|
|
E. F. Sorocabana
(1960-1971)
FEPASA (1971-1976) |
TRAIÇÃO
(PARADA)
Município de São Paulo, SP |
Ramal de Jurubatuba - km |
|
SP-2916 |
|
|
Inauguração: 1960 |
Uso atual: demolida |
|
com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
|
|
|
HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Jurubatuba foi construído entre 1952 e 1957 para encurtar a distância
entre a Capital e Santos pela Sorocabana. Partindo da estação de Imperatriz
Leopoldina, no tronco, a linha seguia até Evangelista de Souza, na
Mairinque-Santos, no alto da serra, para dali descer para o porto.
Transportando passageiros e cargas desde a abertura da linha em 1957,
o ramal acabou por se tornar uma das linhas de subúrbio da Capital.
Por volta de 1980 foi feita a duplicação da linha e
a colocação da bitola mista, o que levou à demolição,
por causa do óbvio alargamento do leito para comporatr duas
linhas, de todas as estações originais que estavam no
trecho entre Universidade e Jurubatuba, com a exceção
desta última. Uma nova linha com novas estações foi entregue,
agora com trens partindo de Osasco e não mais de Julio Prestes,
mas somente em 2000 é que ficaram prontas todas as estações previstas
para todo o trecho que hoje é atendido pelos TUES metropolitanos
da CPTM. Até dezembro de 2001 o transporte de passageiros se
resumia ao trecho entre Presidente Altino, no tronco, e Varginha,
na entrada da área de mananciais. Nesse mês, o transporte foi
suprimido para além de Jurubatuba. Daí até Evangelista a linha
hoje está desativada até para cargueiros. |
|
A ESTAÇÃO: Na linha original
do ramal de Jurubatuba da EFS, existiam, além das 11 estações,
várias paradas não oficiais, em alguns casos provavelmente balões
de ensaio para futuras estações do trecho. A de Traição era
uma delas, aberta em 1960. O ex-funcionário e segurança de estações
Soler trabalhou lá por oito meses, em 1971. Ele relata que
era também, como as outras paradas, uma plataforma de madeira, mas
com uma cobertura, onde cabiam no máximo dez pessoas. Era próxima
à usina da
ACIMA: A ponte sobre o dreno do Brooklyn, neste mapa
de 1958, é a da rua Guararapes. Ela aparece no canto direito inferior
da fotografia aérea. No final da dessa rua junto ao rio Pinheiros
dá para ver o caminho de areia que, subindo na foto, faz uma curva
para a esquerda próximo ao final da rua Quintana e termina no exato
local onde ficava a parada Traição: portanto, na parte baixa do mesmo
mapa (Explicação Carlos A. L. Pereira, foto reproduzida
de O Estado de S. Paulo de 25/1/2010).
Traição, no final da avenida dos Bandeirantes. A localização
da parada também é dada com maior precisão por
outro usuário seu: "Não havia necessidade de tomar
o subúrbio na estação Morumbi para irmos até Pinheiros. No final da
rua Guararapes, uns cem metros para a direita, na altura da rua Quintana,
ficava uma parada que não era coberta. Eram apenas toras de eucalipto
que sustentavam um chão de terra batida" (Carlos Augusto
Leite Pereira, 01/2008). Foi desmanchada em 17/07/1976. Ali perto,
mas do outro lado em relação à usina, fica hoje
a moderna estação de Vila Olímpia, da CPTM, inaugurada em 2001.
(Fontes: Carlos Augusto Leite Pereira; Soler __; O
Estado de S. Paulo, 2010; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
|
|
|
|
|
|
|
Atualização:
20.12.2014
|
|