; IBGE, 1970; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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Plataforma da estação de Rio Verde. Ao fundo,
sentido Itararé. Foto Ralph Mennucci Giesbrecht em 07/10/2006 |
A caixa d'água e, ao fundo, a plataforma da estação
de Rio Verde. Ao fundo, sentido Itararé. Foto Ralph Mennucci
Giesbrecht em 07/10/2006 |
Caixa d'água da estação de Rio Verde. Foto
Ralph Mennucci Giesbrecht em 07/10/2006 |
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Atualização:
25.10.2020
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