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VXY Mogiana em MG
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Campo Grande
Eletrocloro
Rio Grande da Serra
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SPR-1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Santos-Jundiaí (1950-1975)
RFFSA (1975-c.1990)
ELETROCLORO (antiga ELDORADO)
Município de Santo André, SP
Linha-tronco - km 37,915   SP-0136
Altitude: 753 m   Inauguração: 02.10.1950
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: A São Paulo Railway - SPR ou popularmente "Ingleza" - foi a primeira estrada de ferro construída em solo paulista. Construída entre 1862 e 1867 por investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí a Santos, transportou durante muito anos - até a década de 30, quando a Sorocabana abriu a Mairinque-Santos - o café e outras mercadorias, além de passageiros de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul. Em 1946, com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pegou e é usado até hoje, embora nos anos 70 tenha passado a pertencer à RFFSA, e, em 1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla. O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas o transporte entre Jundiaí e Paranapiacaba continua até hoje com as TUES dos trens metropolitanos.
 
A ESTAÇÃO: A estação foi aberta em 1950 com o nome de Eldorado.

Em 8/9/1966, passou a se chamar Eletrocloro devido à fábrica (hoje Solvay) que desde 1947 ficava junto à linha e à estação. Era também chamada de Elclor, nome abreviado da fábrica.

Foi desativada há anos. Os ramais que saíam da linha principal da E. F. Santos-Jundiaí ainda estão ativos: "Sou morador da cidade de Ribeirão Pires onde utilizo diariamente os trens da linha D (Rio Grande da Serra-Luz). Com relação à estação Eletrocloro, trabalhei na Solvay de 2000 a 2006 e utilizei diversas vezes aquela passarela que está na foto do site, para efetuar manutenção na estação de captação de águas que fica do outro lado da linha férrea. O desvio é utilizado desde da fundação da fábrica para trazer a sua matéria-prima principal: sal. Durante o tempo em que estive por lá diariamente os vagões da MRS descarregavam toneladas de sal que são armazenadas num galpão encostado à linha férrea, alguns metros a frente do ponto em que foi tirada a foto de Wilson Santis Jr (abaixo)" (Vlademir dos Santos Oliveira, 03/2008).


ACIMA: Acidente junto à parada em 1958 - CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VER O TEXTO (Folha da Manhã, 1/7/1958).


ACIMA: A estação (com o nome errado), à direita, e, alguns metros antes, a saída dos desvios, ainda usados para o recebimento de sal (Mapa de 1992, cortesia Rafael Asquini).
ACIMA: A estação ainda inteira - sem data - nome do autor na foto. Cessão: Igor Munarim

ACIMA: Outro sapecto da estação ainda inteira - sem data - nome do autor na foto. Cessão: Igor Munarim

ACIMA: Passarela bem no estilo da SPR e E. F. Santos-Jundiaí em março de 2017 (Foto Marcelo Liochi).

(Fontes: Marcelo Liochi; Luiz Rafael de Souza; Paparazziferroviario); Wilson de Santis Jr.;
Vlademir dos Santos Oliveira; Rafael Asquini; Folha da Manhã, 1958)
     

A estação, ao fundo, em 2002. À direita, saída do desvio da atual Solvay. Foto tirada em direção a Paranapiacaba, por Luiz Rafael de Souza

Pátio da estação, em 6/11/2004. Note o desvio que entra na fábrica, hoje não utilizado. Foto Wilson de Santis Jr.
 
     
     
Atualização: 26.04.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.