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João Dias
Santo Amaro-nova
Socorro-nova
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ramal de Jurubatuba-1980
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2017
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FEPASA (1986-1994)
CPTM (1994-) |
SANTO
AMARO-NOVA
(antiga LARGO TREZE)
Município de São Paulo, SP |
Ramal de Jurubatuba-km 18,207 |
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SP-2314 |
Altitude: - |
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Inauguração: 26.01.1986 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1986 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Jurubatuba foi construído entre 1952 e 1957 para encurtar a distância
entre a Capital e Santos pela Sorocabana. Partindo da estação de Imperatriz
Leopoldina, no tronco, a linha seguia até Evangelista de Souza, na
Mairinque-Santos, no alto da serra, para dali descer para o porto.
Transportando passageiros e cargas desde a abertura da linha em 1957,
o ramal acabou por se tornar uma das linhas de subúrbio da Capital.
Por volta de 1980 foi feita a duplicação da linha e
a colocação da bitola mista, o que levou à demolição,
por causa do óbvio alargamento do leito para comporatr duas
linhas, de todas as estações originais que estavam no
trecho entre Universidade e Jurubatuba, com a exceção
desta última. Uma nova linha com novas estações foi entregue,
agora com trens partindo de Osasco e não mais de Julio Prestes,
mas somente em 2000 é que ficaram prontas todas as estações previstas
para todo o trecho que hoje é atendido pelos TUES metropolitanos
da CPTM. Até dezembro de 2001 o transporte de passageiros se
resumia ao trecho entre Presidente Altino, no tronco, e Varginha,
na entrada da área de mananciais. Nesse mês, o transporte foi
suprimido para além de Jurubatuba. Daí até Evangelista a linha
hoje está desativada até para cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Santo Amaro foi inaugurada no início de 1986
com o nome de Largo Treze, pois situava-se junto ao terminal
de ônibus que atendiam ao largo Treze de Maio, ali perto,
e em frente à avenida Padre José Maria, quando
esta desemboca na Marginal do rio Pinheiros.
O prédio, grande e bastante diferente das outras estações
que serviam à Fepasa nesse ramal, tem uma estrutura de aço
aparente, em que a ferrugem serve como proteção contra
a corrosão.
Mais tarde, passou a ser chamada de estação Santo
Amaro, embora esteja situada longe do local da estação
Santo Amaro original, que era cerca de um quilômetro
mais ao norte da linha.
Em 2002, a estação passou a fazer a integração
da linha da CPTM com a linha cinco do metrô, que liga a estação
Largo Treze ao Capão Redondo; para isto
a estação foi ampliada, com uma parte construída
sobre o rio, ao longo da ponte da linha nova.
"Eu me recordo das viagens que tive a oportunidade de fazer
nos trens de longo percurso da Fepasa, especialmente de uma que fiz
entre a estação da Barra Funda e de Santos pela Mairinque
- Santos, num trem turístico. Esta teve
alguns acontecimentos curiosos. Moro bem proximo da estação
Cidade Dutra, só que para embarcar nesse trem, eu tinha de
ir de Interlagos até a Barra Funda, e depois passar em frente
de casa novamente dentro do trem. A composição era levada
por duas locomotivas: uma percorria o trecho entre a Barra Funda e
Evangelista de Souza, e outra ia de lá até Santos. Na
volta de Santos, em Evangelista, perguntei ao chefe do trem se seria
possivel fazer uma parada rápida na estação Cidade
Dutra para que eu desembarcasse ali, afinal
estaria em casa. O chefe me levou até o maquinista que traria
o trem até a Barra Funda, e ele respondeu que poderia
fazer a parada na estação desativada já há
anos. Quando o trem foi chegando perto da Cidade Dutra, fomos eu e
o chefe do Trem para a porta do vagão. Ficamos esperando o
trem parar, só que o maquinista se esqueceu. O chefe começou
a apitar para o maquinista, ficava apitou como doido, mas com o barulhão
da maquina Diesel, o maquinista não ouvia nada, e nós
passamos pela estação em frente de casa a uns 80km/h.
Quando o trem chegou na estação Jurubatuba, ele parou
ali para a liberação de passagem por causa dos trens
metropolitanos. Então o chefe desceu comigo e fomos falar com
o maquinista, que pediu desculpas porque havia esquecido parar. Aí
perguntei se seria possivel fazer a parada na estação
Santo Amaro, pois ali eu teria condução para casa. E
assim foi feito. Talvez esta tenha sido a única vez
que um trem de longo percurso vindo de Santos tenha feito parada na
estação nova de Santo Amaro para desembarcar passageiros..."
