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The Brazil Great
Southern Railway Co. Ltd. (1913-1924)
Inspetoria Federal das Estradas de Ferro (1924-1933)
V. F. Rio Grande do Sul (1933-1975)
RFFSA (1975-1996) |
SÃO
BORJA
Município de São Borja, RS |
Ramal de São Borja - km 861,756 (1960) |
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RS-0074 |
Altitude: 118 m |
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Inauguração: 10.02.1913 |
Uso atual: Conselho Cultural (2017) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1929 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
São Borja, partindo da estação de Dilermando
de Aguiar, na linha Porto Alegre-Uruguaiana, foi aberto em 1919 até
a estação de Jaguari, e somente 17 anos depois chegou
a Santiago, para finalmente alcançar São Borja em 1938,
onde se encontraria com a linha Itaqui-Uruguaiana-São Borja.
Os trens de passageiros, sempre partindo de Santa Maria, trafegaram
pelo menos até 1982 na linha, que como linha cargueira, foi abandonada pela RUMO em 2015. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de São Borja foi inaugurada em 1913, pela The
Brazil Great Southern Railway Co. Ltd. Estava então
ligada a Uruguaiana e a Itaqui, acompanhando o rio Uruguai
na fronteira com a Argentina.
Esta ferrovia (a única que não foi incluída na fundação
da VFRGS em 1905) foi encampada pelo Governo Federal em 1924 e transferida
para a VFRGS em 1933.
Em 1929, um novo prédio para a estação, semelhante
a outras estações da região, foi entregue.
Em 1938, o ramal que vinha de Dilermando de Aguiar, na linha
Porto Alegre-Uruguaiana, chegou finalmente até São
Borja, depois de ter suas obras paradas por mais de 15 anos. A
cidade, então, passa a ser o entroncamento dos dois ramais.
Até pelo menos 1981 foram reportados trens de passageiros até
São Borja, e que depois seguiam para Itaqui.
Em 2004, a casa estava ocupada: "Moro junto de meus pais no
prédio da estação de São Borja. Meu pai,
Enio Antônio Balestra, trabalhava na RFFSA quando foi desativada
a estação e por isso ficamos morando em seu prédio
e o restauramos com nossos próprios recursos para conservar
o patrimônio histórico e turístico que é,
pois o poder executivo da cidade nada fez para mantê-lo conservado"
(Giovano da Cruz Balestra, São Borja, RS, 2004).
Em 2010, os moradores foram despejados pela Prefeitura.
A estação estava sendo restaurada dois anos depois.
Em 2017, estava servindo como local para o Conselho Cultural e para o Arquivo Histórico do Município. Fui (Vitor Hugo) muito bem recebido pelo Clóvis e pelo Augusto que trabalham no local e que franquearam o acesso a todas as partes do prédio, o qual era mantido com muito esforço por poucos interessados, segundo me disseram. A estação estava "ilhada", uma vez que os trilhos não mais atingem a cidade, sendo que o antigo leito estava tomado por moradias irregulares.
ACIMA: Estação de São Borja
com o pátio cheio de trens (Acervo Cesar Tatsch - data desconhecida).
ACIMA: Detalhes da estação de São Borja em 2017: 1) Estação; 2) Bilheteria; 3) Azulejos; 4) Piso (Foto Vitor Hugo Langaro - junho de 1916).
(Fontes: Giovano da Cruz Balestra; Leandrisson Morato;
Maria Apparecida Miranda; Alfredo Rodrigues; Correio do Povo, 17/4/2010;
IPHAE: Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, 2002;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1940-81;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de São Borja em 1937, com militares
ao seu redor. Acervo Maria Apparecida Miranda, Santana de Parnaíba,
SP |
A estação de São Borja em 11/02/1996. Foto
Alfredo Rodrigues |
A estação de São Borja em 11/02/1996. Foto
Alfredo Rodrigues |
A estação já com o mato em volta, em 2002.
Foto do livro Patrimônio Ferroviário do Rio
Grande do Sul, IPHAE, p. 100 |
A estação em 8/2012. Foto Leandrisson Morato |
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Atualização:
24.06.2020
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