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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Mello Franco
Alberto Flores
Brumadinho
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Linha do Paraopeba - 1931
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Central do Brasil (1924-1975)
RFFSA (1975-1996)
MRS (1996-)
ALBERTO FLORES
(antiga ALMORREIMAS)
Município de Brumadinho, MG
Linha do Paraopeba - km 574,000 (1960)   MG-1481
Altitude: 737 m   Inauguração: 13.06.1924
Uso atual: estação - base operacional da MRS (2017)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha do Paraopeba, assim chamada porque durante boa parte de sua extensão acompanha o rio do mesmo nome, foi construída em bitola larga, provavelmente para aliviar o tráfego de trens entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte que até sua abertura tinha de passar pela zona de mineração da Linha do Centro, até General Carneiro, onde saía a linha para a capital mineira. Além disso, até então havia baldeação para bitola métrica em Burnier, o que dificultava as operações principalmente dos trens de passageiros entre as duas capitais. A linha do Paraopeba, saindo da estação de Joaquim Murtinho, foi aberta até a estação de João Ribeiro em 1914 e até Belo Horizonte em 1917. Dali a General Carneiro foi mantida a bitola de métrica no trecho já existente. Com isso se estabelecia a ligação direta sem baldeações entre o Rio e Belo Horizonte. O trem de passageiros trafegou por ali até 1979, quando, depois de uma ou duas tentativas rápidas de reativação, foi extinto. O movimento de cargueiros continua intenso até hoje, com a concessionária MRS, até a estação do Barreiro, próxima a BH, e depois com a FCA até General Carneiro, agora sim com bitola mista, métrica e larga.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Almorreimas teria sido inaugurada em 1924 (segundo o Guia Geral de 1960). O nome foi trocado para Alberto Flores em algum momento não divulgado.

Max Vasconcellos
, no entanto, em sua obra de 1928, não a cita. Nos guias Levi, era citada apenas a partir de 1951.

Em 1982, a vila tinha umas 10 casas, e, como as outras estações próximas a Brumadinho, ficava às margens da ferrovia e do rio Paraopeba. O solo era "puro minério de ferro".

"O prédio da estação, embora guarde alguma 'fidelidade ao passado', é de construção da RFFSA. A linha à direita do prédio é o acesso à Mina de Córrego do Feijão, da CVRD. Na extremidade direita, onde provavelmente estava o prédio original da estação, a linha principal. Há muita movimentação de minério na área. A MRS mantém um plantão operacional na estação, ocupando-a. No inicio deste ano houve um grande acidente neste local, sendo perdidas 3 locomotivas e 130 vagões carregados de minério de ferro, procedentes da Mina de Córrego do Feijão. Ainda há destroços de vagões nas margens da linha" (Gutierrez L. Coelho, 08/2004).

"O muro de carga ali recebe minério da região do córrego do Feijão. O muro visto na foto ainda guarda marcas profundas do acidente com o trem da MRS que desceu sem freio da Mina do Feijão, que provocou a baixa de uma SD40E e uma U23C cerca de dois anos atrás" (Pedro Paulo Rezende, 08/2006).

1925
AO LADO:
Acidente na estação de Alberto Flores, e não Alberto Faria, como está escrito no artigo (O Estado de S. Paulo, 29/12/1925)

(Fontes: Michael Silva; Pedro Paulo Rezende; Gutierrez L. Coelho; O Estado de S. Paulo, 1925; Décio Lima Jardim e Marcio Cunha Jardim: História e Riquezas do Município de Brumadinho, Prefeitura Municipal de Brumadinho, 1982; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Guias Levi, 1932-80; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
     

A estação em 29/08/2004. Foto Gutierrez L. Coelho

A estação em 2017. Foto Michael Silva

     
     
Atualização: 02.10.2019
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.