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E. F. Sorocabana
(1919-1953) |
EZEQUIEL
RAMOS
Município de Avaré, SP |
Linha-tronco original - km 373,178 (1924);
km 360,914 (1934) (*) |
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SP-0339 |
Altitude: 718 m |
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Inauguração: 1919 |
Uso atual: fechada (2018) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: provavelmente 1919-20 |
(*) As quilometragens
foram alteradas em 1928, devido às retificações
feitas entre São Paulo e Iperó neste ano
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Sorocabana
foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875,
até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu
Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS
construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em
1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência.
Em 1903, o Governo Federal assumiu a ferrovia, vendida para o Governo
paulista em 1905. Este a arrendou em 1907 para o grupo de Percival
Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas
pela EFS. Em 1919, o Governo paulista voltou a ser o dono, por causa
da situação precária do grupo detentor. Assim foi até 1971, quando
a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho
inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno,
desde os anos 20 passaram a atender principalmente os trens de subúrbio.
Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado
por ela. Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco
até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban,
sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga. |
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A ESTAÇÃO: A estação
foi aberta em 1919 como posto km 373,178, e em 1921 recebeu
o nome de Ezequiel Ramos.
Em maio de 1926, foi elevado a estação.
Desativada em 1953, com a entrada em operação do trecho
Rubião Junior-Juca Novais.
O prédio ainda existe, bastante descaracterizado, às
margens da estrada de terra que em 2001 corria no leito da antiga
linha da Sorocabana. As portas e janelas foram lacradas com tijolos
e a plataforma foi demolida, mas é o mesmo prédio original.
1920
AO LADO: Tratar-se-ia da estação de Ezequiel Ramos, mesmo sendo citada como km 345?
(O Estado de S. Paulo, 7/2/1920).
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OBRAS OCORRIDAS NA ESTAÇÃO E SEU
PÁTIO DE ACORDO COM RELATÓRIOS DA EFS: 1925
- Aquisição de pedreira junto à estação.
1926 - instalação mecânica para extracção
e britamento de pedra na pedreira; Extensão dos desvios
para 180 m
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ACIMA: Mapa mostrando a linha nova e a velha da
Sorocabana na região de Botucatu e de Avaré. Por ele
dá para se ter uma idéia de como Ezequiel Ramos e outras
saíram da linha e ficaram isoladas. A linha nova (estilizada,
pois não mostra todas suas curvas) é a que está
com barras (Acervo Ralph M. Giesbrecht).
ACIMA: A estação de Ezequiel Ramos, em 1945, a centro-direita
do mapa, depois de uma grande curva em U da linha vinda de Avaré
e próxima a um povoado de nome Santa Teresinha (Mapa do IGGESP,
Acervo Ralph Mennucci Giesbrecht).
ACIMA: A grande curva após
a estação de Ezequiel Ramos, sentido Avaré, que
pode ser vista no mapa de 1945 acima, pode ser vista aqui em 2010 - já sem os trilhos (Google Maps, estudo Adriano Martins).
ACIMA:
O interior da antiga estação em 2016 (Foto Valdemar
Bicudo).
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1948
À ESQUERDA: A experiência
de um maquinista em férias salva a Sorocabana de um
provável desastre (Folha da Manhã, 29/7/1948).
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Valdemar
Bicudo; José Reinaldo da Fonseca; Antonio Carlos Santos; Adriano
Martins; Folha da Manhã, 1948; Google Maps, entrada em agosto/2010;
E. F. Sorocabana: relatórios anuais, 1900-59; IGGESP, 1945;
Mapas - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação, provavelmente anos 1920. Acervo Ralph
M. Giesbrecht |
A antiga estação, em 2001. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 2009. Foto José Reinaldo da
Fonseca |
A estação em 2014. Foto Antonio Carlos Santos |
A estação em 28/10/2018. Foto Rafael Javaro |
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Atualização:
10.12.2018
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