(Anderson Alves Conte, 10/2001).
Metrópoles (17/8/2021) – Uma ponte metálica caiu no Rio Pinheiros, na zona sul de São Paulo, na tarde desta terça-feira (17/8). A estrutura faz parte da estação Santo Amaro, da linha 5–Lilás do Metrô e da Linha 9-Esmeralda da CPTM.
O local está em obras para a construção de uma nova passarela para passageiros entre o trem e o Metrô. O Corpo de Bombeiros foi acionado e viaturas foram deslocadas para o endereço.
Dois colaboradores da empresa ViaMobilidade, concessionária que opera a Linha Lilás e responsável pela obra, ficaram levemente feridos e receberam atendimento médico. Como trata-se de uma obra, não transitam passageiros no local, mas havia trabalhadores na área. A ViaMobilidade disse que ainda apura o que motivou o acidente. Os trens da Linha 9-Esmeralda e da Linha Lilás continuam circulando normalmente, sem interrupções, inclusive na estação Santo Amaro.
Um ano e meio depois, depois, o projeto para expansão da continua parado, segundo reportagem publicada na Revista Ferroviária em 6/2/2023. A estação, no entanto, segue em operação.
(ver também SANTO AMARO-ORIGINAL)
O projeto arquitetônico
da Estação Santo Amaro da CPTM foi escolhido para integrar o
acervo permanente do Museu de Arte Moderna do Centro Pompidou,
em Paris, França. Desenhada por João Walter Toscano, um dos
pioneiros do uso do aço na construção civil no Brasil, a estação
foi inaugurada em 1986 e se destaca pela transparência e pelo
uso de luz natural, numa reinterpretação de elementos tradicionais
da ferrovia, como a torre do relógio que remete a estações do
século XIX. "A estação de trem sempre é um edifício importante
na cidade, e como tal seu projeto deve deixar sua marca no entorno
de onde está instalada", diz Toscano. Pórticos de aço espaçados
de vinte metros sustentam mezanino para a circulação de usuários
e chapas de aço compõem os pisos. "A arquitetura brasileira
tem muita ênfase no uso do concreto e a escolha do aço foi um
desafio. Essa estação abriu perspectivas para o uso do aço",
diz o arquiteto. Os croquis e desenhos do projeto da obra serão
enviados para compor o acervo do Museu e integrar exposições.
"A escolha do projeto para o acervo do museu francês é um
orgulho para São Paulo e para a CPTM. Um país com larga tradição
cultural e artística como a França reconhecer a arquitetura
dessa estação estimula o investimento na qualidade de projetos
de novas estações e contribui para visibilidade internacional
da rede da CPTM", afirma o gerente de projetos da CPTM,
Ayrton Camargo (http://www.cptm.sp.gov.br). |
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ACIMA: Composição da CPTM série
7000 na plataforma da estação de Santo Amaro em 28/10/2010 (Foto Wesley Rocha).
ACIMA: Acidente e queda de ponte sobre o rio Pinheiros em 2021 (Reprodução/Cidade Alerta, 18/08/2021).
ACIMA: A estação em outubro de 2022 (foto Techdrones).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Wesley
Rocha; Lucas Santos; Carlos Roberto de Almeida; Wanderley Duck; Willliam
Gimenez; Anderson A. Conte; www.cptm.sp.gov.br; Mapa - acervo R. M.
Giesbrecht) |
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Plataforma da estação de Santo Amaro, anos 1990.
Foto cedida por William Gimenez |
A parte mais nova da estação, por onde passa a
linha 5 do metrô, Treze de Maio-Capão Redondo,
está spbre o rio Pinheiros. A estação de
1986 está à esquerda. Foto cedida por Wanderley
Duck, em 2004 |
A estação de Santo Amaro em 2015. Essa é
a parte sobre o rio Pinheiros, que serve ao metrô-linha
5. A estação da CPTM está à direita,
na margem do rio (é a que tem a aramção
enferrujada). Os prédios atrás são do Centro
Empresarial de Santo Amaro, construídos nos anos 1970.
Foto Lucas Santos |
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Atualização:
06.02.2023
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