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... Suinana
Sotero Quilômetro 129
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ram. Nova Granada-1950
... ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 2003
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Cia.
Ferroviária São Paulo-Goiaz (1941-1950)
Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1950-1969) |
SOTERO Município
de Onda Verde, SP |
Linha-tronco
SPG - km 122,127 |
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SP-2854 |
Ramal de Nova
Granada - km 122,127 |
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Inauguração:
02.1941 |
Uso atual: demolida |
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sem
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1942
(já demolido) |
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HISTORICO
DA LINHA: A Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Goiaz começou a operar
em 1910 ou 1911, dependendo da fonte, com a intenção de levar os trilhos
até Goiás, partindo da estação de Bebedouro. As linhas também seguiriam
dessa estação da Paulista até a estação de Passagem nos anos seguintes.
Em 1914, a empresa faliu e em 1916 foi constituída a partir da massa
falida, que continuava operando, a Cia. Ferroviária São Paulo-Goiaz.
Nessa altura, a linha seguia de Passagem a Villa Olímpia (Olímpia),
passando por Bebedouro, com um ramal saindo de Ibitiúva a Terra Roxa.
Em 1927, a Paulista comprou todo o trecho entre Passagem e Bebedouro,
incluindo o pequeno ramal; a CFSPG passou a operar apenas o trecho
Bebedouro-Olímpia, que em 1931 foi esticado até Nova Granada. A ferrovia,
de bitola métrica, que deveria cruzar a fronteira próximo a Icem,
na Cachoeira do Marimbondo, nunca passou de Nova Granada nem chegou
a Goiás. Em 1950, a Cia. Paulista a adquiriu e a transformou no ramal
de Nova Granada. Este, depois de receber pesados investimentos durante
os dez anos seguintes, acabou por ter o trecho final (Olímpia-Nova
Granada) suprimido pela Paulista já estatal, em 1966, e em 2/1/1969,
todo a linha restante também foi extinta. Os trilhos e as propriedades
foram arrancados e vendidas pouco tempo depois. Dela pouca coisa restou,
tendo a grande maioria das estações sido demolida. |
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A ESTAÇÃO: Segundo o relatório da Companhia São Paulo-Goiaz para
1943: "Foram abertos, a partir do dia 15 de outubro, os postos
telegráficos dos kms. 116 e 129. Na mesma data, foi fechado
o posto telegráfico km 121, ou Chave do Turvo".
Muitas contradições nos textos sobre a abertura deste posto podem ser lidas mais abaixo.
A
seguir, o relatório continuava: "Foi autorizada, a partir
de outubro, a parada dos trens na antiga Chave do Turvo, km 121".
Estranho, não? Fecha-se o posto mas se autoriza imediatamente
a parada dos trens no mesmo. De qualquer forma, pela quilometragem,
este seria o "Posto Sotero", mesmo com sua quilometragem sendo
oficialmente 122,127, número este constante dos relatórios
da Cia. Paulista de 1958, quando esta, desde 1950, já detinha a ferrovia
com o nome de Ramal de Nova Granada. (Ver também caixa abaixo, de 1941).
A Paulista
dava como data de abertura do posto fevereiro o ano de 1942, mas este pode
ser o nome do "batismo" do posto, ou de alguma melhora na
sua infraestrutura. O relato de Cesar Monteiro, no entanto,
põe uma dúvida: "Neste posto, logo depois que a linha
cruzava o rio Turvo, havia uma caixa d'água e ao lado uma casinha,
quase de pau-a-pique, em que morava um sujeito que que tomava conta
da bomba da caixa d'água. Mas ele nem mesmo era funcionário da ferrovia.
Hoje nada mais existe por lá." (César Monteiro, Nova Granada,
16/04/2001).
Seria aqui a velha Chave do Turvo e logo em
seguida, alguns metros à frente, sido instalado em 1941 o posto
Sotero? Eu, o autor deste site, estive, em 4 de maio de 2003, no suposto local. Fotografei
a ponte metálica, que ainda existia sobre o rio Turvo, embora,
do lado de Onda Verde, ela estivesse com a cabeceira sem comunicação
com a margem. Existiam ali pequenas casinhas, dos dois lados do
rio, mas pareciam ser construções recentes. Não
vi, realmente, caixa d'água alguma. Nem no suposto quilômetro
121, nem no quilômetro 122, nada (Ver também fotos ao pé desta página).
Arthur Steagall Condé, em 21/2/2009, escreveu: "A caixa dágua perdida
encontra-se situada a 4 km antes (de quem vem de Onda Verde) da ponte
metálica sobre o Rio Turvo. Tive o capricho de fotografá-la quando
por lá passava a trabalho e ela deve ter uma capacidade próxima a
uns 5.000 litros. Há um posto danificado junto a ela, lembrando mais
uma guarita do que propriamente uma estação. Em tamanho, não chega
a ser nem metade de Suinana".
ACIMA: Presentes supostamente na estação de Sotero (Posto Sotero) em 1941, membros da E. F. São Paulo-Goiás posam para uma foto da revista Ferrovia São Paulo-Goiás em 05/02/1941.
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local, 2003;
Arthur Steagall Condé, 2009; César Monteiro, 2001; Relatórios
da E. F. São Paulo-Goiaz, 1932-1948; Relatórios da Cia.
Paulista, 1949-1969; Mapa: acervo R. M. Giesbrecht) |
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A ponte próxima a Sotero, em 04/05/2003. Foto Ralph M.
Giesbrecht |
A ponte próxima a Sotero, em 04/05/2003. Foto Ralph M.
Giesbrecht |
Caixa d´água e "posto" junto aonde era
Sotero, em 03/2009. Foto Arthur Steagall Condé |
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Atualização:
04.08.2021
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