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Q R S T U
VXY Mogiana em MG
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Guararema
São Silvestre
Bom Jesus
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ram. S. Paulo EFCB-1950
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2004
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E. F. Central do Brasil (1913-1975)
RFFSA (1975-1996)
SÃO SILVESTRE
Município de Jacareí, SP
Ramal de São Paulo - km 421,361   SP-2867
Altitude: 581 m   Inauguração: 22.01.1913
Uso atual: abandonada (2019)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: Em 1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo da linha da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em 12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica, encontrou-se com a E. F. Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal, que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo Cachoeira no terminal navegável dois anos antes e com bitola larga (1,60m). A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias se deu em 8/7/1877, com festas. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"... O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Em 1889, com a queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar E. F. Central do Brasil, que, em 1896, incorporou a já falida E. F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificar as 2 linhas. O primeiro trecho ficou pronto em 1901 (Cacheoira-Taubaté) e o trecho todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA. O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos anos 1980, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte, foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998, o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado, com o fim do Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde 1914 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e no trecho D. Pedro II-Japeri, no RJ.
 
A ESTAÇÃO: A estação de São Silvestre foi inaugurada em 1913, em terras de uma fazenda com o mesmo nome que criava gado holandês. O prédio atual foi provavelmente construído nos anos 1920, por seu estilo, o que leva a crer que o prédio da estação original era outro.

Entre esta estação e a de Guararema, existia o túnel das Piluleiras, com 200 m de extensão e hoje abandonado na linha velha, que foi substituída na primeira década do século 20, quando da ampliação da bitola.

A estação foi desativada - provavelmente nos anos 1970 -, depois invadida e finalmente tornou-se moradia, cercada de árvores que dificultavam até sua identificação.

Com a reativação do trecho entre César de Souza e esta estação, em março de 2003, para o transporte de carga da Celulose Votorantim, a estação foi retirada do abandono, estando hoje fechada e bem conservada, ao lado da fábrica do grupo. Ao seu lado, um ramal, que possivelmente entrava na fábrica (2006). "Este desvio começou a ser construído quando os vagões que transportavam madeira entraram em operação no ano passado, a descarga deles é realizada aí como podem ver pela foto. No ano passado quando estive lá pela última vez o desvio já havia sido aberto (a outra chave fica próxima a chave da linha que vai para a fábrica) mas ainda não havia chegado até a estação" (Marco Giffoni, 11/2006).

ACIMA: Desastre com trem de passageiros em 1924 (O Estado de S. Paulo, 31/3/1924).

1924
AO LADO:
Acidente na estação (saiu apenas "Silvestre" no artigo) (O Estado de S. Paulo, 11/6/1924).

1931
AO LADO:
Acidente na estação (O Estado de S. Paulo, 26/5/1931).


ACIMA: Desastre com o "trem baiano" a apenas um quilômetro da estação de São Silvestre, em 1959 (Folha da Manhã, 3/3/1959).

1942
AO LADO:
Instalação de cabine elétrica na estação (O Estado de S. Paulo, 28/8/1942).


ACIMA: O interior da ex-estação, em 2019, 16 anos depois de restaurada, voltou ao seu abandono. (Foto Aparecida Regina em 20/08/2019).

(Fontes: Kelso Medici; Coaraci Camargo; Gledson Raimundo; Marco Giffoni; O Estado de S. Paulo, 1924 e 1931; Folha da Manhã, 1959; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-80)
     

A estação em 14/10/1992. Foto Kelso Medici

A estação em 19/02/1994. Foto Kelso Medici

A estação, escondida na mata, em 28/10/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht

Perto da estação, uma construção curiosa da EFCB, de 1926. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação em 09/2002. Foto Adriano Martins

A estação reformada, em 06/2003. Foto Gledson, de Mogi das Cruzes

A estação reformada, em 06/2003. Foto Gledson, de Mogi das Cruzes

A estação em 05/11/2006. Notar que há um desvio que passa ao lado dela, o que não existia. Foto Coaraci Camargo

A ex-estação, 16 anos depois de restaurada, voltou ao seu abandono. Foto Aparecida Regina

A ex-estação, 16 anos depois de restaurada, voltou ao seu abandono. Foto Aparecida Regina
   
     
Atualização: 04.09.2019
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.