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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1911-1971)
FEPASA (1971-1979) |
ALTO
Município de Ribeirão Preto,
SP |
Linha-tronco original - km 320,816
(1938) |
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SP-0909 |
Altitude: 532 m |
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Inauguração: 09.08.1911 |
Uso atual: escola pública (2011) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1911-1913 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da Mogiana teve o primeiro trecho inaugurado em 1875,
tendo chegado até o seu ponto final em 1886, na altura da estação
de Entroncamento, que somente foi aberta ali em 1900. Inúmeras retificações
foram feitas desde então, tornando o leito da linha atual diferente
do original em praticamente toda a sua extensão. Em 1926, 1929, 1951,
1960, 1964, 1971, 1973 e 1979 foram feitas as modificações mais significativas,
que tiraram velhas estações da linha e colocaram novas versões nos
trechos retificados. A partir de 1971 a linha passou a ser parte da
Fepasa. No final de 1997, os trens de passageiros deixaram de circular
pela linha. |
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A ESTAÇÃO: A estação
do Alto foi aberta em 1911, como um posto telegráfico. O dado
é da Mogiana, que, entretanto, afirma, no seu relatório
de 1913, que a estação foi inaugurada nesse ano (1913):
teria sido essa a data da abertura do prédio da estação
depois de dois anos como posto?
Em 1922, um desvio (ramal) aberto nesse ano que saía desta
estação em bitola métrica levava o trem até
a Usina Metalúrgica de Ribeirão Preto, inaugurada neste
ano.
Em 1928 a Usina, que se tornou dona da E. F. São Paulo-Minas,
passou a estar junto à linha do ramal de Ribeirão Preto,
desta ferrovia e aberto neste ano, e pode ter
desativado o desvio. A usina funcionou
até 1929, quando faliu. Depois foi vendida para
outro uso e o ramal foi desativado, possivelmente por volta de 1930.
A estação do Alto permaneceu no velho tronco
até 1979, quando o trecho entre Ribeirão-nova e Entroncamento
passou a ser parte integrante da linha
do Rio Grande, ao se inaugurar a variante Entroncamento-Amoroso
Costa, a oeste do antigo ramal de Igarapava, também desativado
nesse ano.
Os trilhos ainda continuaram ali, aparentemente, até
1988, mas a estação já estava desativada há muitos anos, passando
a servir então como escola e escritório para a Secretaria
do Bem-Estar da Prefeitura local, no bairro Quintino Facci
2. Os trilhos da variante não passam muito longe dali, em direção
ao rio Pardo.
Em 2011, o prédio estava bem conservado, mas cercado por um
muro, que dificultava fotografias. Os dísticos, nas duas extremidades
superiores, ainda mostram a inscrição original: "Alto".
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AO LADO: Mapa mostrando
por onde passava o ramal (desvio) de bitola métrica
que, pelo menos de 1922 até 1928 e talvez por mais
algum tempo ligou a linha da Mogiana à Usina Metalúrgica
de Ribeirão Preto, desativada após a crise de
1929.
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1938
AO LADO: Uma curva
na rodovia que ligava Jardinopolis a Ribeirão Preto,
estando em uma passagem em nível com a ferrovia era
um perigo para os automóveis. Qual terá
sido a solução para o caso, se é que
realmente algo foi feito? (O Estado de S. Paulo, 7/10/1938).
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Leonardo Figueiredo; Dimas Ornellas; Dirceu Baldo; Mogiana: Relatórios
anuais, 1875-1969; Star Guia, 1998; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação em mau estado, em 1982 - infelizmente
a fotografia também está ruim. Acervo Dimas Ornellas |
Em 18/11/1998, a antiga estação do Alto. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A estação do Alto, em dezembro de 2000. Foto Dirceu
Baldo |
Estação do Alto em 2011. Foto Leonardo Figueiredo |
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Atualização:
04.06.2019
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