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E. F. de Ilhéus
a Conquista (1934-1950)
E. F. de Ilhéus (1950-1964) |
ITAJUÍPE
(antiga PIRANGI)
Município de Itajuípe, BA |
E. F. Ilhéus (ramal de Itajuípe)
- km 60,000 (1960) |
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BA-4176 |
Altitude: 83,60 m |
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Inauguração: 19.11.1934 |
Uso atual: em ruínas (2008) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1934 |
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HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco
Ilhéus-Itabuna foi aberta em 1910 em seu primeiro trecho, por
investidores ingleses da The State Of Bahia South Western Railway
Company Limited, com a idéia de alcançar Conquista
(Vitória da Conquista). O primeiro ramal, o de Água
Preta (Uruçuca), que partia da estação de Rio
do Braço, foi aberto ao tráfego em 1914 e estendido
até Poiri em 1931. Em 1918 um outro ramal tem iniciada a sua
construção, estendendo-se até Itajuípe,
aonde chegou em 1934. Foram as máximas extensões da
ferrovia, que jamais se comunicou com outras do estado da Bahia ou
com a Bahia-Minas, apesar de diversos projetos nesse sentido que jamais
saíram do papel. Em 1950, os ingleses repassaram a estrada
ao Governo, que mudou o nome para E. F. de Ilhéus. A estrada
jamais chegou a Conquista, pelo que se diz, pelo fato de os ingleses
já estarem satisfeitos com o que arrecadavam somente com a
linha já existente. Em 1963, já estava decadentíssima
a ferrovia, que em 1965 já não mais funcionava. |
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A ESTAÇÃO: O ramal de
Poiri partia de Rio do Braço e na altura do distrito de
Banco do Pedro realizava um influxo em uma nova artéria à esquerda,
em sentido oeste, e que dava origem ao sub-ramal de Sequeiro de
Espinho inaugurado em 15 de junho de 1913, mais tarde chamado
de ramal de Pirangi.
Este atingiria a referida cidade em 19
de novembro de 1934, perfazendo uma distância total entre Ilhéus
e Pirangi de 60 km.
A estação foi inaugurada
em 1934 como ponta do ramal do mesmo nome, situação
que perdurou até a desativação da ferrovia, em
1964.
Nos anos 1940 a cidade e a estação tiveram
o nome alterado para Itajuípe.
Em 19 de maio de 1964, a RFFSA determinou a suspensão do tráfego e depois o levantamento (arrancamento) dos trilhos do ramal de Rio do Braço a Itajuípe pelo RI-31.
Na sede do município
estava em 2008 localizado um conjunto arquitetônico-ferroviário
composto pela estação, armazéns e a casa da administrção da ferrovia que foi construída em forma geométrica hexagonal. A estação, pelo menos, estava arruinada.
A cidade foi um importante centro comercializador de cacau para todo o vale do rio Almada. Inúmeros relatos remontam à utilização da malha ferroviária e seus diversos componentes acessórios pelos agentes sociais da história daquela região.
Veja
também os trens da E. F. de Ilhéus
ACIMA: A estação de Itajuípe
no mapa dos anos 1950.
(Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, volume VI,
1958).
ACIMA: A triste sina das antigas estações
ferroviárias brasileiras: a estação de Itajuípe
não escapou do abandono e depredação (Foto Manoel
Ursino Tenório de Azevedo Junior, em 2008).
(Fontes: Roosevelt Reis; Manoel
Ursino Tenório de Azevedo Junior; Guia Geral das Estradas de Ferro
do Brasil, 1960) |
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A estação de Itajuípe, em 2005. Foto Manoel
Ursino
Tenório de Azevedo Junior |
A estação em 2011. Cessão Roosevelt Reis |
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Atualização:
09.05.2019
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