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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Agostinho Porto
Coelho da Rocha
Belford Roxo
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Central do Brasil (1883-1965)
E. F. Leopoldina (1965-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervias (1997-)
COELHO DA ROCHA (antiga BREJO)
Município de São João de Meriti, RJ
E. F. Rio do Ouro - km 25,621 (1960)   RJ-1265
Altitude: 6 m   Inauguração: 14.09.1929
Uso atual: estação de trens metropolitanos   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1929
 
 
HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Rio do Ouro foi construída para construir e cuidar dos reservatórios e do abastecimento de parte da cidade do Rio de Janeiro e foi aberta ao tráfego de passageiros em 1883. Inicialmente saía do Caju e mais tarde passou a ter como início a estação de Francisco Sá. Depois dessa mudança o seu curso inicial foi alterado e ela passou a acompanhar de muito próximo a linha Auxiliar até a estação de Del Castilho, quando se separavam as linhas. Na estação da Pavuna elas voltavam a se encontrar. O trecho final, até Belford Roxo, era compartilhado com os trens metropolitanos da Auxiliar (depois da Leopoldina) em bitola mista. Em meados dos anos 1960 os trens da Rio de Ouro, ainda a vapor, embora tenham sido feito testes com locomotivas diesel, deixaram de circular. A Rio de Ouro, encampada pela Central do Brasil nos anos 1920, tinha vários ramais e três deles sobreviveram como trens de subúrbio até a mesma época da desativação da linha-tronco: os ramais de Xerém, do Tinguá e de São Pedro (Jaceruba). Parte de sua linha-tronco foi utilizada na construção da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Coelho da Rocha foi inaugurada em setembro de 1929 e foi uma das estações originais da E. F. Rio do Ouro. A estação consta no anuncio publicado em jornais em 16/1/1883, com o nome de Brejo (ver caixa abaixo, de 1883), e também no Guia Geral das E. F. do Brasil, de 1960.

O nome homenageia o proprietário das terras cedidas - Manoel José Coelho da Rocha, dono da fazenda do Brejo - para as linhas e para a tubulação, tendo sido um dos que lutaram pela transformação da E. F. Rio do Ouro em transportadora de passageiros.

A fazenda do Brejo foi posteriormente loteada por seu neto. A estação foi anexada à variante da linha Auxiliar mais tarde e depois à própria Auxiliar.

Funciona até hoje agora com os trens da Supervia. A bitola original métrica da Rio de Ouro já é hoje bitola larga desde a anexação.


NOTA DO AUTOR: Como em diversas estações da E. F. Rio do Ouro, há muitas dúvidas na posição, no nome, na quilometragem e na data de inauguração dessas estações.
1929
AO LADO:
Inauguração da E. F. Rio de Ouro. A linha tronco principal estava praticamente entregue até a estação de Rio de Ouro. exatamente na represa.. Depois vieram alguns ramais e estações intermediárias. Mas seria est a ordem das estações então abertas? Ou ela não está em ordem? Notar yambém que a estação do Brejo, com o nome publicado, foi renomeada como Coelho da Rocha A Provincia de S. Paulo, 16/01/'1883).

1929
AO LADO: A notícia sobre a inauguração - na verdade, a substituição da estação do Brejo, que existia desde 1883 em 14 de setemvro de 1929 (Diario Nacional, 15/9/1929).
ACIMA: A estação no dia de sua inauguração (14 de setembro) em 1929. Nota curiosa: o Sr. Coelho da Rocha estava presente (Revista da Semana, 21/9/1929). ABAIXO: A estação de Coelho da Rocha, possivelmente provisória, em 1953. A estação de 1929 já não existia, sabe-se lá por qual motivo (Última Hora).



ACIMA: Mapa do que teria sido a Estrada de Ferro Rio De Ouro durante sua existência, do final do século XIX até por volta de 1970. A linhas-tronco original e seus ramais nunca conviveram ao mesmo tempo, o que torna obrigatório a existência com praticamente uma cor para cada linha no desenho. A cor roxa escura teria sido a linha-tronco original, ligando Caju a Jaceruba e a linha verde foi construída para mudar o ponto zero de Francisco Sá a Engenho do Mato. No final dos anos 1920, o trecho que ligava o Caju â região de Belfort Roxo foi extinto e substituído por outro percurso, numa época que, por existirem diversas fontes diferentes e conflitantes entre si (Desenho: Eduardo P. Moreira, durante os anos 2010). NOTA IMPORTANTE. As estaçõea de Capivary (que se situava no ramal de Xerém, entre Lamarão e Quilômetro 43 e o ramal de Gairão, que saía de João Pinto, embora apareca neste mapa, não foram por mim encontradas em documentação alguma.
(Fontes: Eduardo P. Moreira; Carlos Latuff; Última Hora; Revista da Semana, 21/9/1919; Arquivo Público do Estado de São Paulo; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação de Coelho da Rocha no dia de sua inauguração em 1929. Revista da Semana, 21/9/1929

Plataforma da estação de Coelho da Rocha nos anos 1950. Ainda linha métrica e Rio de Ouro. Acervo Última Hora, Arquivo Público de São Paulo

A estação de Coelho da Rocha em 07/2003. Foto Carlos Latuff
     
     
Atualização: 09.05.2022
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.