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E. F. Oeste de Minas
(1913-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965) |
HENRIQUE
GALVÃO
Município de Divinópolis, MG |
Linha do Paraopeba - km 377,470
(1960) |
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MG-4274 |
Altitude: 627 m |
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Inauguração: 01.11.1913 |
Uso atual: desconhecido |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha Belo Horizonte-Garças de Minas foi aberta entre 1911 e 1916
pela E. F. Oeste de Minas, ligando a capital a Garças, na época parte
da E. F. Goiaz e situada na zona de mineração mineira, próxima a Goiás.
Somente em 1920 foi construída a estação prórpia da EFOM na capital.
A linha funciona até hoje para cargueiros, tendo sido na década de
1970 o seu início na capital fundido com a Linha do Paraopeba, da
Central do Brasil. O seu trecho na região metropolitana de Belo Horizonte
recebeu trens de subúrbio por muitos anos, e a partir dos anos 1990
passou a ter a linha do metrô acompanhando de perto a sua linha, que
ficou somente para movimento dos trens cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: O engenheiro
Henrique Galvão foi um dos construtores da linha
do Paraopeba. Ele ganhou o nome da estação que viria
a ser a de Divinópolis, inaugurada em 1890 pela E. F.
Oeste de Minas. A cidade já existia com o nome
de Espírito Santo, pertencendo ao município de
Tamanduá (hoje Itapecerica).
Em 1911 a vila teve o nome alterado para o da estação,
Vila Henrique Galvão. O nome definitivo da estação
e da cidade, Divinópolis, veio em 1912, três meses
depois da criação deste município.
O nome de Henrique Galvão foi então transferido
para uma nova estação no ramal de Paraopeba imediatamente
posterior à de Divinópolis e que foi aberta um
ano depois, em 1913. Confuso, não?
Em 1925, um certo Sr. Firmino Mariano de Souza solicitou ao
Ministerio da Viação para que fosse alterado o nome
desta estação para o de "Souza Mariano",
Santa Rosa" ou "Lourdes". O pedido foi
negado e o nome foi mantido (O Estado de S. Paulo, 3/3/1925).
Este nome permaneceu na estação até a sua desativação:
ela foi oficialmente desativada em 1/12/1965, juntamente com
o trecho de linha de bitola estreita entre Divinópolis
e Velho da Taipa.
A estação ficava no município de Divinópolis,
mas à margem esquerda do rio Pará, próxima à
foz do ribeirão do Vaz (ou do Choro). Da estação
e seu pátio em 2009 somente restava a base de sua caixa d´água.
ACIMA: Base da caixa d'água da antiga
estação de Henrique Galvão é tudo o que
sobra do pátio hoje desaparecido. À esquerda, o rio
Pará, com o arvoredo às suas margens. A antiga linha
passava no caminho quase desaparecido, entre a caixa d'água
e a árvore copada à direita. Ao fundo, sentido sul (Foto
Carlos Miguez, abril de 2009).
(Fontes: Carlos Miguez; O Estado de S. Paulo,
1925; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil,
1960; www.megadivi.com.br; Revista Ferroviária, agosto de 2000,
p. 32; Enciclopédia dos Municípios
Brasileiros, IBGE, vol. IX, 1960)
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Atualização:
27.11.2017
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