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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Itaí
Catuípe
Maquinista Isaac
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Mapa da linha - 1940
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Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1915-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1975)
RFFSA (1975-1996)
CATUÍPE (antiga RIO BRANCO)
Município de Catuípe, RS
Ramal de Santo Ângelo - km 449,268 (1960)   RS-2089
Altitude: 276 m   Inauguração: 1915
Uso atual: abandonada (2015)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1911
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Santo Ângelo foi construído pelo Batalhão Ferroviário, e, embora aprovado desde 1895, somente em 1911 foi entregue seu primeiro trecho ligando Cruz Alta, na linha Marcelino Ramos-Santa Maria a Ijuí. Em 1915 chegou a Catuípe, depois a Santo Ângelo (1921), a Giruá (1928) e somente em 1940 atingiu sua extensão máxima, em Santa Rosa. Era chamado de "Ramal de Ouro" por causa da grande quantidade de mercadorias que transportava. Trens de passageiros trafegaram pelo ramal certamente até os anos 1980, e o ramal está concessionado a ALL.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Catuípe foi inaugurada em 1915 ou 1921. O IPHAE é dúbio na informação. O site da cidade, www.catuipe.famurs.com.br, confirma 1915.

O nome original da estação era Rio Branco, nome que perdurou até os anos 1940, sendo aí alterado para o atual.

Até pelo menos 1981 ainda foram reportados trens de passageiros até a estação, que, segundo o IPHAE, teria sido desativada em 1976.

"Meu pai foi ferroviário, morava na estação de Catuípe quando casou com minha mãe, e eles moraram lá por um bom tempo. Minha infância é cheia de barulhos de trens de carga, de trens com passageiros; ás vezes, no natal, o maquinista vinha vestido de Papai Noel, atirando balas nos barrancos ao lado da linha. Que correria era para pegar aquelas balas! Meu pai era telegrafista também, e ficava passando aquelas mensagens que até hoje não entendo para outras cidades, lá da rodoviária. Até há pouco tempo ela estava abandonada e depredada. Mas fiquei sabendo que estão reconstruindo" (Marina Britto, Bagé, RS, 09/2005).

O prédio estava em 2015 em ruínas. Sem o telhado, sem as portas e janelas e sem o assoalho. Praticamente irrecuperável. Havia alguns indígenas pela plataforma com seu artesanato (balaios e cestos).

Porém, em 2021, estava inteiro e restaurado (pelo menos externamente).

(Fontes: Vitor Hugo Langaro; Marina Britto; ; IPHAE: Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, 2002; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1940-81; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação, c. 2000. Foto do livro Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, IPHAE, p. 216

A estação como estava em 17/1/2015. Foto Vitor Hugo Langaro

A estação em 19/9/2021. Foto Vitor Hugo Langaro
     
     
Atualização: 06.11.2021
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.