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E. F. Central do
Brasil (1918-1975)
RFFSA (1975-1996) |
MELO
FRANCO (antiga ARANHA)
Município de São José
do Paraopeba, MG |
Linha do Paraopeba - km 566,515
(1928) |
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MG-1463 |
Altitude: 735 m |
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Inauguração: 25.06.1918 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolida) |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha do Paraopeba, assim chamada porque durante boa parte de sua
extensão acompanha o rio do mesmo nome, foi construída
em bitola larga, provavelmente para aliviar o tráfego de trens
entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte que até sua abertura
tinha de passar pela zona de mineração da Linha do Centro,
até General Carneiro, onde saía a linha para a capital
mineira. Além disso, até então havia baldeação
para bitola métrica em Burnier, o que dificultava as operações
principalmente dos trens de passageiros entre as duas capitais. A
linha do Paraopeba, saindo da estação de Joaquim Murtinho,
foi aberta até a estação de João Ribeiro
em 1914 e até Belo Horizonte em 1917. Dali a General Carneiro
foi mantida a bitola de métrica no trecho já existente.
Com isso se estabelecia a ligação direta sem baldeações
entre o Rio e Belo Horizonte. O trem de passageiros trafegou por ali
até 1979, quando, depois de uma ou duas tentativas rápidas
de reativação, foi extinto. O movimento de cargueiros
continua intenso até hoje, com a concessionária MRS,
até a estação do Barreiro, próxima a BH,
e depois com a FCA até General Carneiro, agora sim com bitola
mista, métrica e larga. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Melo Franco foi inaugurada em 1918.
A vida não era fácil na época da construção
da linha (1914-1917): "Morei a princípio em rancho
de pau a pique, às margens do Paraopeba, junto à Cachoeira
do Salto. Depois melhor me instalei, linha abaixo. Primeiro no antigo
e belicoso São Gonçalo da Ponte (Belo Vale), mais tarde
no pacífico Aranha (Melo Franco) e finalmente na quase deserta
Várzea da Pantana (Ibirité). (Tínhamos direito
a) proventos (...) e auxílio para aquisição de
montaria (...) e um trabalhador para cuidar do animal e dele fiz,
quanto a meu caso, o meu guarda-costas, naquelas brenhas pouco amistosas
e em geral refratárias à passagem da linha (...) (Victor
Figueira de Freitas, depoimento sem data).
Em 1982, era ela a estação do distrito de Aranha,
pertencente na época a Brumadinho - hoje pertence a
São José do Paraopeba. Aliás, a estação
se chamava Aranha na sua inauguração, mas o nome
foi modificado no mesmo ano pela Central do Brasil para homenagear
Afrânio de Melo Franco, na época Ministro da Viação.
O distrito de Aranha e o local da estação, em
tempos remotos, constituíam o povoado de Jesus Maria José
da Boa Vista do Aranha.
"A plataforma de pedra foi tudo o que restou, alem do telhado
na plataforma oposta. Entrevistei uns locais, gente veterana, mas
ninguém sabe o porque da demolição e nem se lembra de quando
foi" (Gutierrez L. Coelho, 08/2004).
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1926
AO LADO: Acidente próximo
à estação (O
Estado de S. Paulo, 5/1/1926).
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ACIMA: A estação de Melo Franco
e seu pátio, em 1982 (Foto Manoel Monachesi).
(Fontes: Gutierrez L. Coelho; Victor Figueira de Freitas; Manuel
Monachesi; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guia
Levi, 1932-80; Décio Lima Jardim e Marcio Cunha Jardim: História
e Riquezas do Município de Brumadinho, Prefeitura Municipal
de Brumadinho, 1982) |
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A estação em 29/08/2004. Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação do outro lado dos trilhos em 29/08/2004.
Foto Gutierrez L. Coelho |
A destruída cobertura da plataforma em 02/2007. Foto
Alexandre Almeida |
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Atualização:
12.02.2018
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