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Rede
de Viação Paraná-Santa Catarina (1963-1975)
RFFSA (1975-1996) |
CORONEL
KELVIN
Município
de |
Tronco
Principal Sul - km |
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SC-1411 |
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Inauguração: 02.02.1963 |
Uso atual: abandonada |
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com
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d
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HISTORICO DA LINHA: O Tronco Principal Sul, em Santa
Catarina e no Rio Grande do Sul, foi entregue em partes: entre os
anos de 1963 e 1965, uniu as cidades de Mafra e Lajes - daí
o nome da linha Mafra-Lajes, e foi construída pelos 2o Batalhão
Ferroviário. Esse trecho transportou passageiros até 1978.
Entre os anos de 1967 e 1969, foram entregues os trechos ligando Lajes
a Roca Salles, no RS, mas este sem o transporte de passageiros. O
trecho entre as estações de General Luz e Roca Salles
foi aberto aos poucos durante os anos 1960, como continuação
do Tronco Principal Sul. Também passaram trens de passageiros
entre Montenegro-Nova e General Luz, e mesmo assim, apenas até
por volta de 1978. Hoje pela linha trafegam os cargueiros da ALL,
que assumiu como concessionária as linhas do Rio Grande do
Sul em 1996. Unido às linhas que vinham de Itapeva, em SP,
via Pinhalzinho e Ponta Grossa, entregues na primeira metade dos anos
1970, essa linha toda ficou conhecida como Tronco Principal Sul e
com isso praticamente toda a antiga linha Itararé-Uruguai da
RVPSC acabou por ser desativada. |
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A ESTAÇÃO:
A estação de Coronel Kelvin foi inaugurada em
1963. O seu nome é uma homenagem ao Tenente-Coronel Kelvin
Ramos Bittencourt, Comandante do Batalhão Ferroviário
Mauá, em 1951, batalhão este responsável pela
construção da linha Mafra-Lages, entre 1939 e
1965. Em 19 de novembro de 1980, foi criada na estação
de Coronel Kelvin a 1a Residência e 1a Companhia
de Engenharia de Construção, subordinada ao 1o Batalhão
Ferroviário, com a missão de fazer a adequação
da suprestrutura da linha, no segmento Coronel Buarque-Arigolândia.
A estação foi desativada pouco depois, nos anos 1980.
"Estivemos hoje na estação de Coronel Kelvin. Localizada no
alto da serra do Espigão, quase sempre com muita neblina, a estação
de Coronel Kelvin teve o mesmo destino de quase todas as outras: abandono
seguido de depredação. É interessante que as casas eram construidas
com um bom padrão, com direito até a área posterior com churrasqueira"
(Nilson Rodrigues, 17/06/2006). Talvez a existância dessas
casas tenha se devido à implantação da 1a Residência
citada acima.
(Fontes: Rafael Oliveira Braz; Nilson Rodrigues, 2006;
Tte. Cel. Emanuel Marcos Cruz e Prado: 10o Batalhão de Engenharia
de Construção, 4a edição, 2005, p. 137) |
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A estação de Coronel Kelvin, abandonada, em 17/06/2006.
Foto Nilson Rodrigues |
A estação de Coronel Kelvin, abandonada, em 17/06/2006.
Foto Nilson Rodrigues |
A estação de Coronel Kelvin, abandonada, em 17/06/2006.
Foto Nilson Rodrigues |
Churrasqueira de uma das casas da vila ferroviária de
Coronel Kelvin, abandonada, em 17/06/2006. Foto Nilson Rodrigues
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A estação em 2008. Foto Rafael Oliveira Braz |
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Atualização:
17.02.2010
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