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E. F. Central do
Brasil (1924-1975)
RFFSA (1975-1996)
MRS (1996-) |
ALBERTO
FLORES
(antiga ALMORREIMAS)
Município de Brumadinho, MG |
Linha do Paraopeba - km 574,000
(1960) |
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MG-1481 |
Altitude: 737 m |
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Inauguração: 13.06.1924 |
Uso atual: estação - base operacional
da MRS (2017) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha do Paraopeba, assim chamada porque durante boa parte de sua
extensão acompanha o rio do mesmo nome, foi construída
em bitola larga, provavelmente para aliviar o tráfego de trens
entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte que até sua abertura
tinha de passar pela zona de mineração da Linha do Centro,
até General Carneiro, onde saía a linha para a capital
mineira. Além disso, até então havia baldeação
para bitola métrica em Burnier, o que dificultava as operações
principalmente dos trens de passageiros entre as duas capitais. A
linha do Paraopeba, saindo da estação de Joaquim Murtinho,
foi aberta até a estação de João Ribeiro
em 1914 e até Belo Horizonte em 1917. Dali a General Carneiro
foi mantida a bitola de métrica no trecho já existente.
Com isso se estabelecia a ligação direta sem baldeações
entre o Rio e Belo Horizonte. O trem de passageiros trafegou por ali
até 1979, quando, depois de uma ou duas tentativas rápidas
de reativação, foi extinto. O movimento de cargueiros
continua intenso até hoje, com a concessionária MRS,
até a estação do Barreiro, próxima a BH,
e depois com a FCA até General Carneiro, agora sim com bitola
mista, métrica e larga. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Almorreimas teria sido inaugurada em 1924 (segundo o
Guia Geral de 1960). O nome foi trocado para Alberto Flores
em algum momento não divulgado.
Max Vasconcellos, no entanto, em sua obra de 1928, não
a cita. Nos guias Levi, era citada apenas a partir de 1951.
Em 1982, a vila tinha umas 10 casas, e, como as outras estações
próximas a Brumadinho, ficava às margens da ferrovia
e do rio Paraopeba. O solo era "puro minério de ferro".
"O prédio da estação, embora guarde alguma 'fidelidade ao
passado', é de construção da RFFSA. A linha à direita do prédio é
o acesso à Mina de Córrego do Feijão, da CVRD. Na extremidade direita,
onde provavelmente estava o prédio original da estação, a linha principal.
Há muita movimentação de minério na área. A MRS mantém um plantão
operacional na estação, ocupando-a. No inicio deste ano houve um grande
acidente neste local, sendo perdidas 3 locomotivas e 130 vagões carregados
de minério de ferro, procedentes da Mina de Córrego do Feijão. Ainda
há destroços de vagões nas margens da linha" (Gutierrez
L. Coelho, 08/2004).
"O muro de carga ali recebe minério da região do córrego do
Feijão. O muro visto na foto ainda guarda marcas profundas do acidente
com o trem da MRS que desceu sem freio da Mina do Feijão, que provocou
a baixa de uma SD40E e uma U23C cerca de dois anos atrás"
(Pedro Paulo Rezende, 08/2006).
1925
AO LADO: Acidente na estação de Alberto
Flores, e não Alberto Faria, como está escrito
no artigo (O Estado de S. Paulo, 29/12/1925)
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(Fontes: Michael Silva; Pedro Paulo
Rezende; Gutierrez L. Coelho; O Estado de S. Paulo, 1925; Décio
Lima Jardim e Marcio Cunha Jardim: História e Riquezas do Município
de Brumadinho, Prefeitura Municipal de Brumadinho, 1982; Max Vasconcellos:
Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Guias Levi, 1932-80;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A estação em 29/08/2004. Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação em 2017. Foto Michael Silva |
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Atualização:
02.10.2019
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