Bolaxa -- Estações Ferroviárias do Rio Grande do Sul

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Indice de estações
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Senandes
Bolaxa
Vila Siqueira
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Mapa da linha - 1940
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Em outros estados:
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Cia. de Bonds Suburbanos da Mangueira (1890)
Cia. E. F. do Rio Grande à Costa do Mar (1890-1892)
Cia. Carris e E. F. da Costa do Mar (1892-1895)
Cia. de Carris Urbanos de Rio Grande (1895-1900)
Southern Brazilian R. G. do Sul Ry. Co. Ltd. (1900-1905)
Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1905-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-c.1964)

BOLAXA
Município de Rio Grande, RS

Ramal de Cassino - km 1.124,875 (1960)

RS-0586

Inauguração: 26.01.1890

Uso atual: demolida

sem trilhos

Data de construção do prédio atual:

HISTORICO DA LINHA: A linha do ramal de Cassino foi construída e aberta pela Cia. de Bonds Suburbanos da Mangueira, sucedida em julho do mesmo ano pela Cia. E. F. do Rio Grande à Costa do Mar, em 1892 pela Cia. Carris e Estrada de Ferro da Costa do Mar e em fevereiro de 1895 pela Cia. de Carris Urbanos de Rio Grande, para ligar o elegante Balneário Cassino com a cidade do Rio Grande. Em 1900 pela Southern Brasilian Railway. A linha original, que saía da estação de Junção, na E. F. Rio Grande-Bagé, passava pela rua principal que ligava a costa a Rio Grande e servia para levar matriais de construção e alimentos, além de passageiros, para a construção do balneário, aberto somente em 1898. Em 1905 a Cie. Auxiliaire ficou com a linha, e em 1920 a VFRGS incorporou a ferrovia. A linha funcionou até a primeira metade dos anos 1960.

A ESTAÇÃO: No ramal chamado inicialmente de "ramal da Costa do Mar", instalado e inaugurado em 1890 pela Cia. de Bonds Suburbanos da Mangueira - a praia era chamada de praia da Mangueira. As locomotivas Andorinha e Formiga faziam o percurso todos os dias. Além das paradas chamadas de "seções" havia também outras, a Barnabé, a Garcia e a Bernardo. A parada de Bolaxa, em madeira, era a "Quarta Seção da Barra", contando-se quatro paradas a partir da estação de Rio Grande, incluindo a estação de Junção. "As recordações que tenho sobre trens são nossas idas à 4ª Secção da Barra. Lá, o trem, a maquinazinha, era abastecida com água. Não tinha estação; era só uma parada.Tinha uma caixa de água para esse fim. Os vagões eram rústicos e de cor cinza." (Depoimento de uma moradora de Rio

ACIMA: Pátio de Bolaxa; anos 1910? (Cartão Postal, cessão João Pires Barbosa Filho).
Grande a Coaraci Camargo, em 2004) "Morei, quando criança, na rua Valporto, e sei que, paralela a esta rua, passavam duas linhas de trens. Uma saia da Estação Central e ia em direção à estação Marítima. Os trens eram diferentes, com vagões envernizados, de cor marrom-avermelhada, e eram mais "chiques" do que o outro, que descrevo abaixo. Eles eram provenientes do interior do Estado e/ou de Pelotas e/ou Cassino. Já o trem que ia para a 4ª Secção da Barra tinha seu final de linha na minha rua. Ele servia de transporte de passageiros e de carga para abastecimento daquela localidade, cujos moradores eram principalmente pescadores. Eram vagões rústicos e serviam de transporte para a colônia de pescadores. Ele tinha seu fim de linha na vila e lá, me lembro, tinha um local para abastecimento de água. Dali, seguia-se a pé até a beira da praia. A água dentro dos molhes era mais calma e tinha a preferencia das pessoas que não queriam ir até o Cassino" (Marília Almeida, Rio Grande, RS).
(Fontes: João Pires Barbosa Filho; Marília Almeida; Coaraci Camargo; www.riograndeemfotos.fot.br; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1940-81)

Parada de Bolaxa, sem data. Foto do site www.riograndeemfotos.fot.br

Atualização: 14.05.2012

Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.