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Matinha
Tapiraí
Vitor Tamm
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Goiaz (1911-1920)
E. F. Oeste de Minas (1920-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1996) |
 TAPIRAÍ
(antiga PERDIÇÃO)
Município de Tapiraí, MG (1953-) |
| Linha-Tronco - km 678,647 (1960) |
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MG-2791 |
| Altitude: 630 m |
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Inauguração: 15.06.1911 |
| Uso atual: recuperado e de posse da Prefeitura (2023) |
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com trilhos |
| Data de construção do
prédio atual: n/d |
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| HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da RMV foi construída originalmente pela E. F. Oeste
de Minas a partir da estação de Ribeirão Vermelho, onde a linha de
bitola de 0,76 chegou em 1888. A partir daí, a EFOM iniciou seu projeto
de ligar o sul de Goiás a Angra dos Reis, passando por Barra Mansa
por bitola métrica: construída em trechos, somente em 1928 a EFOM
chegou a Angra dos Reis, na ponta sul, e no início dos anos 1940 a
Goiandira, em Goiás, na ponta norte, e já agora como Rede Mineira
de Viação. A linha chegou a ser eletrificada entre Barra Mansa e Ribeirão
Vermelho, e transportou passageiros até o início dos anos 1990. Nos
anos 1970, o trecho final norte entre Monte Carmelo e Goiandira foi
erradicado devido à construção de uma represa no rio Paranaíba, e
a linha foi desviada para oeste encontrando Araguari. Hoje (2003)
a linha, já não mais eletrificada, é operada pela concessionária FCA.
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A ESTAÇÃO: Numa área
do estão município de Bambuí e ocupada
ainda somente por fazendas, em 1911 a Estrada de Ferro Goyaz
inaugurou a estação de Perdição.
Anos depois, a vila que se ergueu em volta da estação
tomaria o nome de Tapiraí. Em 1920, a E. F. Oeste de
Minas assumiu a massa falida da EFG e também a estação.
A cidade tornou-se município em 1953. A estação passou a ser parte da V. F. Centro-Oeste em 1965.
Depois de desativado, o prédio estava
já abandonado em 2010 e o lugarejo seguia sendo minúsculo. Em 2023, havia sido recuperado pela Prefeitura.
ACIMA: A notícia da inauguração
da estação de Perdição, dando a explicação
para seu nome (embora na reportagem a partir de um certo ponto o escritor
tenha passado a escrever Perdigão) é bastante interessante.
Notícia da época. CLIQUE SOBRE O ARTIGO PARA VER
A SEGUNDA PARTE (O Século, 27/11/1911).
 ACIMA: Em 23/4/2023, o prédio havia sido recuperado pela prefeitura (Foto Rodrigo Matos).
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1924
AO LADO:
55 barreiras,
consequencia das chuvas de 1924 na região, interromperam
o tráfego ferroviário nas estações
entre Bambuí e Campos Altos (O Estado de
S. Paulo, 19/2/1924).
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(Fontes: Daniel
Gentili; Diovanni Resende; Gutierrez L. Coelho; O Estado de S. Paulo,
1924; Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil, 1960).
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A estação em 2004. Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação em 10/1/2010. Foto Diovanni Resende |
A estação em 10/1/2010. Foto Diovanni Resende
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| Atualização:
24.04.2023
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