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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1965-1971)
FEPASA (1971-1998) |
RIBEIRÃO
PRETO-NOVA
Município de Ribeirão Preto,
SP |
variante Bento Quirino-Entroncamento - km 296,905 (1986) |
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SP-2264 |
Altitude: - |
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Inauguração: 01.06.1965 |
Uso atual: desativada pela VLI/FCA, sem uso e abandonada (2023) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1965 |
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HISTORICO DA LINHA: Com obras
que duraram quase dez anos, a Mogiana entregou em 1964 esta variante
que substituía a linha-tronco original no trecho entre as estações
de Bento Quirino e Alto, esta um pouco antes da estação de Entroncamento,
então a última do tronco original. Com a retirada posterior dos trilhos,
sete estações foram fechadas, uma (a de Ribeirão Preto original) foi
desativada três anos depois e outra (Barracão) passou a servir o ramal
de Sertãozinho. Por sua vez, cinco estações novas foram criadas na
variante, que opera até hoje e transportou trens de passageiros até
agosto de 1997. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Ribeirão Preto-nova foi inaugurada em um ponto fora
da cidade em 1965, mas está hoje dentro dela, que a envolveu. O projeto
da estação foi de Osvaldo Arthur Bratke, que
também projetou a estação nova de Uberlândia,
entregue pouco mais tarde. O projeto, no entanto, era mais amplo;
a Mogiana somente construiu a primeira etapa. A obra da estação
começou em 15/12/1961, segundo nota do jornal Folha de S.
Paulo de 16/12/1961. A estação foi entregue com
atraso em relação à variante Bento Quirino-Entroncamento,
aberta em dezembro de 1961 para cargueiros e em 01/06/1964 para trens
de passageiros: como não estava pronta ainda, o trem seguia
por uma linha improvisada (alça) até a estação
velha, seguindo dali pela linha antiga.
Pouco mais de um ano depois, em 01/06/1965, os trens de passageiros
passaram a parar na nova estação, e a antiga foi definitivamente
desativada.
As linhas que se entroncavam na estação antiga de Ribeirão
(a São Paulo-Minas e o ramal de Guatapará, antigo ramal
de Jataí) passaram a sair, o primeiro de Evangelina, uma
estação construída para isto, na linha nova, e o segundo, de Barracão.
Por sua vez, a estação nova de Ribeirão Preto passou a ser
o ponto de saída do ramal de Sertãozinho,
que antes saía da estação de Barracão.
Recebeu passageiros até 11 de agosto de 1997, quando estes trens foram
suprimidos.
"No início de 1968, eu e meus pais fomos de trem para
São Paulo, e morávamos perto da estação
de Ribeirão-velha; ela tinha acabado de
ser demolida, e no fim do pátio havia
uma casinha que sobrou: ali ficou sendo
o local de embarque. Uma composição com uma diesel e
dois ou três carros levaram a gente pela alça de ligação
até Ribeirão-nova: aí embarcamos numa litorina
que seguria para a Capital logo depois"
(Dirceu Baldo, 08/2002).
Em 2022, a estação ainda estava sendo utilizada como
escritórios da VLI (ex-FCA) e depósito de locomotivas. No entanto, Em meados de 2023, a estação foi desativada pela VLI.
(VEJA TAMBÉM RIBEIRÃO PRETO-VELHA)
Em 1960, o arquiteto
Osvaldo Bratke foi escolhido pela Cia. Mogiana para construir
as estações de Ribeirão Preto e de Uberlândias
novas, além de promover a reforma de outras estações.
Considerando a tradição de que as estações
ferroviárias eram polos de surgimento de aglomerados
de comércio e de serviços próximas a ela,
Bratke reconhecia a situação urbanística
privilegiada das estações ferroviárias,
que valorizavam terrenos próximos. Como este era um processo
demorado, ele sugeriu então que seria mais conveniente
prever este comércio dentro das próprias instalações
ferroviárias, à maneira de um shopping-center
dos anos 1960, administrados por terceiros, servindo isto como
uma alternativa de retorno do investimento na construção
da estação. Numa segunda fase após a construção
e entrega da estação em si, as construções
teriam uma segunda e terceira fase, nunca implantadas, de apoio
ao passageiro e de instalação de comércio
e serviços voltados ao novo bairro que se formaria. Por
isso a forma pela qual foi construída a estação.
Desnecessário também é dizer que as duas
fases finais jamais foram feitas, provavelmente por que já
era uma época de decadência do serviço ferroviário,
de passageiros, principalmente VEJA
PLANTA BÁSICA DAS ESTAÇÕES DE RIBEIRÃO
PRETO E DE UBERLÂNDIA (NOVAS) |
AO LADO: extraído
de Estudo sobre Osvaldo Bratke, sem data.
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ACIMA: Moça posa ao lado do trem Bandeirante (Campinas-Brasilia)
em Ribeirão Preto-nova, em
1986. Era a irmã do fotógrafo,
que estava, na verdade, aguardando o PM que vinha de Campinas para
levá-la a Orlandia (Foto Weder Teixeira).
1990
AO LADO:
Na plataforma da estação de Ribeirão
Preto-nova, o trem Bandeirante, seguindo de Campinas para
Brasília, em agosto de 1990 (Foto Luiz Moraes).
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2009
AO LADO:
O enorme pátio de Ribeirão Preto-nova. A estação
está junto à grande árvore (CLIQUE SOBRE
A FOTO PARA VÊ-LA MAIOR) (Foto Hermes Y. Hinuy, 7/4/2009).
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ACIMA: A estação de Ribeirão Preto-nova ainda sendo usada pela ferrovia em 2022 (Foto Cleberson Guedes em
16/6/2022).
ACIMA: A estação de Ribeirão Preto-nova em agosto de 2023, já fechada e sem uso. Reparar nos vidros quebrados, provavelmente vandalismo (Foto Silvio Rizzo em
9/8/2023).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local, 1999; Cleberson Guedes, 2022; Silvio Rizzo, 2016 e 2023; Rafael
Correia, 1993; José David de Castro, 2000; Marlus Cintra, 2003; Dirceu Baldo;
Rodrigo Flores, 2023; Luiz Moraes; Hermes Y.
Hinuy, 2009; Estudo sobre
Osvaldo Bratke, sem data; Folha de S. Paulo, 1961; Cia. Mogiana: Relatórios
anuais, 1940-69; Relatório de Instalações Fixas, Fepasa,
1986; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 1985. Foto de livro sobre a cidade |
Trem de passageiros da Fepasa na plataforma de Ribeirão-nova,
em 1993. Foto Rafael Correia |
A estação em 29/12/1999. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A plataforma da estação, com uma U-20C, em 2000.
Foto José David de Castro |
A estação em 23/08/2003. Foto Marlus Cintra |
A estação em 12/3/2016. Foto Silvio Rizzo |
A estação em 30/12/2018. Foto Rodrigo Flores |
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Atualização:
04.09.2023
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